Máscaras
"MÁSCARAS"
"Quantas vezes mais achou que eu pediria para que mostrasse a sua verdadeira face?
Por quanto tempo mais pensou que iria esconder quem é, de fato?
Ainda que as máscaras sejam coloridas, o perfume da verdade sempre exala
Não se pode fugir de si mesmo, da própria essência
Nós somos o que somos e, cedo ou tarde, a farsa cai por terra
Acreditei nas suas doces palavras, no seu jeito manso
Na evolução de uma mente que, no fundo, só exercitava o seu dom teatral
Quantas horas, quantos dias, jogados no abismo do esquecimento!
Palavras sentidas e escritas a caneta, num livro de páginas enumeradas
Mesmo que quisesse, não teria como arrancá-las sem deixar marcas
Um dia, quando a revisão dos textos da minha vida for feita, lá estarão
Dezenas e dezenas delas, incompletas
Sem mais inícios e sem qualquer final".
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Porque na verdade não precisamos nos esconder atrás de mascaras que não nos pertencem.
Nossas mascaras, aquelas intrinsecamente arraigadas em nosso ser interior, já nos são suficientes. Carregar outras, seria por demais exaustivo e trabalhoso.
Não precisamos lançar mão de subterfúgios excussos, para nos safar.
Esta seria uma atitude no mínimo incoerente para com as boas intenções, para não dizer, desonesta e desprezível.
Não precisamos de aparências forjadas em idolatrias vãs ou atitudes emprestadas ao fazer uso dos atos de outrens, utilizando o que não nos pertence, nem em consistência de ego, de personalidade ou de caráter.
Na verdade o que precisamos da forma mais simples e mais clara é sermos apenas quem somos, com todo o arsenal de defeitos e qualidades, com autenticidade nos atos e ações, já que o inusitado, quando se trata de ser e existir em real essência, não existe.
MÁSCARAS
Tolos, loucos, insanos
Fingimos para quem?
Fugimos
Rimos
Tão longe de nós mesmos
Realmente enganamos
Ou somos enganados?
Qual o motivo?
Medo?
Orgulho?
Aparência?
Sei lá
Um dia
Anos
Aonde chegamos?
O que buscamos?
Já louca, despida
Grito
Xingo
Basta!
Calma.
Bem vejamos,
Simples:
Vivamos!
– num abismo de múltiplas máscaras: eu, meus sentimentos e minha vontade. Se cumprimentam, se esbarram, disfarçam.
As vezes usamos máscaras para esconder o que se passa no nosso coração... Não para mostrar ao mundo que somos felizes... Mas para dar uma falsa sensação de bem estar para quem está pertinho da gente... Na busca de que falsas alegrias alegre um triste coração...
Neste mundo de disfarces e máscaras, o mais puro torna-se confuso e fica difícil distinguir o real do trivial, o banal do essencial.
Queria de verdade que as pessoas se amassem mais, que deixassem suas mascaras de hipocrisia em casa antes de sair, que seus sorrisos não fossem forçados e que suas mentes não fossem calibradas pela mídia. Espero que um dia possa se por um fim na alienação da humanidade e que todas as classes sociais possam saber e ter acesso aos mesmos lugares, sem exclusão de Pessoas.
Há muitas máscaras que você pode comprar. Porém a verdadeira beleza está em ter coragem para ser quem você é.
Existem momentos em nossas vidas que somos obrigados a usar máscaras. Máscara de alegria quando a tristeza dilacera o peito, máscara de serenidade quando o desespero se estabelece, máscara de força quando a vontade é de se jogar no chão, máscara de sorriso quando a lágrima rola na alma, máscara de satisfação quando a insatisfação é iminente. São máscaras que põem em nós, ou que nós mesmos somos obrigados a pô-las.
Engana-se quem pensa que o carnaval
é a festa das máscaras e fantasias.
Na verdade é justamente em seus dias
que as verdadeiras faces, ocultadas pela covardia,
são expostas com todos os seus instintos,
excessos, anomalias morais e anseios inconfessos,
mostrando ao mundo a essência pervertida
de quem ao longo do ano regressa ao seu casulo
e adota uma identidade disfarçada!
As vezes nos escondemos por trás de máscaras para não mostrarmos nossa verdadeira feição, com medo do que as pessoas irão falar. Porém essa não é a melhor saída, se nascemos assim deve haver algum propósito.
Mascara
Meu rosto se veste em mascaras.
Hoje estou feliz não só por dentro,
mas a face, a mascara que visto então,
também se mostra feliz.
Amanhã posso estar com a mesma mascara
e por dentro posso estar em cacos
e ninguém vera a verdadeira face,
aquilo que realmente se esconde por traz de um sorriso.
A tristeza que se mostra na mascara não é a mesma que sinto,
sinto sim. Vergonha!
Por não ser verdadeiro a tristeza que os outros veem.
E deixar que eles acreditem
só pra não ser incredo aos sentimentos alheios
A minha mascara apaixonada
é realmente apaixonada, não visto esta mascara por vestir
sou verdadeiro, meu coração não me deixa mentir
mesmo que eu não queira a mascara se muda
e se mostra.
A mascara da decepção, do medo, da raiva...
Talvez eu use todas as mascaras quando estou apaixonado,
mas somente ela é a protagonista.
Acredito que a maioria das pessoas vistam mascaras
pra esconder o que realmente estão sentindo.
Sinto raiva de mim mesmo por ser assim também!
Visto mascara pra sorrir, quando na verdade gostaria de ficar calado,
mascara pra ser simpático. Somente por obrigação
ou seguindo a ocasião que não permite ser diferente.
As vezes não me reconheço em frente ao espelho,
não consigo ver quem realmente sou,
não sei o que é mascara e o que real!
18 – Abril - 2011
Desejo que as máscaras sejam jogadas , que caíam sobre terra, e que se encontre o bem, se veja o belo, o poderoso, o popular, o galã ou a princesa que há dentro de cada ser humano.
Essa tal de beleza interior que fica tão escondida dos olhos.
Ela é a prova viva de que sorrir não significa estar bem. Seus sorrisos eram disfarces. Máscaras. Pra esconder dores. E principalmente a saudade que ela tinha que suportar. Saudade não muito simples. Saudade intensa. Saudade que fazia doer o coração. Saudade de um alguém mais do que especial na vida dela. Para cada sorriso, muitas lágrimas. Mas ao mesmo tempo, ela era forte. Ela não desistia dos seus sonhos. Ela continuava acreditando que ele poderia estar com ela novamente, como antes. Até hoje prossegue em acreditar. Hoje. Amanhã. Sempre.
É Carnaval...
É carnaval!?
Caem as máscaras
Emergem os sonhos
Cessa a agonia...
Vejo pierrots e Colombinas...
Experimento a embriagues
Das utopias.
Encontro-me num mundo
De palhaços e Arlequins...
O céu tocou a terra
E os anjos fizeram-se arautos da
Sobriedade...
Caio por terra. Meus olhos turvam, meus
músculos retesam-se.
De repente, num lampejo de
Razão estou de volta
A realidade;
Esvaio-me em prantos e penso:
Ano que vem tem mais!