Máscaras
Amemos sem máscaras, sem hipocrisia! Não é no dia dos namorados, dia dos pais, dia das mães, dia das crianças, simples títulos impostos pelo capitalismo induzindo/constrangendo a consumir que classificará o quanto de amor sentimos. Podemos presentear sim com coisas materiais, mas para o melhor presente basta o mais simples gesto. Qual a real necessidade da(s) pessoa(s) que você ama?
"MÁSCARAS"
"Quantas vezes mais achou que eu pediria para que mostrasse a sua verdadeira face?
Por quanto tempo mais pensou que iria esconder quem é, de fato?
Ainda que as máscaras sejam coloridas, o perfume da verdade sempre exala
Não se pode fugir de si mesmo, da própria essência
Nós somos o que somos e, cedo ou tarde, a farsa cai por terra
Acreditei nas suas doces palavras, no seu jeito manso
Na evolução de uma mente que, no fundo, só exercitava o seu dom teatral
Quantas horas, quantos dias, jogados no abismo do esquecimento!
Palavras sentidas e escritas a caneta, num livro de páginas enumeradas
Mesmo que quisesse, não teria como arrancá-las sem deixar marcas
Um dia, quando a revisão dos textos da minha vida for feita, lá estarão
Dezenas e dezenas delas, incompletas
Sem mais inícios e sem qualquer final".
Mais em lavinialins.blogspot.com
Porque na verdade não precisamos nos esconder atrás de mascaras que não nos pertencem.
Nossas mascaras, aquelas intrinsecamente arraigadas em nosso ser interior, já nos são suficientes. Carregar outras, seria por demais exaustivo e trabalhoso.
Não precisamos lançar mão de subterfúgios excussos, para nos safar.
Esta seria uma atitude no mínimo incoerente para com as boas intenções, para não dizer, desonesta e desprezível.
Não precisamos de aparências forjadas em idolatrias vãs ou atitudes emprestadas ao fazer uso dos atos de outrens, utilizando o que não nos pertence, nem em consistência de ego, de personalidade ou de caráter.
Na verdade o que precisamos da forma mais simples e mais clara é sermos apenas quem somos, com todo o arsenal de defeitos e qualidades, com autenticidade nos atos e ações, já que o inusitado, quando se trata de ser e existir em real essência, não existe.
As vezes nos escondemos por trás de máscaras para não mostrarmos nossa verdadeira feição, com medo do que as pessoas irão falar. Porém essa não é a melhor saída, se nascemos assim deve haver algum propósito.
Mascara
Meu rosto se veste em mascaras.
Hoje estou feliz não só por dentro,
mas a face, a mascara que visto então,
também se mostra feliz.
Amanhã posso estar com a mesma mascara
e por dentro posso estar em cacos
e ninguém vera a verdadeira face,
aquilo que realmente se esconde por traz de um sorriso.
A tristeza que se mostra na mascara não é a mesma que sinto,
sinto sim. Vergonha!
Por não ser verdadeiro a tristeza que os outros veem.
E deixar que eles acreditem
só pra não ser incredo aos sentimentos alheios
A minha mascara apaixonada
é realmente apaixonada, não visto esta mascara por vestir
sou verdadeiro, meu coração não me deixa mentir
mesmo que eu não queira a mascara se muda
e se mostra.
A mascara da decepção, do medo, da raiva...
Talvez eu use todas as mascaras quando estou apaixonado,
mas somente ela é a protagonista.
Acredito que a maioria das pessoas vistam mascaras
pra esconder o que realmente estão sentindo.
Sinto raiva de mim mesmo por ser assim também!
Visto mascara pra sorrir, quando na verdade gostaria de ficar calado,
mascara pra ser simpático. Somente por obrigação
ou seguindo a ocasião que não permite ser diferente.
As vezes não me reconheço em frente ao espelho,
não consigo ver quem realmente sou,
não sei o que é mascara e o que real!
18 – Abril - 2011
Ninguém vive sem mascaras, importa porém que de vez em quando se fique nú, nem que seja para um banho na alma.
A noite promete, promessas disformes. Promete venenos, remédios amenos. Num jogo de máscaras, com toda sua graça... Amores, Paixões, Tesões & Trapaças!
Halloween no Brasil são as máscaras do nosso cotidiano. E a brincadeira de "doces e travessuras" aqui se chama "Cosme e Damião".
MÁSCARAS
Tolos, loucos, insanos
Fingimos para quem?
Fugimos
Rimos
Tão longe de nós mesmos
Realmente enganamos
Ou somos enganados?
Qual o motivo?
Medo?
Orgulho?
Aparência?
Sei lá
Um dia
Anos
Aonde chegamos?
O que buscamos?
Já louca, despida
Grito
Xingo
Basta!
Calma.
Bem vejamos,
Simples:
Vivamos!
– num abismo de múltiplas máscaras: eu, meus sentimentos e minha vontade. Se cumprimentam, se esbarram, disfarçam.
Desejo que as máscaras sejam jogadas , que caíam sobre terra, e que se encontre o bem, se veja o belo, o poderoso, o popular, o galã ou a princesa que há dentro de cada ser humano.
Essa tal de beleza interior que fica tão escondida dos olhos.
As máscaras formoseiam-me feliz demais para a morte, que é o único estado real e permanente de nossa existência, ou pelo menos, a realidade do nada.
Gosto de máscaras,
sejam negras, brancas ou douradas,
não importa muito a cor para min...
Este é um baile a fantasia,
o salão dos mistérios,
e talvez o maior dos mistérios
seja não haver mistério algum,
mas in-declarado, sem portas escancaradas,
sem asetianos ou templários.
Procure no Egito,
encontrarão as pessoas certas por lá.
Pois eu não cometerei o erro de enforcar
o príncipe no corredor das divagações.
É Carnaval...
É carnaval!?
Caem as máscaras
Emergem os sonhos
Cessa a agonia...
Vejo pierrots e Colombinas...
Experimento a embriagues
Das utopias.
Encontro-me num mundo
De palhaços e Arlequins...
O céu tocou a terra
E os anjos fizeram-se arautos da
Sobriedade...
Caio por terra. Meus olhos turvam, meus
músculos retesam-se.
De repente, num lampejo de
Razão estou de volta
A realidade;
Esvaio-me em prantos e penso:
Ano que vem tem mais!
Você é tão natural é uma coisa que eu vejo positivo em ti, não usa mascaras para mostrar sua verdadeira personalidade.