Máscara
Sua mão álgida tocando na face,
que calma e decência
se fazem sentir,
e lá dentro aos berros, querendo fugir.
E na vontade de ser novo
descontruindo-se.
Se desmanchando,
manchando o outro.
Nutrindo o nocivo
medo das sombras,
igual a uma criança
agonizando.
Em desespero o ciclo volta
a se repetir
já que o que se vê, reflexo nítido
não é, longe de tudo aquilo
que evidencia existir.
Não quero imagens mitificadas sobre mim.
Não quero que amanhã as pessoas se surpreendam
e perguntem com perplexidade: nossa, ele era assim?!
Quero que conheçam de mim o que é verdadeiro.
Quero que possam dizer desde agora:
sim, ele é assim!!
É gente como a gente. E gente não tem perfeição,
mas nem por isso é ruim.
Sobre Bell
Sua graça é um tanto sutil
Não é daquelas que se encontra
Em qualquer loja de suvenil
Aos olhos dos desavisados ela encanta
Seria uma sereia ou ninfa do mar?
Depende da face que irá encontrar
No geral ela é tranquila
Mas não provoque
Não gosta de birras
E se fala em política
Ah!
Ela tem sempre algo para criticar
Sua voz é adorável
A não ser que use o tom grave
Só pra variar
Seus jogos são um tanto cultos
Há quem diz que sejam brutos
Não sabe se apaixonar
Gosta de simplicidade
Mas é menina da cidade
Nasceu para se arriscar
Na fala um tanto precisa
Usa termos desconhecidos
Desenterrados dos livros que leu
Sempre diz que há motivos
Mesmo que não existam
Sabe se defender
Mas as vezes a máscara cai
E ela não sabe o que faz
Se perde de si mesma
A verdade é meio amarga
Uma vez foi magoada
E não soube perdoar
Seu eu é uma máscara
E o que mascara
Até ela já esqueceu
Mentira tem perna curta. Só observando o castelo de areia desmoronar. Nada como o tempo para arrancar as máscaras. Não há mal que dure para sempre. Aqui se faz aqui se paga!
Em época de carnaval é bom não jogar confete nos jogadores de futebol jovens, pois o risco de colocarem uma máscara enorme aumenta muito.
Por que mentimos se o que realmente desejamos é ser compreendidos? Mesmo sabendo disso não nos expomos, usamos uma máscara.
Para aquelas pessoas que dizem que a roupa que elas usam não quer dizer quem são, pois bem, desafio então que experimente andar de forma elegante, e verá a diferença no tratamento que terão, na aproximação de pessoas de bem, nas portas que se abrirão para elas, as que reclamam que só aparecem homem cafajeste, bem vestida e de forma elegante, este tipo de homem não se aproxima mais, da mesma forma o homem que andar com um traje fino, será muito bem recebido aonde for, mas claro, não basta estar elegante por fora e ser uma periguete ou malaco por dentro. Ou seja, um renovo nas atitudes, no modo de tratar as pessoas, ser gentil, educado, manso, inteligente, eficaz no que faz, honrado, que cumpre o que promete, comedido em suas ações, não ser egoísta, portanto ser elegante, não basta um banho de loja, mas de caráter e cidadania e amor ao próximo. Conquiste pelo sorriso, pelo amor e não pela esperteza, máscaras caem facilmente, bom caráter jamais, sorria Deus está com você!
O professor já está humilhado. Arrastado pelos caminhos incertos de todas as metodologias inovadoras, nada dando certo, e sua fama de desmerecido aumentando! Agora, floreada a ideia de usar outra máscara, é bem vinda! Seleção natural: Por último, o mimetismo.
Muitas caras para o espelho, algumas máscaras para a sociedade; quem olha nos meu olhos, vê minha única Verdade!
Existem mulheres lindas naturalmente, encantadoras, brilhantes e simples ... Sim existem... Mas, pense... Se pra ficar bela precisa de mais de uma hora de espelho e uma caixa de coisas coloridas e cremes... Então... Espero que o seu coração pelo menos seja belo e não vaidoso e arrogante... Um pequeno toque de realce com alguns lápis até faz bem, e só, pois a beleza real vem do sorriso, na gratidão, da humildade, simplicidade e do amor verdadeiro que oferece sem nada em troca. De nada adianta uma máscara no rosto e no corpo se a alma é morta e vazia... Seja linda e simples... Isso sim atrai. Interesses geram interesses... Amor gera amor.
Tem quem confunde a vida com um palco de teatro. Esquece quanto tempo dura o carnaval, já que usa máscaras o ano todo. Ignora a existência dos próprios defeitos e vive embriagado das mentiras proferidas pela cegueira do ego.
... somente se nos aceitarmos como somos, até mesmo com nossos defeitos, podemos ser donos da nossa vida. E, para isso, primeiro devemos nos conhecer. Assim, os outros poderão amar a pessoa que realmente somos, e não a máscara que criamos.
Desconheço uma pessoa que conheço. Onde estarás? Encontrar-se-ia na estação do ano que repara, que hiberna, que alimenta o horizonte invisível. Metamorfosiando-se em algo do algo que almeja. Passam-se os dias, vem o vento intrépido sussurrando de mansinho no horizonte. Este horizonte vertical. Ora quente, ora gelado... Era o teor do vento que pairava ali. Um vento seco feito a flor do cacto. Espeta-me, me faz eclodir do rochedo o qual estara. O ponteiro do relógio mostrava-me que já estava em outra dimensão. O horizonte tomou forma, floresceu, bebeu da água dos deuses, virou uma rosa. Mas o desconhecido continua desconhecido. Por fim, desconheço-me!
Procure viver mais a sua vida, não as dos outros ou a que melhor lhe cai bem. As pessoas devem estar com você pelo que você é, e você com elas pelo mesmo motivo.