Máscara
Máscaras
Olha ,pessoas de terno bonito usando uma
Máscara que mascara todas essas más caras
Será que o soldado lembra de todos projéteis que ele dispara?
Pode ter certeza,que quem levou lembra
No meio de meus pensamentos,ilusões,ansiedade há uma auto-critica
Que martelam em minha mente várias idéias cítricas
Minha mente é fonte de várias imagens borradas e assimétricas
Eu gosto dela ela é um tanto...Excêntrica
Acho que eu me julgo demais, há piores ,ou me atrevo a dizer que há idênticas
O que mascara a corrupção, o atraso, a precariedade é a mentira, a escravidão e as festas. Haja oferta de cargos, pão e circo para comprar a tudo e todos...
Se deprimir é cansar da máscara. É destruir o falso ser que se apossa do verdadeiro ser que é o corpo. Deprimir-se é atacar instintivamente as personas criadas no corpo através das repressões e opressões. A depressão é o contra ataque final. Se as personas vencerem o indivíduo morre. Quando ele se mata são as personas que o mataram. Quando ele resiste então sua depressão se torna o si mesmo, anárquico, rebelde e hostil a tudo que se mova contra seu corpo e tudo que há nele.
Há um preço para o Espírito vencer o Eu (Ego Inferior, a persona, a máscara egóica). É um preço terrível, o sujeito será odiado e incompreendido pelo resto da Eternidade. Sente-se a solidão mais terrível do Universo, mesmo quando se está acompanhado.Ninguém compreenderá uma pessoa cujo Espírito libertou-se e tornou até o corpo espiritualizado. Não pensem que o Espírito Liberado é mansinho, isso de mansuetude é com a alma e a alma não é o Espírito. O Espírito é forte, quer destruir. Violência e força, o lema do Espírito... Mas não é uma violência gratuita, não é uma força idiota. Os idiotas não o compreendem, são rasos demais para compreender a profundeza pelágica do Espírito.O Espírito é um Super-Homem. O Espírito é um raio, um raio humano fulminante, é o raio fulminante da sabedoria. Raio da minha sabedoria fulmina-os!
As pessoas se sentem diminuidas com a verdade de serem elas mesmas. Se escondem por trás das máscaras da mentira, fogem da própria consciência, proferem em falso e deturpam a realidade. O coitadismo não é protagonista na vida, é preciso muito mais para viver de verdade.
Pode até parecer que não tenho medo, mas tudo isso é uma máscara de durona. Por dentro só eu sei das noites mal dormidas e de pensamentos inquietantes! No fundo todos somos iguais, com disfarces diferentes.
As Sete Aberrações
III - A Máscara
Ele não veio com uma provação, não veio vestido de horror. Ele sequer veio, na verdade. Já estava lá. Na escuridão profunda de meu quarto, seu rosto parecia flutuar no nada, pálido, com um sorriso discreto e fechado. O encarei como me encarava. Fiquei assustado e confuso com aquilo, não se aproximava, não proferia qualquer palavra, apenas sorria, com um sorriso aparentemente falso, até mesmo perturbador.
Os minutos estenderam-se dessa forma. Devo ter parado de me preocupar, devo ter me acostumado ou perdido o interesse de saber o que aquela criatura queria, ficando ali, não fazendo nada a não ser observar fixamente.
Minhas pálpebras começaram a pesar, enquanto dava longas piscadas de sono graças às noites mal dormidas. Meus olhos começaram a se fechar definitivamente, minha visão se embaralhando lentamente, então, algo chamou minha atenção, o suficiente para me tirar daquele transe de sonolência: um soluço surpreso, quase assustado, veio daquele rosto flutuante, que por sua vez, finalmente movera-se um pouco em minha direção, abandonando o falso sorriso e adotando uma expressão de surpresa, como se observasse ainda mais atentamente agora.
Assim ficou mais do que claro, que não deveria dormir, ainda havia algo que deveria fazer, talvez, fosse eu quem deveria tomar a palavra?
A criatura retomou o falso sorriso, enquanto me dava conta de que sequer havia tentado dialogar. Observei mais atentamente aquele rosto. Sua expressão não era tão incomum a meu ver.
Pensei em todas as vezes que sorri, para não demonstrar fraqueza, ou não preocupar meus amigos, familiares, a pessoa amada, ainda que, tudo que mais precisava, íntima e secretamente desejava, era que alguém se preocupasse o suficiente para perceber o péssimo ator que eu era. Nossa... E que péssimo ator eu era. Definitivamente, você não é estranho a mim. Finalmente, decidi quebrar o silêncio:
"Está tudo bem?" Perguntei, enquanto ainda encarava a aberração nos olhos.
Aquela expressão tornou-se, de um sorriso falso, a mais uma vez uma expressão de espanto, surpresa, seguido de lágrimas banhando a pálida face, que adotou mais uma vez um sorriso, dessa vez, o mais sincero que já havia visto. A face de repente começou a virar-se no ar, ficando de costas, revelando-se ser, de fato, apenas uma máscara.
Tal máscara arremessou-se em meu rosto, não me dando tempo de esquivar, ou ter qualquer reação, então, uma vez vestida, tudo se tornou escuridão. Após o som de quatro badalares, uma voz ecoa naquele vasto, infinito nada:
"Torna-te tão abominável, quando vestes tua máscara, desejando que a tirem por você. Tu suprimes vosso ser, vossa cruz, vossa dor, enquanto desejas incessante que alguém perceba tua angústia e lembre de ti. Esqueces, criança, que vós não sois únicos, ao mesmo tempo que tão diferentes, todo ser humano leva teus próprios pesos, escondendo-os atrás de máscaras ou clamando por ajuda, que seja, mas torna-te aquilo que abomina, quando não se importa o bastante para olhar além de vossa máscara e lembrar que não és o único a estar sofrendo, coloca-te em papel de vítima e não ousa tentar ser herói.
“Hoje, tu passas em meu teste, pequena criatura de problemas finitos, mas, todos os dias, assim como os outros, tu falhas, ao passar por tantas máscaras e sequer percebê-las".
Sentei-me puxando o ar para meus pulmões com todas as forças que tinha. Estava soado, tremendo, tenso. Tal lição fora necessária, mas ainda, chocante, chocante o suficiente para mais uma vez lembrar-me de quão abominável sou, de como tudo que vinha sendo desprezível a meus olhos, também habitava dentro de mim. Percebi finalmente, quão grande aberração eu mesmo vinha a ser.
É só uma máscara, uma espécie de mecanismo de defesa; Eu tenho coração! O sorriso nem sempre diz que estou feliz! Mas quem se interessa por aquilo que não se pode ver!!? Protesto! Não aceito! Mas quem sou eu!? Imperceptível em meio a multidão... Esse é o meu grito, eu tenho coração!!
É muito triste ver as pessoas usarem máscara para tampar a boca e o nariz e não fazerem nada com o que os olhos veem.
Poluir… despoluir… desmascarar…
Quando esta pandemia, em nós, passar;
Pra podermos máscara dispensar;
Vamos em nossa Terra mais pensar;
Vamos tratar do nela respirar!
Tratemos de: as empresas adaptar;
Para podermos voltar a ver tal;
Tão visto agora, num ar natural;
Por das tais, poluir; em tal não estar!
Vamos tentar lembrar, o visto agora;
Que esta nossa linda mãe natureza;
Tão teve, para a nós todos brindar!...
Pra que o limpar, qua a mesma tanto adora;
Nos possa demonstrar toda a beleza;
Que tem, sem máscara em: todo o lugar.
Com esperança;
Tem gente que mesmo diante da pandemia não precisa usar máscara, pois já nasceram com ela! Hipócritas!
Estou aqui mais uma vez desenhando a máscara do sorriso, para que ninguém se incomode com a minha tristeza e nem julgue a minha dor. Para que não vejam as minhas lágrimas escorrerem, estou deixando que elas escorram pelo meu coração e pela minha alma. Dói muito mais, mas ninguém vai fingir se importar e depois ir embora, porque é sempre assim que acontece e acabo acumulando mais uma tristeza para o meu pobre coração tentar curar… E acontece que ele não é médico.
Essa pandêmia me transformou em um bandido
Tô me sentindo um bandido
De máscara como se eu fosse assaltar
Tô em prisao domiciliar
Não pode sair ,só um banho de sol rápido e voltar.
E minha mulher parece que é de outra facção,e quer colocar pânico.
Parece que eu Tô no seguro na ,pois corro o risco de morrer de covid19, pois sou do grupo de risco.