Máscara
Mascaras me sufocam, eu kero ser eu minha rainha. A mascara me oculta da poesia, bloqueia o meu ser natural, poe em oculto o quao voce me faz feliz. Porque sacrificar elogiar te aos olhos do mundo minha rainha, se a cada manha que nasco te venero, e a cada noite que morro ao teu lado vale a pena. Quantas vidas perdi e ganhei-as na esperanca de um dia te viver mais uma vez.
Desde cedo nos é dado a 'máscara padrão' para que possam nos reconhecer pelo nosso 'não rosto'. Certo. Mas daí a querer que encontremos a felicidade na máscara já é demais! Toda nossa alegria está justamente em tirá-la! As máscaras não podem rir! As máscaras estão mortas! Pobre daquele que encontra a razão de sua existência no uso deste - útil - mas mórbido objeto...
Cafajeste sempre se faz de gentil e amoroso no começo, mas sua máscara logo cai! Sua maneira
Imbecil de ser.
Você quebrou minha máscara
A qual escondia um pequeno monstro
De lágrimas violentas e pele machucada
O qual sempre tentei esconder de você
Mesmo assim, não satisfeito com minha atuação
Você foi curioso, indo mais a fundo
Você não sabia que lá não era como imagina
Não pensava que poderia te assustar tanto
Você nunca vai entender
Como o veneno daquela flor
Poderia te machucar tanto
Você nunca vai entender
Como algo tão belo e delicado
Pode ser tão frio e cruel
Mesmo que tente entender
Devo lhe alertar perigo
Tudo tem um preço
Eu tenho meus espinhos
Tão afiados como uma lâmina
Tão mortais como veneno
Um coração cortado em pedaços
Não tente se aproximar
Não tente me tocar
Meus espinhos podem te machucar
Apenas observar e entender
Como o homem fez de uma flor
Uma armadilha tão letal
olhe para mascara que cobre meu rosto...
nos tormentos que carrego,
sonhos que abandonei no sentimento que deixei,
para sinta que realmente senti com tua palavras,
murmuro meus sentimentos na escuridão...
porque me deixou assim dessa forma?
meu sangue escorre em sonhos perdidos...
deixo um reflexo num espelho perdido no tempo.
que gosto tem a razão?
reflito em lagrimas sem compreensão!
sisma de algo simplesmente mórbido...
rir por ser um tolo!
por demonstrar amor!
cobro meu rosto na solidão...
tento buscar palavras na escuridão.
Hipócrita
Hipocrisia é a fantasia de uma máscara que:
Concorda para depois apunhalar
Beija quando odeia
Chora quando não sente dor
Abraça quando não sente amor
tire sua mascara sinta o gosto de sangue,
sinta gosto dessa vida num noite
que seja morta, pois tenho fome
olhe para eles que pensam dessa vida
tantos valores acabam mortos...
tudo fonte de prazer sinta na carne
tua pele queima de prazer,
digo que alma é livre teu corpo aprisionado,
sinta gosto da liberdade...
Arranque sua máscara!
Viva a totalidade!
A superficialidade
exige mais energia
do que você possui.
Não tome atalhos,
eles retardam sua felicidade.
Quase sempre ou sempre,
os atalhos levam à ilusão.
Calma! A Felicidade
não é um ponto de chegada.
A Felicidade é uma conquista
que se adquire durante a caminhada.
Quando for brincar...
Cante... Dance.... Divirta-se.
Não leve e não traga arrependimento!
Leve a responsabilidade.
Leve a alegria!
Traga a Paz!
Traga a sobriedade!
Quem parte arrependido
já vai pensando em pecar!
Seja sadio!
Não peque!
Celebre!
Busque o equilíbrio,
A receita é simples:
Viva!
Seja Feliz!
Ame!
"Ele é só um cara
Que usa uma máscara
Porque a covardia?
Seja claro como o dia
Fale intenso, mas fale sério
Não a necessidade de mistério
Você vive em uma ponta e eu em outra
Você é um pássaro e eu onça
Porque o medo?
Se você diz não ter segredos
O tempo passa, tic-tac
Para pedir perdão talvez seja tarde
Um pássaro precisa de ninho
E uma onça traçar seu caminho
Quando algo nasce para dar errado
Nem sempre vence o coração bravo
A vida é cheia de ilusões
Não ha como viver sem partir corações
Ele é só um cara
E eu, eu sou maravilhosa!"
(...)Arrumo esta máscara a um canto. Hoje renuncio a tudo. Entrego-me a mim, desisto e deixo de fingir que estou bem. Cedo às lágrimas que querem cair e ando a tentar travar. Desisto, suspendo esta máscara por esta noite e arrumo-a a um canto. Olho para ela, e até ela me diz que esta noite prefere ficar arrumada a um canto. Então consinto a mim mesma que a água salgada acumulada há dias me banhe o rosto. Abstraio-me de tudo. Hoje autorizo que a dor fique aqui. Talvez precise dela para crescer mais um pouco, ou me elevar e reconstruir ainda mais. (...)