Marte
Quem dera eu buscar em Marte
a solidão negada aqui
uma paz, um Sossêgo
um refúgio, um desterro
um abrigo, apreço
Qual não tenho eu cá.
Bonitinho, deixa eu te falar uma coisa: me esquece!!!
Vai ver se eu estou na esquina, em Marte ou qualquer outra parte do mundo.
Para de querer colar em mim que eu não to a fim!
A fila já andou e eu não to nem mais ai pra você. Tenta me esquecer!
Passou o tempo em que eu te dava mole e você só me esnobava.
Essa coisa de correr atrás depois que perde, se fazendo de apaixonado, de arrependido, fala sério: pode rolar com qualquer uma, menos comigo!
Eu sei que to linda e arrasando e você anda ba-ban-do, mas a vida é assim mesmo, meu bem, agora que você quer...não tem!
Me desculpa se a minha fofurice não sabe ser delicadinha pra te falar isso sem ser assim, na lata, mas de boa: voa!
Beijinhos!
Nenhum movimento
Eu não quero o meu nome
Em nenhuma rua,
Eu não quero ir a lua ou a marte,
Eu não quero ir a nenhuma parte,
Não quero fazer nenhuma revolução,
Não quero fazer parte
De nenhum movimento,
Não quero saber de sem terra,
Apartheid, klu, klux, klan...
Eu não quero saber de greve,
Da queda da bolsa, do islã,
Ou do afã de qualquer religião ou mito
Maomé já foi pra montanha,
Jesus Cristo mostrou seu amor
E os filhos de Gandhi não ficarão órfãos
John deu a chance que a paz pedia...
E eu só quero fazer poesia...
Tadeu Memória
Eu quero tomar do mel das vacas, daquelas luas de marte, estabilizar. Pisar em terra, sem infarte. Igor Brito Leão
Não há limites entre a lua e o mar
o céu e as nuvens
a Terra e Marte
Saturno e Júpiter
Não há limites
entre o brilho das estrelas
e o por do sol
não há limites entre a pureza do destino
e a mais pura beleza de um girassol.
Não há fronteiras e limites a serem seguidos
ou até mesmo rumores e sussurros a serem ouvidos
Não há eco entre um posso distante
e a alma mais pura e plena de um pobre viajante
Não há diferença entre as lagrimas de uma criança
e o sorriso pleno e profundo de um casal no altar ao trocar as alianças
Não há razões para chorar,sofrer,
há apenas mais de uma razão para viver
Não há frustração entre as andorinhas
Não há tristeza entre uma cozinheira e uma cozinha
Nesse mundo o que nos move é a esperança
é o nosso puro e pleno sorriso de uma criança.
Simplesmente o que nos basta é acreditar,crer,ter confiança,é viver
sentir,ouvir,e acima de tudo sorrir!
Só tu a marte
As pessoas não compreendem ou talvez só não queiram entender, que esse jeito sem muito jeito é meu de ser, que eu também amo sem muito expressar. Às vezes sou como um disco furado, que as pessoas parecem gostar de por pra tocar, sem pensar que já foi muito arranhado. Que essa é minha forma, não da pra consertar. Eu tento não me importar, ao menos faço o possível pelo não que cabe nisso...
Alguns questionam meu jeito de sorrir, meu jeito de abraçar, até de amar, parecem buscar resposta em tudo e em todos, questionam até a vírgula de um ponto final, que num todo é final. Eu não peço muito, na verdade pouco peço, costumo aceitar o que vem e como são, não costumo cobrar o que não tem, nunca fez meu estilo, eu só costumo a determinar o que faz bem sem modificar ou reciclar ninguém.
Eu sempre fui à pessoa tranquila que guarda as lembranças e põe numa caixinha, que escuta músicas antigas e melodiosas, tem o costume de ficar só olhando o tudo e o nada, do nada por tudo e por nada.
Há quem diga que já fui muito benévola e devaneadora, uma hora isso ia mudar. Em razão eu mudei um pouco, eu precisava. Tente entender que eu entendi, que nem sempre os dias serão ensolarados, às vezes a tempestade constante esfria mais rápido, e a gente só busca abrigo, refúgio para não se congelar por completo, você não sabe a inquietação que eu tive para manter a chama acesa, a aflição que milhares de pessoas têm para não deixar alguém morrer dentro de si, e esse alguém é a si mesmo, o quanto aperta conter a dor, ser molhado sob a coberta sem entender.
Seria pedir demais que me entenda? Eu imagino que sim, a vida nos criou de formas diferentes, nos fez forte de formas diferentes, eu sei. Mas lembre-se, é lindo seu jeito de amar, se importar, demostrar, não se permita mudar pelo vento frio, às vezes ele é refrescante num dia de sol.
Contudo entenda eu não sou mais assim isso já passou dentro de mim, quem sabe um dia eu volte a ser aquela menina com sorriso largo, que recebe com abraço que colhe as flores e te leva entre os braços, sem medo de parecer cafona ou antiquada porque também escreve e manda carta.
Talvez eu retorne um dia, pouco sei que provável e isso assusta eu hoje ser um sorriso contido, um abraço retraído e um te amo me importando. Eu sei, não é o que você busca, todavia seja o que alguém um dia vai encontrar. É difícil compreender alguém tão sonhadora e tão realista. O tempo me ensinou desta maneira o será, aqui, lá, cá em outra vida, será feliz.
Ate lá a gente rega, aduba, apara para as flores sejam azuis ou da cor que você mais gostar. Mas se não forem, entenda não dependia de você. Ninguém controla a chuva, o sol, o tempo ou o vendaval. Ninguém controla o jeito de ser, assim o tempo me fez ser. Eu tentei manter a radiação o sol, mas não deu e assim se deu, nasceu ou refloresceu uma flor azul mar-marinho como a marte que eu vivo a sonhar, como o azul infinito do universo que ela parti a viajar.
"" Por ficar alheio à passagem do tempo
o oceano é casa de não voltar
marte ou morro, tanto faz
matar ou morrer jamais
a cela fica vazia no pensamento
mas na verdade lá estou
preso a uma condenação (sem provas)
como aquele que falta um dedo na mão
o meu epitáfio será o mundo, pela liberdade que escolhi não viver
leia-se onde puder
no vento passeia o poeta
mas preso porque ama uma mulher...
(De Tarantino a Brecht, eu em Amsterdã você em Marte)
Eu não poderia lhe expor a dramaturgia de minha vida
Bela senhorita
Creio que não compreenderia
O que é de fato uma lástima
É que seria como expor um filme francês
A alguém tão habituado
Ao business americano burguês
Não sei se compreende a metonímia
Não se ofenda
viva a cena, nos mínimos detalhes
dance não pare
dance não pare...
Seria como usar uma lupa
Pra ler um texto em alemão
Com uma tarja de censura
Por conter dialeto de baixo calão
Não tente entender
Não é para tal
Se a arte imita a vida
É a vida imita a arte
Apenas sinta querida
A ópera que é nossa vida
Alcançando seu ápice
mas se não consegue sentir...
Eu não poderei lhe expor a dramaturgia de minha vida
Bela senhorita
Creio que não compreenderia
O que é de fato uma lástima
É que seria como expor um filme francês
A alguém tão habituado
Ao business americano burguês
Não sei se compreende a metonímia
Não se ofenda
viva a cena, nos mínimos detalhes
dance não pare
dance não pare...
Sinta a vida e não pare
Ame, e não pare...
INTERESTELAR
Nos da terra, estamos indo pra marte...
Exceto eu é claro! Se eu não posso,
passar com os meus passos, então passe.
Quem dirá, quem diria, quem dera!
Eu sair desse impasse...
Todavia o tempo, quando passa, me bate.
Estão fazendo guerra, e eu... Eu não tenho
culpa nem uma dessa estupidez estranha,
mas nesse telha de aranha, que queira, que
não queira, vou pagando tudo, que tenho,
e mesmo assim, se eu não pagar imposto,
nesse mundo, nada é meu, nada é seu.
Estão fazendo guerra, e eu que nunca tive
arma, nem nunca treinei para isso...
Terei que lutar pra ganhar, talvez medalha
porque vida... Eu nunca tive, nunca terei
e talvez, nem tenho.
Não sou dono de nada, e para esse
embaralhado baralho, pago imposto, tachas
aluguel, pedágio das minhas estradas pagas
... Pago, luz água, IPTU da minha casa
pago tudo que me cerca e até o rodar desse
meu carro, eu pago, pago com o soado
grosso do soldo do meu trabalho.
Antonio Montes
a morte ensina o que em vida não conseguimos por medo, desapegar, a matéria, ou a alguém, a marte não é inimiga, e opostamente a vida? ou faz parte dela? se faz parte à vida não vive sem a morte e vice e versa. toda divisão, isso sim, seria bom? toda união independente de não ser o que, não deve ser bom? o que quero falar afinal é que A Morte me ensinou a dar valor a Vida! já um passo dado!
SE ACABOU
Ele foi de tal enfarte
ou na parada cerebral...
AVC levou a marte
em nave estomacal.
Dor no peito, de jeito
circulação toda tona
pressão e seus trejeito
futuro que te arromba.
A noite te foi insônia
manipulada cafeína
fantasmas e suas sombras
ao amanhã desanima.
E esse colesterol...
com a banha que arranha
saúde em bi menor
o coveiro faz barganha.
Antonio Montes
O astro rei com todos os seus planetas, cometas, asteroides ,terra, marte, vênus, netúnos e urânos foi se apaixonar justo por ela que o despreza e o deixa esperar.
Acontece que o sol não se conformou foi pedir ao vento para lhe ajudar mas o vento nem se quer parou pois não tinha tempo para conversar, o sol sem saber mais o que fazer, tanto amor pra dar e começou a chorar e a derreter, começou a chover, e a molhar e a escurecer.
Castelos de areia
Montanhas na Lua
...ou em Marte
Todas feitas de açúcar
Em algum lugar
Um lugar onde ainda não fui
Destarte, somente as areias
mas sem os castelos
Um sorriso amarelo
Naquele eterno jeito triste de viver
As alegrias esperadas
Trazem sempre
Outras tristezas
E poucas risadas
Marte está tão distante...
A vida segue adiante
Ainda resta sonhar-te
Sexta-feira choveu
Todo mundo que eu vi
Se molhou
Menos eu.
Edson Ricardo Paiva