Marte
Arte inteira nada à parte
Me completou, Meu baluarte
Sou daqui não sou de marte
A saudade logo parte
a morte ensina o que em vida não conseguimos por medo, desapegar, a matéria, ou a alguém, a marte não é inimiga, e opostamente a vida? ou faz parte dela? se faz parte à vida não vive sem a morte e vice e versa. toda divisão, isso sim, seria bom? toda união independente de não ser o que, não deve ser bom? o que quero falar afinal é que A Morte me ensinou a dar valor a Vida! já um passo dado!
SE ACABOU
Ele foi de tal enfarte
ou na parada cerebral...
AVC levou a marte
em nave estomacal.
Dor no peito, de jeito
circulação toda tona
pressão e seus trejeito
futuro que te arromba.
A noite te foi insônia
manipulada cafeína
fantasmas e suas sombras
ao amanhã desanima.
E esse colesterol...
com a banha que arranha
saúde em bi menor
o coveiro faz barganha.
Antonio Montes
O astro rei com todos os seus planetas, cometas, asteroides ,terra, marte, vênus, netúnos e urânos foi se apaixonar justo por ela que o despreza e o deixa esperar.
Acontece que o sol não se conformou foi pedir ao vento para lhe ajudar mas o vento nem se quer parou pois não tinha tempo para conversar, o sol sem saber mais o que fazer, tanto amor pra dar e começou a chorar e a derreter, começou a chover, e a molhar e a escurecer.
— Na noite passada, conheci uma garota de Marte. Acredita que ela queria ser amada? Pobre garota, não parou para perceber que na terra o amor foi instinto e sentimentos verdadeiros estão em total escassez. Doce menina alien, tente viajar um pouco mais pela galáxia e conhecer novos planetas, quem sabe dê a sorte de encontra-lo em um horizonte mais distante. Garota de Marte, guarde sua capacidade de amar com cuidado, há terráqueos capazes de te arrancar essa capacidade da forma mais cruel possível.
— Lanny Ferreira
O engraçado é que eu gosto de coisas impossíveis. Tantos lugares e eu querendo marte, tantas pessoas e eu querendo você
(De Tarantino a Brecht, eu em Amsterdã você em Marte)
Eu não poderia lhe expor a dramaturgia de minha vida
Bela senhorita
Creio que não compreenderia
O que é de fato uma lástima
É que seria como expor um filme francês
A alguém tão habituado
Ao business americano burguês
Não sei se compreende a metonímia
Não se ofenda
viva a cena, nos mínimos detalhes
dance não pare
dance não pare...
Seria como usar uma lupa
Pra ler um texto em alemão
Com uma tarja de censura
Por conter dialeto de baixo calão
Não tente entender
Não é para tal
Se a arte imita a vida
É a vida imita a arte
Apenas sinta querida
A ópera que é nossa vida
Alcançando seu ápice
mas se não consegue sentir...
Eu não poderei lhe expor a dramaturgia de minha vida
Bela senhorita
Creio que não compreenderia
O que é de fato uma lástima
É que seria como expor um filme francês
A alguém tão habituado
Ao business americano burguês
Não sei se compreende a metonímia
Não se ofenda
viva a cena, nos mínimos detalhes
dance não pare
dance não pare...
Sinta a vida e não pare
Ame, e não pare...
eu poderia te dar a lua, más a lua não consigo pegar.
eu poderia te dar marte, marte não da.
mas meu coração sim, posso dar, vc quer?
Se eu sugerir que entre a Terra e Marte há um pote de chá chinês girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, ninguém seria capaz de refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o pote de chá é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se afirmasse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice. Entretanto, se a existência de tal pote de chá fosse afirmada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todo domingo e instilada nas mentes das crianças na escola, a hesitação de crer em sua existência seria sinal de excentricidade e levaria o cético às atenções de um psiquiatra, numa época esclarecida, ou às atenções de um inquisidor, numa época passada.
INTERESTELAR
Nos da terra, estamos indo pra marte...
Exceto eu é claro! Se eu não posso,
passar com os meus passos, então passe.
Quem dirá, quem diria, quem dera!
Eu sair desse impasse...
Todavia o tempo, quando passa, me bate.
Estão fazendo guerra, e eu... Eu não tenho
culpa nem uma dessa estupidez estranha,
mas nesse telha de aranha, que queira, que
não queira, vou pagando tudo, que tenho,
e mesmo assim, se eu não pagar imposto,
nesse mundo, nada é meu, nada é seu.
Estão fazendo guerra, e eu que nunca tive
arma, nem nunca treinei para isso...
Terei que lutar pra ganhar, talvez medalha
porque vida... Eu nunca tive, nunca terei
e talvez, nem tenho.
Não sou dono de nada, e para esse
embaralhado baralho, pago imposto, tachas
aluguel, pedágio das minhas estradas pagas
... Pago, luz água, IPTU da minha casa
pago tudo que me cerca e até o rodar desse
meu carro, eu pago, pago com o soado
grosso do soldo do meu trabalho.
Antonio Montes
Castelos de areia
Montanhas na Lua
...ou em Marte
Todas feitas de açúcar
Em algum lugar
Um lugar onde ainda não fui
Destarte, somente as areias
mas sem os castelos
Um sorriso amarelo
Naquele eterno jeito triste de viver
As alegrias esperadas
Trazem sempre
Outras tristezas
E poucas risadas
Marte está tão distante...
A vida segue adiante
Ainda resta sonhar-te
Sexta-feira choveu
Todo mundo que eu vi
Se molhou
Menos eu.
Edson Ricardo Paiva
Gostaria de continuar a amá-la...
Mas, vou a Marte para sempre...
Não me espere, pois pronta está a mala!
Pedro Marcos
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