Mario Quintana fim e Começo
Mais um fim de ano, mais um começo de ano, mais roupas, mais comidas, mais gastos, mais famílias e sempre mais, mais e mais... Até quando viveremos na mesmice dos fins de ano?
Vá para o seu lugar de refúgio sem pressa. No começo pode ser difícil. Sua mente vai estar tão acelerada que você vai ter dificuldade em se concentrar. Mas com o passar do tempo, se você se entregar a esse hábito com frequência, sua mente vai ficar menos ansiosa. Deus vai se manifestar e, no silêncio da alma, você vai perceber toda a força de Sua presença. Com ela virão clareza e transformação, decisão e poder de mudança. Sua vida será iluminada por uma luz que você não conhecia e sua alma acariciada por um amor que você não previa.
Sem limites.
Me jogando de cabeça...
Começo a viajar numa estrada que o limite ainda não se compara...
O gosto amargo de uma música vai tocando...
Aumento o volume para não me desconcentrar....
Pneus calibrados....
Automóvel revisado....
Acelero rumo ao desconhecido...
Junto as tralhas....
A garrafa de café vai como companheira....
Dando-me prazer nessa aventurosa ilusão....
Inexplicaveis paisagens...
No horizonte...
Vou fitando o meu destino...
Onde tudo que vejo...
É um lugar que ainda não conheço....
O sono bate...
Um golinho de café para rebater....
E passo o dia com os pés.....
Acelerando sem piedade....
De repente....
Um impacto em meu pensamento....
Respiro fundo....
Sinto uma sensação com o infinito....
A alma vai gritando junto ao som em alto volume....
A voz se cala,
E na estrada me mejo á naufragar....
Nesse paraíso grifal...
Sinto-me impossibilito evitar...
Num queima roupa absoluto...
Sinto um tiro em minha face....
Que vai rasgando meus instintos e me sangrando...
Penso somente....
Que brutalidade é essa...
Quê até o meu poema chora...
Nessa estrada longa de linhas retas e tortuosas..
Em cada amanhecer...
É um sangramento que não quer...
Se estancar....
Autor :Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Com Deus como testemunha
Nunca estive tão bem
Saltando no amor
Fogo queimando na madeira seca
Começou como nada
Agora é ouro
E é tudo sobre você
Eu te tentei. Juro que tentei não entregar o meu coração, mas desde o começo ele já era todo seu. Sinto muito que não tenha dado certo, talvez não era pra ser, ou talvez eu não tenha lutado o suficiente por nós dois. Mas uma coisa eu prometo, aqui em silêncio, jamais vou esquecer nada do que a gente viveu. Esse foi o amor mais sincero e o presente mais belo que a vida me deu.
Começo deixando minhas
Heranças póstumas
Para aquela, que foi!
minha companheira e companhia
De todos os dias, momentos
Segredos, dores e amores compartilhados.
Para seus, olhos tristes.
Deixo minhas risadas
Aos teus, carinhos
Deixo o frio frescor da minha saudades
A sua pele deixarei meu, espírito
Minhas camisas deixo para suas,
noites de frio.
A suas lágrimas deixo para
Que o tempo as cure
Pois, ao meu, amor deixei o luto.
(...)Às vezes tudo é assim - antes do começo eu já vejo um fim. Não sei bem o porque mas às vezes eu sei o que você sente mesmo quando eu já nem sei realmente o que eu mesmo sinto.
Areia
O sono é infinito
Quando o belo
Cai.
O começo termina,
Na pata da doce menina
Cai
Em verdes pastos
Vagueio, pensando...
No Pensar
Me acalento
Ao andar nas caudas
A pulsar
em um Doce arrepiar
De verde se vai
Faz trigo, no deitar
Cores quentes ao sonhar
Em nove pontas
A pulsar
Pra parar no fim
E, ainda sim
Se amar
E em dunas
Se trancar
No pleno sonhar.
Aurora N. Serra de Mendonça
" Tempo passa e começo a refletir, chego a uma conclusão. Deus sempre esteve ali ao meu lado, mas eu não enxerguei..
Mas hoje cada minuto que passo aqui na Terra, cada passo da minha vida.
Eu sei e tenho certeza que os Anjos de Deus, ali estão, me disciplinando"
Obrigado Deus
devagar abro a varanda e sento no sofá
pego a garrafa
e as estrelas começo a observar
e as mesmas me vejo a traçar
traço bem devagar
as linhas do teu sorriso e olhar
e me vejo a sonhar
esperando que esses finos traços
me levem a teu abraço
Seria o ponto final na verdade um começo?
Talvez a liberdade venha depois do ponto final.
Não falo da morte, mas sim da vida.
"Eu te li do começo ao fim, e você passou a ser meu livro preferido.
Aquele que você lê tanto, tanto... que as folhas ficam amarelas."
Minha escrita entra em estagnação, paro de materializar minhas reflexões, começo a acreditar que devo construir meu futuro no alicerce que minha cabeça nunca quis, meu mundo nunca vai passar de desconhecido, minha casa não vai poder ser construida sobre ele...viajo...troco de espaço...me sinto deslocada, embora eu me comufle agindo como nativo...penso no porque da mudança, e finjo que nunca cheguei a resposta e ao motivo dela...começo a analisar meus novos colegas junto ao meu espelho, e me questiono do porque somos quem somos...e estou pensando ate agora...vivemos em uma pocilga e ainda temos coragem de rolar na lama...com a mesma satisfação de quando éramos crianças ao brincar de subir ao morro, só para poder desce-lo...