Mario Quintana fim e Começo
No fim das contas nunca fará diferença os tempos se ainda no fim serem reféns de um materialismo para se viver o pós intitulado... Do mesmo jeito que mentalizar um ideal e ser realizado para definir diferenças em um fim pré determinado;
No fim das contas o começo sempre será o fim de cada começo em um algoritmo infinito.
O fim da vida nos ensina oque?...
Ensina que a vida é muito mais do que se manter vivo.
O fim nos ensina que a vida bem vivida é aquela onde o amor está no centro de todas as coisas.
Temos que viver cada momento especial porque o tempo não volta oque volta são as lembranças...
O fim nos ensina a aproveitar, começo,meio e fim.
O melhor da vida não é o início! Mas o processo!
O melhor da vida não será o começo, mas o fim!
O melhor da vida será viver e deixar que o processo mostre quem chegará no fim!
(Quem é você?)
Um novo começo é muito melhor do que um fim amargo, pois nos permite deixar para trás o peso do passado e abraçar a esperança de novas possibilidades, enquanto um fim amargo frequentemente nos mantém presos à negatividade e ao ressentimento.
Talvez não haja um começo possível e o fim se dê em um gesto de desistência. Ou de abandono. Talvez esta seja a única forma de falar de algo que não existe. Mas é claro que alguma coisa sempre existe.
Paixão.
Paixão é...
Paixão é vulcão.
É o avesso do avesso.
Fim e começo.
Avançar sem sair do lugar...
Paixão é doença.
É cura e esperança...
Paixão não pertence.
Paixão é.
É o que não se define.
O que não tem espaço.
É a falta e o próprio tempo.
Pode ser matéria. Pode não ser...
Paixão é poder.
Poder de enxergar.
Fazer acontecer.
Do jeito que se quer.
Verdade ou mentira.
Não importa.
Por favor, paixão!
Bata em minha porta...
- Quando me disseram, o amor é difícil de se demonstrar?
- Estar disponível é um bom começo!
- E o eu te amo?
- Só para os fortes!
Sempre vi a vida como um laboratório e a mim mesmo como um aprendiz do grande cientista do universo.
Sempre brinquei de misturar sentimentos e atitudes, os únicos elementos de que dispunha.
Sempre acreditei que a mistura exata de ambos me conduziria à fórmula da cura de todos os males, aquela que a literatura chama de felicidade eterna.
Confesso que algumas vezes acreditei ter chegado à descoberta, mas com o passar do tempo a felicidade foi se dissipando e ficou em mim apenas a sensação de ter voltado ao começo.
Talvez, a felicidade sem intervalos não exista, ou, quem sabe, talvez a felicidade seja o próprio intervalo.
De talvez em talvez eu sigo minha busca sem intervalos, para descobrir, talvez, que a felicidade eterna é o intervalo que começa somente depois do fim.
Só quero o começo
Só Deus sabe às vezes que me peguei pensando em você, na falta que me faz, nas conversas bobas..., mas também penso o quanto você botou a perder, penso nas vezes que me fez ficar mal a ponto de pensar ter feito algo errado a ti...
Talvez seja livramento, mas eu queria tanto que você voltasse como antes, queria tanto que nossas conversas voltassem a fluir, que você demonstrasse realmente algo…
De tudo houve um começo...
De asas abertas...
Alguém que nunca voou...
Rios que perdi sem os ver chegar ao mar…
Tudo o que guardo...
São muitas palavras de ilusão...
Quando eu sonhava de amor...
Quando em sonhos me perdi...
Eternamente em fuga como as ondas dos mares...
A ti mostrei o meu olhar...
Mas serei sempre o que sou...
Meu destino esconde-se entre a bruma...
Achando sem nunca achar o que procuro...
Onde tenho a alma...
Mãos alheias não tomam...
O amor eterno que te ouvi jurar?...
Diga-me, agora, onde está...
Mãos de renúncia que não puderam me entender...
Este abandono custa...
Poque estou contigo e tu não...
Mas não sei trocar a minha sorte...
Quando o que há é só o agora...
Como existir no esquecimento?
Fugindo com o vento sem ter onde pousar?
Sandro Paschoal Nogueira