Mario Quintana fim e Começo
A metade do seu beijo
O corpo era desejo
Mas a alma, prisioneira
Eram metades
Desejando ser inteiros
Beijos quentes, incendiários
Mas pela metade
Meias entregas, meias conversas
Verdades inteiras que não venceram o que era metade
Uma meia história
Uma história sem meio nem fim
Só um começo inteiro
Um beijo pela metade
E a metade de um beijo
MAIS IMPORTANTE...(BARTOLOMEU ASSIS SOUZA)
Mais importante do que a vida
é a morte...
Mais importante é o velório de um homem
do que seu nascimento...
Nascimentos e velórios...
Começos e velórios...
O começo e o fim...
No nascimento tudo inicia-se,
no velório um homem entra para história...
Os inícios são difíceis. Eles já me fizeram valorizar críticas e ofensas sem sentido. Já me iludiram com elogios que até eu duvido.
Um começo misterioso que se expande tanto ao ponto de pensar que talvez não haja fim e seu caminho se perde por ele mesmo em suas próprias curvas e cai em seus próprios buracos, observado por olhos perdidos e colidindo com seu próprio eu, onde os caminhos não levam a lugar algum além de escuridão e mais escuridão.
E um Novo Começo surgirá
Pois minha Mente Mundana se Refaz
E as cinzas do passado
Se vão com a minha respiração.
Du começo do show
A juventude negra padece na mão do Brasil.
Patriarcado apodrecido na historia da nação, hum... historia?
Que historia é essa?
Ha!... a do vencedor! racista e opressor! das diferenças esmagadoras e do Colonizador!
Cansei de tomar tiros da policia violenta, que mente e inventa.
Partidos catequizarão querendo ludibriar.
Nos sujeitos corpo padrão atira depois vai conversar.
E não sou quem to falando as estatísticas vão te mostrado
Oliveira Viana, Monteiro Lobato e o doutor Rui Barbosa, de mente que enoja, sem falar que criminosa.
Que repassados nas escolas, pro nosso povo se odiar! os cabelos alizar! Pra adormecer e esbranquiçar
Essas mesmas escolas que divaga, desde do governos de Getúlio Vargas, Limpeza étnica pro nosso lar.
Lombroso veio e estudou as características do meu povo e falou!
Nariz, lábios, cranio e muito mais a diferença que se faz.
Desde então se foi a paz pra lá
Vomito fatos de revolta que conflagra
E o jovem preto furado de bala.
Pois a policia poem e pratica o que gobineu e lombroso falara.
Eugenia porca, viciada e mesquinha,
Que esta até na cachaça vendida ali na esquina,
Com intuito de matar. Pior que mata
Álcool mata 35.000 anualmente no brasil, você viu.
20,2% de aumento na morte de jovens negros
26.915 para 32.349 67,1% mais negro de que brancos.
Mães pretas estão de pranto no funeral,
Condecoração para o policial.
Enquanto isso preto lucra com preto, preto atira em preto, preto odeia Preto.
Do jeito que estado quer. o povo preto passando mal e mal!
O povo preto passando mal
O povo preto passando
O povo preto
O povo
Pá pá pá! o povo preto caído no chão
Não sei se é paixão
Não sei se é amor
Mas com o tempo ainda vou descobrir o que for
Estou confuso e não sei direito
Mas de mim você tem o gosto e o meu respeito.
Te vi só uma vez
Portanto não te conheço direito
Mas fique sabendo
De mim você tem o conceito
Bati os olhos em você
E vi que seria o par perfeito
A morte não é o fim , é o começo de uma etapa nova.
Mas sabendo disso , ninguém cava sua própria cova.
Como é triste ter o caminho cruzado pelo fim. O fim do que não fomos. O fim do que poderíamos ter sido. O fim dos beijos que não demos. O fim das carícias que não trocamos. O fim do fim que não tivemos. Entenda meu bem, esse fim chegou. Mesmo não tendo algo para colocar um fim, e é exatamente isso que me entristece. Não ligue quando alguém estiver falando de mim, ignore apenas. Não se importe quando ocorrer um clássico entre os nossos times e você se lembrar de quem torce pelo seu rival. Não dê a mínima bola quando ouvir a música do meu ídolo no seu celular, a música não me pertence. Não se preocupe quando o meu status no WhatsApp for dedicado para alguém, esse alguém não é você. Finja que não me viu entrar no mesmo ambiente que você se encontra presente, apenas finja. Falando em fingir ... Finja que esse é o fim do fim que nunca existiu. Você saberá fazer isso, acredito em você. Cheio de garra e capacidade para conseguir o que quer, se quiser muito fingir não se importar, e muito menos ligar para a existência de alguém que já transbordou de paixão por ti, fique à vontade. Entenderei e é o mínimo que te peço depois de tudo que aconteceu. Meu bem, entenda, você me perdeu. E por mais que eu ainda queira que você me encontre, volto em mim e lembro que esse é o fim do fim e então eu só aceito. Chegamos ao fim. Qual fim? Aquele fim que nunca teve começo. Qual começo? Aquele começo que nunca teve fim, muito menos começo. Siga! E não me olhe, não me veja, não me ligue, não me seja, não responda as cartas da minha existência. Feche os olhos e apenas sinta o beijo que te mandei através do vento, carregado com uma palavra tão dolorosa e ao mesmo tempo tão justa: ADEUS!
Dá pra fazer uma pausa entre essas coisas lindas que você me diz, deixa eu respirar todo o ar que me resta até eu desabar nos teus braços. Não me faz acreditar nesses teus clichês, porque faz tempo que tenho achado mó bobagem esse negócio de amar. Daí você vem bagunçar essa perfeição que virou a minha vida, quando eu descobri que dá pra ser feliz sem criar expectativa de amar e/ou amar alguém. Se me quer de verdade me convence que vai valer a pena, porque eu não tiro meu coração da gaveta por uma simples aventura mais. Não me olha desse jeito, porque eu não sei desviar meus olhos dos teus, eu me desvio dos teus impulsos, dos teus convites mas o teu olhar pra mim é covardia. Você diz que tá cedo mas no meu coração já passou da meia noite, você faz promessas para agora e o meu agora tá dormindo no berço do amanhã. Não me desperta porque minha alma é um vulcão, menino você não me conhece, quando eu acordo demoro pra pegar no sono e é aí que tá o problema, aqui dentro ainda resta um pouco de ressaca do meu ultimo suspiro antes de adormecer. Você é tão lindo que passei a noite passada toda pensando em como trocaria boa parte das minhas paisagens diárias pra ficar vidrada olhando teu rosto. Você é tão lindo que eu me pego pedindo ao tempo que me traga você pra eu te olhar um pouquinho mesmo que eu não me permita te ter nunca. Desde que você chegou as horas voltaram a ser minutos, as músicas de Los Hermanos voltaram a ter sentido, as noites sozinhas em casa voltaram a ter graça. Desde que você chegou e só porque você chegou tenho pensado que amar não é tão bobo assim, que bobo mesmo são teus olhos nos meus, teu andar distraído querendo pegar carona na minha pressa, bobo mesmo é essa mania de não te querer que me faz te querer mais, pra mim, pra sempre.
A primeira vez que eu te vi, você estava tocando guitarra com sua banda, me lembro de ter te achado um tanto quanto imponente, tentei disfarçar o meu fascínio pelo modo como você tocava como se ninguém tivesse olhando e me concentrar em outras coisas que não fosse seus braços fortes e seu olhar firme. Desde esse dia vez ou outra você vinha na minha mente, achei seu perfil na internet e como um vício visitava todo o dia, comecei a pensar o quanto era engraçado o fato de você nem imaginar que uma louca que nunca trocou nem um oi com você futucasse sua vida todo dia. Como numa dessas coisas que tem que acontecer, a gente enfim se conheceu, amigos em comum, e numa saída sem pretensão, com meu cabelo num dia de mau humor crônico, lá tava você no restaurante, incrivelmente sentado na mesa reservada a minha turminha, aí eu comecei a me culpar por ter saído de casa com aquela roupa imensamente sem graça e por não ter feito um coque no cabelo, mas já era tarde você já estava de pé e um casal de amigo já estava fazendo as devidas apresentações. Tentei disfarçar mas vez ou outra nossos olhares se cruzavam e quando isso acontecia eu pensava ‘calma, você havia se prometido passar um tempo sem ninguém, nem inventa isso agora”. Mas no fim da noite, cheguei em casa cheia de expectativas e com seu número gravado no celular. Um tempo se passou e como você tinha meu número não liguei, vi algumas apresentações de sua banda e fui vivendo minha vida de sempre, sem nenhuma emoção aparente. Quando numa tarde de segunda feira, você liga, meio sem graça, pergunta como estou e quando me dou conta uma hora se passaram e já tínhamos intimidade de amigos de longa data, marcamos um encontro, e quando desligo o telefone fico olhando o aparelho feito uma boba, e algo dentro de mim grita: começou tudo de novo. Chega o dia de saímos, tento ficar um pouco apresentável, ultimamente tinha engordado um pouco, mas compensei com uma roupa apropriada para meu atual peso e meu cabelo resolveu me dá uma trégua, nos encontramos no shopping e você me parece mais bonito que todas as vezes que eu te vi e fico feliz por pensar que um encontro comigo mereceu toda aquela produção, vemos um filme sem graça, escolha sua, mas me divirto do mesmo jeito, mesmo o filme sendo chato sua risada tornou ele até que engraçado. Você me deixa em casa, a gente se olha, meu coração dispara, agora devia ser a hora que nos beijamos e eu entro em casa mais perdida que mulher em liquidação, mas você vai contra as regras, me puxa pra perto, me abraça e me dá um beijo leve na testa. Tudo que eu precisava pra ficar fascinada e com uma dúvida dos infernos, você mal entrou na minha vida e já conseguiu me deixar confusa e elétrica ao mesmo tempo, comento com meus amigos e enquanto um fala que talvez você queira só amizade o outro fala que você pode ser diferente dos outros. Não sei o que pensar, mas tento relaxar e ver no que dá. Você manda um sms de bom dia e eu percebo que talvez você seja mesmo diferente. De noite me surpreendo com uma ligação sua dizendo que gostou de me ver, que ficou nervoso quando eu cheguei perto e que queria me ver de novo, e de novo e de novo. Desliguei o telefone estérica e liguei para o meu melhor amigo: - Lembra quando você disse que eu iria encontrar um homem que achasse meu jeito bobo lindo, que me olhasse além de apenas um pedaço de carne desfrutável e que quisesse está comigo sempre, por algum e por qualquer motivo? Vou sair com esse homem hoje!