Mario Quintana fim e Começo
Terra do Nunca
Não preciso explicar aqui que lugar é esse e nem em qual estória ele se encontra, mas vale lembrar que a terra do nunca é uma terra de magia onde quase tudo é possível. Eu acredito que cada pessoa tenha a sua terra do nunca, e quem não tem que arrume uma para si o mais rápido possível, seja ela um lugar, um cômodo de sua casa e até mesmo uma pessoa. Mas qual o objetivo de ter tal lugar em nossas vidas? Começo contando qual era o meu lugar encantado durante a minha tenra idade. Quando eu era criança passava minhas férias na vila de Aturiaí, município de Augusto Corrêa, no mesmo dia que as aulas acabavam eu pegava o ônibus e encarava 30km de estrada esburacada, ônibus ruim e gente fumando dentro do ônibus (nesse tempo ainda se podia fumar nos transportes públicos). Após a aventura que era chegar até lá eu estava no paraíso, seria feliz por um mês inteiro, diversão de graça e por um bom tempo.
Além de reencontrar alguns parentes, você já deve ter ouvido falar que uma viagem não é feita só de lugares, mas sim de pessoas, eu tomaria banho de rio, jogaria bola o dia inteiro, a noite estórias de visagem seriam contadas, muito papo iria rolar. O que mais me impressiona quando as lembranças me veem à cabeça é o quanto demorava para um único dia terminar, acordava, tomava café, e pronto, só precisaria voltar na hora do almoço para casa, nada era programado mas tudo dava certo, nenhum plano era traçado, se tivesse com vontade de pescar, pescava, se tivesse com vontade de jogar bola, o faria, lá na roça a vida passa devagar, e ainda há quem diga que o povo do interior é bobo, com pouca sabedoria, sei não.
Quando voltava pra casa, voltava renovado, parece que aquele mês tinha demorado um ano para passar, mamãe olhava pra mim e dizia; menino, é só você ir pra Aturiaí que vem só pira, eu nem ligava, o pensamento estava longe, na minha terra do nunca.
Quando a expressão de palavras tão simples enchem o coração, a alegria reflete no sorriso e faz transbordar o sentimento chamado Amor.
Fragmento da Eternidade
Depois de ter marcado um encontro com a Márcia, por um desses aplicativo de namoro, fiquei pensando, como hoje em dia expomos nossa vida pra todo mundo, e de graça. Antigamente fazíamos de tudo para manter segredo do que acontecia em nossa vida, tudo era mantido no mais completo sigílo, mas os tempos são outros, fazer o que?
O encontro foi marcado na praia, morar numa cidade onde a praia está à margem tem suas vantagens, eu estava um pouco nervoso, quem não fica nervoso no primeiro encontro? E olha que esse nervosismo é normal quando você já conhece a pessoa, imagina quando só vimos essa pessoa por fotos na internet. Eu sempre me surpreendo quando conheço alguém ao vivo, que antes eu só via nas fotos. Na internet todo mundo é mais bonito, bem resolvido e alto, ao vivo as pessoas são bem menos brilhantes, mais tímidas e menos polêmicas. Fiquei esperando ela chegar sentado no banco da pracinha que faz frente com a praia, eu sempre me acho meio idiota esperando alguém de um encontro que conheci virtualmente, sempre me passa pela cabeça que a pessoa não vai aparecer. Passado uns 5min da hora marcada pude ver a Márcia se aproximando, ela adotara uma postura um pouco curvada, o que mostrava uma pequena timidez logo de início, no ouvido ela trazia uns fones, parece que nesses momentos de nervosismo a música sempre nos ajuda, música tem mesmo esse poder de mudar totalmente o nosso humor. Quanto mais ela se aproximava, mais o meu coração acelerava, por fora eu me mostrava indiferente, por qual motivo resistimos em mostrar nossos sentimentos? Talvez a entrega imediata à uma pessoa desconhecida assusta um pouco e faz a pessoa recuar. Ela finalmente ficou na minha frente, a maçã do seu rosto ficou ruborisada, achei aquilo de um charme que talvez nenhuma palavra conhecida nessa língua poderia explicar, ela se apresentou, eu fiz o mesmo, quando ela me me deu a mão, foi como se um choque percorresse todo meu corpo, decidimos tomar um sorvete, aquele pequeno instante se tornou eternidade e com certeza eu poderia ser feliz com aquele sentimento pelo resto da vida. O que aconteceu depois nem vale à pena contar, a Márcia me fez feliz por um breve fragmento de eternidade que nunca mais esquecerei.
Hoje é dia da cidade da praia. Confesso que tenho saudades daqueles taxes velhos, piratas apaixonados, carteirista simpáticos que planeavam actos na próxima gamboa. Eu olhava com atenção para aquela senhora boa. De terceira idade. O pessoal da ilha do fogo a diversificar na língua, antiga estrada de buracos que sugava os nervos dos pedestres e sonhos de chofer. Hoje a actual rua pedonal com calor e diversidade de corres que tem feito a capital ser cidade. Ainda que menina de costa voltada para o atlântico. Parabéns praia e as suas gentes.
A Falta
A amo justamente por não lhe possuir nos meus braços, a sua falta enche todo o meu ser, tua ausência faz com que sua presença seja constante em minha vida. Tenho sede, quero água, maldito daquele que um dia mate minha sede. Os grandes amores jamais são concretizados, se a falta do outro é totalmente saciada o amor se desfaz...
O valor da comida,
Pra quem tem sobrando,
Não sabe ainda,
Pra quem tá faltando,
Que custo isso tem?
Pra provar pra alguém.
Que na vida,
Tudo vai e vem.
Da riqueza a miséria,
E da miséria a riqueza,
Uma nobre proeza,
Da vida na matéria.
Conforme a realidade,
Conforto, luxo e ostentação,
Pobreza de verdade,
Que dói o coração,
De um lado a vaidade,
Do outro um covarde,
Ou alguém em aflição,
Muitos nomes se dão,
A vida de necessidade,
Mas só quem vive pra saber,
O que lhe aprisiona,
O desejo de morrer,
Às vezes ocasiona,
Mas fazer o que?
Se vida ainda lhe tem,
Tem mesmo que viver,
E ir bem mais além,
No lado do rico,
Um nobre amigo,
Que demonstra suas posses,
Até no umbigo,
O ouro se retorce,
Anda de carro,
O tempo todo,
Produto de barro,
E coisa de bobo,
Festas e vida diferente,
O pobre é um indigente,
Que lhe oportuna,
Bem na sua frente,
Mora uma viúva,
Que tem seus filhos ainda,
Dinheiro bem pouco,
Sorte que tem comida,
Vive chorando feito louca,
Sempre olhando pra cima.
Mas o mundo lhe absolve,
No novo modo de ser,
Todo mundo resolve,
Então, lhe socorrer.
A diferença vem na morte,
Que qualquer hora pode chegar.
E entrega a própria sorte,
Qualquer um que ela venha buscar,
Não escolhe por diploma,
Nem perdoa vida difícil,
Nesse dilema a vida soma,
Só mais um no precipício.
O ser humano,
Se acha eterno,
Sempre insano.
Dentro de seu terno,
Caminha a pensar,
No seu futuro,
Sem saber que lá está,
Um pobre em apuro,
Indo pro lado de lá,
Dai vem a religião,
Trazer o conforto,
Enfeitar a ocasião,
Do pobre morto,
Que a sorte lhe possa seguir,
Pois se sorte lhe faltar,
Algo vai lhe perseguir,
Não importa onde está,
Terminado o velório,
Todo mundo vai embora,
Volta tudo pro envoltório,
Alguém aínda chora,
Mas logo vai se esquecer,
Por que vivemos assim?
Achando eterno nosso viver?
Se a morte chega jazim.
Pra mim e pra você.
Vivo por viver,
Pensando no que vou fazer,
Sabedoria me anima,
Me faz entreter.
Vivo fazendo rima,
Pra ver onde vai dar,
Saudade tenho ainda,
Do grande e belo mar,
Na vida tive sorte,
Outros acham que não,
Já levei alguns cortes,
Mas olha a questão.
Estava a falar bobagem,
Na dita ocasião,
Parece sacanagem,
Mas é verdade meu irmão.
As vezes sem assunto,
Me vejo em algum lugar,
Muitas vezes lhe pergunto,
O que lhe vem a faltar?
Olho pra árvores,
Vejo o infinito,
Já fui em muitos lugares,
Muito bonitos,
Participei de tanta história,
Que as vezes me pergunto,
Pra onde vai tanta memória?
Que eu tanto junto.
Talvez vá para a glória,
Aonde desejo ir,
Ou fique só na memória,
Parado bem aqui,
Minha mãe brava lutadora,
Se foi embora,
Era minha professora,
E nessa hora,
É que entendo,
O valor de uma família,
As vezes lamento,
A falta da partilha,
Vivo sozinho,
Numa casa grande,
Tentando ser bonzinho,
Sempre constante,
Olhando os passarinhos,
Fico radiante,
Em seus ninhos,
Vivem contagiantes,
O silêncio me acalma,
Me leva a meditar.
As vezes alcanso a alma,
No desejo de me entregar,
No rio que vai pro mar,
Água doce tem demais,
Sinto que o ar,
Nos sopra de frente e de trás,
Gostaria que mudasse,
Que refletisse,
Que perguntasse,
Por que disse?
Que quer mudar?
Se saudade lhe pertence,
Dentro da vida,
Em todo lugar.
Você soube nascer,
Crescer e entender,
E que a vida passa,
Pra valer,
Nessa disputa,
De poder,
Na grande luta,
Do fazer,
Aprendeu a ouvir,
E a falar também,
A sentir,
E a compreender alguém.
Aprendeu a ter amigos,
Em horas tristes chorar,
Contigo sempre sigo,
Não importa onde vá,
Sou seu eterno amigo,
Nem precisa falar,
Sou da luz sou do infinito,
Me encontras no fundo do mar,
Em toda terra,
Em todo ar,
Até na guerra,
Tento estar,
Para alertar,
Que não se machuque,
E para lembrar,
Que alguém te ajude,
A entender,
Que a paz,
É meu fazer,
E tudo mais,
Dentro de você,
Sou eu em plenitude,
O amor que está a ver,
É minha simples atitude,
Em meio a toda união,
Estou presente também,
Quando se dão as mãos,
Ali algo me contém,
Sou invisivel sou sutil,
Chuva de primavera,
O olhar arredio,
Te lembra a fera,
Que te domina as vezes,
Mesmo sabendo da calma,
Parece ter poderes,
Mas algo sempre te atrapalha,
Lembrando que és pequeno,
Algo simples no espaço,
Fique logo sabendo,
De tua bagunça de teu arregaço.
Logo você se arrepende,
De tudo que faz,
E todo mundo sente,
O que viveu lá atrás,
Então amadurece,
Chega o tempo de refletir,
Quando envelhece,
Muda o modo de agir,
A competição,
Fica pra traz,
Na oração,
Que sempre faz,
Pede perdão,
Tentando se redimir,
No seu coração,
Da pra sentir,
Uma vontade de mudar,
O passado refazer,
Mas agora tudo que há,
Você tem que entender,
O tempo passou,
Agora já e tarde,
Veja o que restou,
Pra que fazer alarde,
Alguém sempre lhe falou,
Deixe de ser covarde,
O que você gostou,
Não passava de contraste,
Tinha de tudo,
Dava pra ver,
No grande mundo,
Tudo parecia te entreter,
Se distraia facilmente,
Algo te fazia fascinado,
Me esquecia de repente.
Na sua vida alucinado,
Agora que chega a velhice,
Dá tempo de se lembrar,
Que alguém lá atrás te disse,
Que haveria de me procurar,
E como sempre,
Estou bem aqui,
Pra que sempre se lembre,
Em tudo que vir,
Que sou seu eterno amigo,
Sou bondade sou amor,
Contigo ainda sigo,
Sou sempre seu professor.
Comigo estarás seguro,
Basta me procurar,
Te vejo sempre puro,
Como a água do mar,
Você só não está maduro,
Um dia vai entender,
Que alguém duro,
Sempre vai amolecer,
Na luz do bem,
Da grande harmonia,
Que tu já tens,
Quando está em Alegria,
Tudo conténs,
Minha energia,
Quando não retens,
E aprende a repartir,
Tudo que tens,
Com alguém que precise de ti,
E lá no além,
Talvez possa sentir,
A voz de alguém,
A também te pedir,
Uma paz que vem,
Começando bem ali,
E logo entende,
Que é um presente,
Por tudo que você fez,
E que independe,
Daquela pequenez,
Que você vivera,
Em outrora,
Mas já entendera,
Que agora,
Tem que se despedir,
Da vida e todo mundo,
Tem que se deixar ir,
Para um lugar profundo,
Que se chama morte,
Que te leva embora,
Em sua própria sorte,
Mas ainda implora,
Algo te ampara e acalma,
Você abre os olhos,
E no fundo da alma,
Os grandes fogos,
De felicidade,
Fostes amor,
Fez caridade,
Como professor,
Viveu de verdade,
Sabedoria te acompanha,
E na alegria que estás,
Algo te apanha,
E logo te faz,
Um anjo de amor,
Que se lembra,
De uma flor,
De um poema,
Daquela alma pequena,
Que viu mudar,
Você conseguiu,
Sim, transformar,
E ela ali decidiu,
Te acompanhar,
És gigante,
Muito bondoso,
Sempre constante,
És caridoso,
Fique feliz.
Fique em paz,
O que eu fiz,
Meu grande rapaz,
Foi pra te alegrar,
Te manter e fortalecer,
E agora poderá,
Enfim me entender,
Luz do mundo,
E do viver,
Sou e me assumo,
Seu eterno ser.
Hoje acordei,
Pensando na vida.
Sempre te falei,
Minha irmã querida.
Que valor da vida,
É muito maior,
Uma rua Flórida.
É sempre melhor.
O dia raiou,
Você entendeu.
O que Deus criou.
Ninguém percebeu.
O simples espaço.
Que nos absorve,
Nos tornando escassos.
Sempre nos comove.
Isso tudo é o criador.
Sendo onipresente,
Até na bela flor,
É onisciente.
Pra entender o amor,
Basta estar presente.
Seja como for,
Seja consciente.
Passado e futuro,
Nos tiram do agora,
Parece um muro.
Alguém sempre chora.
Por se lamentar,
Ou sorri para um desejo.
Devo te falar,
O que eu vejo.
Pode sentir o ar?
Ou quer menosprezar?
Dá até arrepio.
Saber que podemos respirar.
E um calafrio,
Saber o valor de AMAR.
Fonte de amor,
De PAZ e de luz.
Olha só a flor,
Que plantou Jesus.
Com todo amor,
Carregou a cruz,
Nunca reclamou.
Sempre nos ensinou,
O valor da vida,
Do grande amor.
Da alma sabida,
E da simples flor
Então posso falar.
Jesus quis ensinar.
Agora vc sabe,
O sentido de amar.
O limite da alma
É o fundo da calma.
Que revela o trauma.
Da pequena vontade.
Da Boa amizade.
Da Prosperidade.
E a Alegria de verdade
Simplesmente invade.
A nossa privacidade.
Enchendo de paz.
Desfazendo as necessidades.
Que víamos atrás.
Pequenas memórias.
Grandes reflexões.
Inigualáveis histórias.
Pedidos de perdões.
Só vendo pra crer.
Gesto tão bonito.
Uma flor a crescer,
Com a luz do infinito.
Tudo isso pra crer,
Diante da tristeza.
Nasce o ser,
Da sultil natureza.
Fonte de vida e saber,
Gentil e inesgotável.
Sempre inigualável,
Pra todo aquele que crê.
Uma só realidade,
E Deus de verdade,
Se esconde,
Mas invade.
A soberania,
De um covarde,
A alegria,
Da simples verdade.
E contagia,
Com a mais pura caridade,
Obrigado por ler.
Obrigado por ser,
Um pedacinho,
Do viver.
E com carinho,
Pra você,
Nunca se esquecer.
Que até o passarinho,
Pode entender.
Aprenda com tudo.
Viva a só,
Parece absurdo,
Mas é bem melhor.
E que o mundo,
Te possa ensinar,
E bem lá no fundo.
Na Alegria que há.
Vc possa sentir.
Também manifestar.
A alegria em ti,
De tudo que há.
E que tudo se transforme.
E mude pra sempre.
Que tudo se conforme,
Num gesto benevolente.
A vontade,
E a realização,
Na realidade.
Da pura criação.
Sem vaidade.
Em nossa oração,
Pra encher o coração.
Do todo infinito.
Um dia, em um jardim.
Era de madrugada.
Mal podíamos ver,
O sol que estava nascendo,
Chegando o amanhecer.
A lua já cansada.
Se esconde na enseada.
De noite voltamos a ver.
Amanhece o dia.
O sol brilha radiante.
Todo cheio de alegria.
Tudo fica vibrante,
Parecendo magia.
As flores tão elegantes.
E as rosas que amam o dia.
Despertam e contagiam.
Tudo se envolvendo.
A chegada da paz.
As plantas crescendo,
Deus quanto isso é demais.
As vezes me pergunto?
Por que temos tanta sorte.
E por falar nesse assunto.
Só pra não perder o norte.
Vou te contar uma história,
De um homem em seu viver.
Se não me falha memória.
Vc deve reconhecer.
Era um homem divino.
Mas com alma de menino.
Alegrava todo lugar.
Enquanto tocava o sino.
Ele vivia a falar.
Coisas que eram bonitas,
Ensinando o seu saber.
Como flores e margaridas.
Seu mundo parecia ser.
Deu sermões.
Em noites enluaradas.
Também nos clarões.
Que tinham na enseada.
A história tem muito tempo.
Mas ainda me lembro.
Que se pode encontrar.
Pois até o vento.
E o próprio mar.
Sabendo desse relento.
Onde vc possa estar.
Lhe ensina que a vida.
É bem melhor com luz.
Seu nome era Jesus.
E o que ele mais quiz falar.
Que vida passa de pressa.
Precisa aproveitar.
Pra aprender o que interessa.
Pq poderá lhe faltar.
A aprendizagem real.
Que vem do céu.
Sem nenhum mau.
Tudo isso em prol.
De nós de nosso sustendo
E lembra do sol?
Chegou vamos agradecer?
Essa imensa fonte de viver.
Que sem dúvidas é gigante.
Bom dia, para você...
Bondade universal
O grande dogman,
Gerado pelo Interesse comum.
Forma a mais bela senda do cooperativismo,
Com visão perseverante, em conduzir primorosas ações,
para a fraternidade
e o bem comum.
O júbilo transborda,
E o interessado.
Que por vez, sabe conduzir-se.
Sem regozijos ou desculpas quaisquer.
A luz do sol,
Sempre nos permite,
Algo que em prol,
Dentro de nós insiste,
No reconhecimento,
Do infinito saber,
Basta um argumento,
Pra nos entreter,
A buscar consciência,
Em nosso interior,
Com paciência,
Vencemos a dor,
Espalhando amor,
Por onde for,
Conseguimos driblar,
Todo o torpor,
Da nossa ruindade,
Que nos cega,
Nos deixa em alarde,
Quando emprega,
O EGO sombrio,
Que nos aprisiona,
Nos da calafrios,
Quando desmorona,
Sentimos a morte,
Dessa ilusão,
Que era mais forte,
Nos causando exaustão,
Nos fazendo Perder o norte,
Ficarmos sem rumo,
Por grande sorte,
Voltamos ao prumo,
E lembramos da fé,
Que nos trás de volta,
Para a paz e calma,
Que se refaz dentro do alma,
E nos permite entender,
A razão da simplicidade,
E talvez perceber,
Toda essa sagacidade,
De uma vida,
Sem disputas,
Pode ser sofrida,
Mas alguém sempre ajuda,
E no além,
Talvez nós espere,
Algo do bem,
Que em nós se supere,
O sorriso,
No simples improviso,
De tudo isso.
Cumplicidade e carinho.
O que vemos a beira de um ninho,
Não vemos uma cidade inteira,
Por que um só passarinho,
Não consegue fazer tanta sujeira,
Muitos humanos poluem,
Se entorpecem,
Muitas vezes se iludem,
Muitas outras se esquecem,
Vivem por covardia,
Fugindo da obrigação,
Com muita melancolia,
Pouca conservação,
Querem tudo do seu jeito,
Reclamam em muitas horas,
Querendo tudo perfeito,
Até as senhoras,
Se entregam nessas atitudes,
Chorando todo dia,
Pedindo que alguém ajude,
Sem muita alegria,
Não há quem as mude,
Podíamos repensar,
O agir e o falar,
As vezes poder seguir,
Em frente pra algum lugar.
Mas devo revelar,
Que já criamos as cidades,
As casas fechadas de muros,
Que se alguém pular,
Vai estar em apuros.
Dentro tem cachorros e armas,
Um egoísmo protegido,
Se tocar na simples sandália,
Tá tudo perdido,
São ferozes no possuir,
E algozes de si mesmos,
Tentando as vezes fugir,
Se encontram largados a esmo.
A esmola do trabalho,
E só um ensaio,
Pra poder passar o tempo,
Na sua humilde batalha,
A ruína são seus pensamentos,
Achando tudo perigoso,
Um mundo de covardia,
Anda sempre medroso,
Seja de noite ou de dia.
Vivem sempre egoístas,
Cercados em suas rotinas,
Lutam sem deixar pistas,
De suas horas cretinas,
A trocar o desapego,
Pelo feroz egocêntrismo.
Na luz do desassossego,
Fazendo malabarismos.
Aí chega a velhice,
E ficam todos perdidos,
Caminharam na mesmice,
Mas querem ser compreendidos.
Nem sei mais o que falar,
Pra mim tudo é absurdo,
Se nós unissemos já.
Poderíamos atravéssar o muro,
E ir pro lado de lá.
Mudar a nossa história,
Recusarmos de ser idólatras,
Deixar políticos na memória,
Deixar de ser alcoólatras,
Começar mudando as cidades,
Limpando tudo em sua volta,
Juntando todas as idades,
Plantando nossas próprias hortas,
Retirando nossas vaidades,
Ajudando os nossos irmãos,
De todas as formas possíveis,
Com dinheiro e instrução,
Para que se tornem incríveis,
Compreendendo que com união
Podemos ser vistos pela luz do invisível.
E com luz no caminho,
Podemos tirar os espinhos,
De um tempo passageiro,
E voltar para o ninho,
De uma vida obreira,
E continuar com carinho,
Uma vida mensageira,
Assim poderemos morrer em paz,
Descansar de verdade,
Sem medo de olhar pra traz,
Sabendo que viveu com bondade,
A vida muda de pressa,
Os anos passam a fio,
Pro tempo tudo que interessa,
É sombra, calor e frio,
A vida no vazio,
Refaz os pensamentos,
Pode dar calafrios,
Mas também tirar os tormentos,
Saber que ninguém morre junto,
No mesmo corpo quero dizer,
E esse imenso conjunto,
É tudo que pude saber.
Quem busca, PAZ tem PAZ.
Quem fala em guerra tem guerra.
Que sorri tem felicidade.
Quem é mau humorado, infelicidade.
Quem ora pelos outros alcança o bem para si.
Quem ajuda, recebe ajuda.
Quem se ajoelha, pode se levantar.
Quem se exalta haverá de cair.
Quem agradece, senti gratidão.
Quem não agradece se perde na escuridão.
Quem pensa em coisas boas.
Livra -se das más coisas.
Quem pensa coisas ruins logo as encontra.
Quem olha pro sol sabe o que luz.
Quem reclama do sol, vive na escuridão.
Em um dia tão lindo,
E tão especial,
Simplesmente vou indo,
De forma natural,
Para algum lugar,
No infinito,
Para canto tão bonito,
E ali passar,
Como um mito,
A revezar nessa história,
De algo sofrido,
Em algum lugar alguém aínda chora,
Tudo isto fica na memória,
Gravado para sempre,
Nessa humilde trajetória,
De acordar,
Se levantar,
Comer se satisfazer,
E a tarde poder passar,
Para de noite descansar,
E meio a tudo isso poder aproveitar,
Tudo que existe,
Em todo lado está,
A vontade que insiste,
Na simples razão,
E alguém sempre persiste,
Pedindo e dando as mãos,
Tudo pra você,
Entender que vida Bela,
Foi criada pra saber,
Que és uma sinderela,
Na vida e no viver,
Por tudo que faz,
Gravado estas,
No infinito Ser,
Que sempre pede mais,
Bom dia pra você.
Sou cachorro,
Sou viola do mato,
Quem é que não se apaixona,
Por mulher de retrato,
Sou perdido,
Mas não deixo de me encontrar,
Pros amigos um beijo,
Por onde quer que está,
No imenso desejo,
De poder te falar,
É que enfim eu vejo,
A beleza do mar,
Tudo isso pra que,
Só pra te demonstrar,
Que a alegria em você,
É o melhor que há,
Nesse dia tão lindo,
Nessa história tão bela,
Quem é que já vai indo,
Se esquecendo dela,
Uma flor tão bonita,
Que tinha comigo,
Então pare e reflita,
Por favor meu amigo,
Que a vida é boa,
Tem que aproveitar,
Pois o tempo voa,
Não tem quem faz parar,
E por isso eu te peço,
No meio desse verso,
Olhe a sua volta,
Pense no seu regresso,
Para depois da vida,
Não se lamentar,
Dessa história querida,
Que vc está a criar,
Viva com muito amor,
Seja só luz e paz,
Te peço por favor,
Não se esqueça jamais,
Que caixão não tem fundo,
Só tem alça,
E tem beira,
Onde o próprio defunto,
Não fede nem cheira,
E reconhece de vez,
Que a vida passou,
Lhe fez só um freguês,
Sabe lá quem gostou,
Da sua proza,
E de suas ações,
Por que, quem chora,
Jamais esquece os palavrões,
A falta de perdão,
Que pode te afundar,
Ouça só meu irmão,
O que vou te falar,
A vida é um simples sopro,
Na eternidade sem fim,
E só sendo louco,
Pra não pensar assim,