47 frases de marinheiro que falam da paixão pela vida no mar ⛵
Marinheiro de Convés: Coragem e Superação no Mar
Navegar em alto-mar, seja em viagens de longo curso, cabotagem ou apoio marítimo, é mais do que apenas um trabalho; é uma jornada de coragem e superação. A vastidão do oceano, as tempestades e os desafios diários são provas constantes de que a vida no mar exige mais do que apenas habilidades técnicas—ela exige fé e determinação.
Como marinheiro de convés, você enfrenta não apenas as forças da natureza, mas também as provas internas de medo e incerteza. É em momentos como esses que a fé se torna seu farol, guiando-o através das ondas mais turbulentas. Lembre-se de que cada desafio superado fortalece sua alma e sua confiança.
Esforce-se sempre, pois é através do esforço contínuo que você se torna um marinheiro mais forte e resiliente. O mar pode ser implacável, mas com fé, coragem e uma vontade inabalável de superar, você triunfará em cada jornada.
Quando o Marinheiro Está Desempregado: O Brilho de Um Herói Esquecido
Há um brilho nos olhos de um marinheiro que navegou as águas escuras do oceano. Ele conhece o som do vento que canta nos mastros e o rugido das ondas que desafiam o casco. Mas quando o mar se acalma e o horizonte parece distante, o marinheiro se vê em terra firme, sem trabalho, sem a familiaridade do balanço das águas. Para aqueles que já foram valentes no oceano, a vida em terra pode parecer uma sombra do que foi.
O marinheiro desempregado carrega consigo histórias de tempestades enfrentadas, noites sem estrelas e amanheceres que prometiam novos rumos. Ele é um herói que, por um tempo, se encontra afastado de seu campo de batalha. As mãos calejadas, que outrora seguravam firmemente o leme, agora repousam incertas. O coração, que pulsava no compasso das marés, agora busca o seu ritmo na rotina da terra.
Mas o espírito do marinheiro não se apaga. Ele traz consigo a coragem que uma vez o levou a desafiar o desconhecido. Ele é um exemplo vivo de resiliência e de fé, uma prova de que mesmo nas horas de calmaria, o espírito guerreiro não se rende. Para o velho marinheiro, as águas ainda chamam, sussurrando memórias e promessas de novas aventuras.
E embora os dias em terra sejam difíceis, e o trabalho escasso, o marinheiro sabe que sua história não acaba aqui. Ele foi moldado pela vastidão do oceano, e essa força ninguém pode lhe tirar. Seu valor não está na ocupação, mas no coração que, mesmo longe das águas, continua a bater no ritmo do mar.
Que todos lembrem dos marinheiros valentes, hoje em terra, outrora mestres do oceano. Que o brilho nos olhos desses heróis esquecidos jamais se apague, pois eles são testemunhas vivas da bravura que navega além das ondas e permanece, firme, na alma.
A Sereia e o Marinheiro
Sereia, ah, Sereia!
Me encontre, sou um caso a parte, prole da arte
Vem, Sereia! Sente comigo à beira do cais que eu te encanto
Eu preciso de ti, Sereia
Não sei como me expressar: loucura, paixão, desejo, tenho comigo que é tudo isso junto e misturado
Nos amemos, ó Sereia!
O amor bate cada vez mais tarde na porta dos enamorados
mostre-me seu amor, linda Sereia
nunca leve teu coração para outro porto, Sereia
Me leve para as profundezas da imensidão do teu amor, Sereia
Faça de mim sua eterna morada, seja minha eterna namorada
Que eu serei o eterno marinheiro apaixonado pelo teu sinuoso nado, devotado à mais bela preciosidade da vastidão do azul do mar, registrado eternamente no luzir do teu olhar
Ó, minha encantada Sereia...
Em meio ao vasto e implacável oceano, o marinheiro repousa, silente e eterno. As águas que outrora o acolheram em sua bravura e aventura agora guardam o seu corpo, como um monumento silencioso à luta pela sobrevivência. Encontrá-lo assim, perdido em um naufrágio, desperta um turbilhão de emoções.
A tristeza se mistura à reverência por sua jornada interrompida. Ele navegou pelos mares com esperança, sonhando com novos horizontes, mas encontrou seu destino nas profundezas. O oceano, que leva e traz tantas histórias, agora esconde a sua, um mistério envolto em ondas e marés.
Seu descanso no mar traz um peso, uma sensação de impotência diante das forças incontroláveis da natureza. No entanto, há também uma sensação de paz. Ele não está mais em perigo, não luta mais contra a tempestade. O oceano, que antes o desafiou, agora o envolve como um manto eterno.
Cada marinheiro perdido no mar carrega consigo um pedaço da humanidade, um lembrete de nossa fragilidade e coragem diante do desconhecido
MARINHEIRO - VALPARAISO ( CHILE )
Marinheiro triste cansado,
marinheiro de um país distante
tem saudades, quer guarida.
na rua… lua …luz e cores,
grafites, poema e Neruda.
Sobe escadas do beco estreito
das casas multicoloridas.
Marinheiro triste cansado,
marinheiro de um país distante
em onda viril…sul sem norte.
Braços tatuados… suados,
corpos entrelaçados, afetos,
beijos… face a face…sussurros
numa amante de passagem
Beija e parte; amor passageiro.
Marinheiro triste cansado,
marinheiro de um país distante
Marinheiro alma triturada
ao som das músicas do cais
Cabisbaixo…cambaleia
cabisbaixo… levanta âncoras,
cambaleia… ondas de amarguras
O vento corta os horizonte,
busca um novo porto seguro.
Novos hangares…alma navega à deriva…
outros lugares… ao sabor do seu vagar…
( Valparaiso - Chile / Março 2012 )
Os embates da liderança é como o mar agitado que prova as habilidades do marinheiro.Todavia, na liderança quem testa o líder são as pessoas.
José Guaracir
O Farol
Quem vem lá novamente?
Marinheiro, sereia ou mais um barco trazido pela corrente?
Aos que veem minha luz, um alerta:
- Te aviso, te aconselho.
Mas só tu podes tomar a escolha certa.
Aos marujos que ao acaso me encontram, abrem todos um largo sorriso
- Terra à vista! – Todos gritam – Não há mais perigo!
Se usam de minha luz e minha orientação, para desembarcarem felizes agradecendo a Deus pelo fim da escuridão.
Logo, um por um vem até mim:
- Santo Farol! Das trevas nos tirou.
A muito perdidos nas brumas e breu, só tu nos guiou.
Tua luz, vimos todos de longe
Sentimos o teu calor.
- Achei que estava perdido
- Achei que nunca foste te achar, tu és o mais belo farol a brilhar!
- Nos acolha nesta terra tua, imploramos!
Nos ensine teus segredos, nos mostre os teus encantos!
- Apesar de marinheiros eloquentes,
-Temos por ti um amor agora eminente.
- Nunca vimos nada maior, tão lindo à luz do sol, apenas tu, Santo Farol!
Com todo amor e felicidade me emociono,
Fui assim tão procurado, e agora fui finalmente encontrado.
Estaria eu em um sonho?
Nascia de novo um sentimento enfim.
Há de ser calor?
Há de ser amor?
Há de ser por mim?
Olhei-os e vos acolhi em minha morada,
À eles ensinei o segredo das terras, das estrelas e das alvoradas.
Contei-lhes histórias de terras distantes, reis dominantes e seres falantes.
E via o brilho no olhar de cada navegante.
Via crescer o universo dentro de cada marujo
E me sentia mais vivo por poder cativar e dar-lhes refúgio.
A mim, toda noite, eles agradeciam:
- Obrigado Santo Farol, tu ainda nos guia.
Eis que então decido mudar,
E se for esse meu destino com eles, e apenas nosso futuro iluminar?
Na calmaria então eu decido, desligo a luz que ilumina a tudo.
Agora eu foco apenas no nosso novo mundo.
Dirijo a luz voltada para frente,
Sem mais deixá-la rodar procurando por nenhum outro inconsequente.
Segue assim uma vasta paz,
Eu sorrio sereno,
Apenas iluminando o nosso novo futuro terreno.
Então, as luas vêm e se vão.
E o mar que outrora estava a gritar,
Cala-se e sossega.
E os marinheiros se arrumam para zarpar.
Em pânico ofego:
- Já se vão? Mal chegastes!
- Fiquem, por favor, o que findou o seu quedaste?
E aos risos todos me disseram:
- Ó tolo Farol, o que esperavas?
- Fazermos de vós nossa nova morada?
- De luz nós não vivemos,
- Sabedoria e destino traçado, agora todos temos.
- De que nos vale tu agora?
- Tolo Farol!
- Partiremos desbravando o imenso azul que tanto nos ensinaste avidamente,
- Sabendo agora que dessa vez não nos perderemos novamente.
Aos risos e cantos assim se aprumaram,
Saudosos, esperançosos para um novo destino rumaram.
O sentimento que outrora se fez infinito,
Partia mais uma vez sem rumo ao seu novo destino.
Se fosse o Farol de carne e osso,
Ali teria morrido,
Doeu-lhe mais uma vez a dor de um coração partido.
Mas ele já não compreendia nada daquilo,
Como um amor assim tão grande poderia ter sumido?
- Fui eu que errei?
- Foi minha luz que muito longe lancei?
- Foram os dias e noites de dedicação que por eles acalentei?
- Ó que tristeza por ser um farol.
- Eis me aqui imponente,
- Com a luz que tudo guia,
- Com inteligência e sabedoria,
- Para ser assim deixado à esmo, em caos, em prantos com feridas?
- Nada me resta se não voltar iluminar as trevas mais uma vez.
- Jogando o brilho da luz no vazio, para me esquecer de mais essa estupidez.
- E pelo ciclo ingênuo de minha vida,
- Atrairei novos perdidos à deriva,
- Cegos e iludidos por essa luz que tanto brilha,
- E eu inocente, serei novamente seu guia.
Mas e se o farol um dia se apagar?
Será que os ingratos a mim vão procurar?
E assim o Farol chora,
O mesmo Farol que se perdeu,
Em meio a luz, que tantos fez feliz outrora.
O marinheiro levanta o olhar na imensidão do oceano alinha o trajeto de precisão assim o percurso não será um assombro.
Poderia um marinheiro ficar ocioso se ouvisse o grito de afogamento? Poderia um médico sentar-se confortavelmente e deixar seus pacientes morrerem? Poderia um bombeiro ficar parado, deixar os homens queimarem e não dar a mão? Você pode se sentar à vontade em Sião com o mundo ao seu redor amaldiçoado?
A disciplina militar, com todos os seus excessos, não se comparava ao penoso trabalho da fazenda, ao regímen terrível do tronco e do chicote. Havia muita diferença... Ali ao menos, na fortaleza ele tinha sua maca, seu travesseiro, sua roupa limpa, e comia bem, a fartar, como qualquer pessoa, hoje boa carne cozida, amanhã suculenta feijoada, e, às sextas-feiras, uma bacalhauzinho com pimenta e “sangue de Cristo”... Para que vida melhor? Depois, a liberdade, minha gente, só a liberdade valia por tudo! Ali não se olhava a cor ou a raça do marinheiro: todos eram iguais, tinham as mesmas regalias – o mesmo serviço, a mesma folga. - “E quando a gente se faz estimar pelos superiores, quando não se tem inimigos, então é um viver abençoado esse: ninguém pensa no dia d'amanhã!”
(Bom-Crioulo)
“Todos nós nos sentimos amedrontados, como marinheiros que vêem o seu piloto em desatino”.
Jocasta > Édipo Rei
Os ventos mais fortes e mais difíceis sopram sempre no caminho dos marinheiros mais corajosos, não porque eles estejam preparados, mas porque eles ousam ir aonde poucos se atrevem.
Não conhecemos o louvor do amor, sem conhecer a dor.
Não conhecemos a superação da dor, por não reconhecermos o amor.
Ao ouvir o som do bater do meu coração, a onda do mar volta a bater... a cantar, meu pulmão enche de ar... voltamos respirar.
Sabe que es verdadeiro, jovem amor marinheiro , aprendiz do mar... apenas ainda enganado pelo medo de no amor velejar.
Reconheça bela moça, sou profundo, não costeiro.
Saimos do mar, voltamos a amar, fortes como uma onda suave como uma dança, es tao divino e perfeito como tu me encanta.
Balança, acalma, bate coração, respira alma... ah enfim lavou-se, esta calma.
Encanta quando canta, encanta quando balança, tão suave, porém forte como uma onda... lava a alma e encanta.
Canta pra mim bela moça, canta... me entenda, supere a dor, reconheça meu amor, não desencanta.
O desejo pelo enriquecimento fácil não é o que desperta o interesse das pessoas pelos piratas. Afinal, a maior riqueza de um corsário não é o ouro e nem a prata, mas sim a liberdade dos caminhos que ele pode seguir. Por isso, tenho mais interesse em possuir o mapa do tesouro, do que o tesouro em si.
Mar calmo não faz bons marinheiros!
Precisamos do caos para sair da nossa zona de conforto. É natural passarmos por vários ciclos. Não fazemos parte da natureza, nós somos a Natureza!
@JaneFernandaN
Neste mundo somos marinheiros,
vivemos todos no mesmo barco,
no mesmo oceano e sempre em
busca de um porto seguro...
As Vezes, são necessários os ventos em alto mar, para saber se a pessoa é um capitão que sabe velejar, ou se é ainda, um marinheiro de primeira viagem.
AMOR FORTE COMO O MAR
Autora: Profª Lourdes Duarte
No peito rugem desejos
Gigantes e fortes como o mar
Suspiros movidos por sentimentos
Tão loucos, tão intensos a nos guiar.
Acendemos constelações novas na noite
Com o fervor do nosso amor
Pela alegria de juntos construirmos
Vencemos os desertos que em nós havia.
Vencemos os ímpetos oceanos
E os gigantes navios em que trabalhávamos
Recortamos terras em geometrias audazes
Aprisionados nas redes dos nossos desejos.
Depois de anos e anos nos separando
Finalmente nos encontramos pra viver nosso amor
Deciframos o enigma deste forte sentimento
O amor que nos uniu e nos encontrou.
Amor do marinheiro e da comandante
Uma história linda pra se viver
Intenso amor que venceu barreiras
E o mar bravio e as ondas mais severas.