Mares
Como alguém que por mares desconhecidos velejou...
sigo entre aqueles que a vida decepcionou.
Os dias vazios, as horas amargas
as dores que minha voz embarga.
E o silêncio se faz audível
penetra profundamente nos meus olhos
e por onde quer que eu olho
tudo é como o silêncio... profundo e invisível.
Os ruídos da noite não me assombram mais
sonho, e sonho, e sonho
de vencer um dia serei capaz...
sonho sonhos...
Enquanto meu olhar visualizar no horizonte os meus sonhos
vou seguir pela estrada, cruzando mares e rios,
invadir a mata, superar desafios
até finalmente alcançá-lo
Depois da tempestade,vem mais tempestade...
é tanta tempestade que você aprende a navegar em mares bravios.
NAVEGO COM O MEU BARCO
POR MARES CALMOS E TORMENTAS
ACIMA NUVENS ESCURAS NÃO ME DEIXA AVISTAR O SOL
SEI QUE ELE EXISTE, E VAI BRILHAR
UM DIA...
ATRACO O MEU BARCO
NO CAIS DA VIDA
BATO, ARREBENTO, VIVO
COM MEDO
MAS VOU ADIANTE
DEIXO INVADIREM O MEU BARCO
DESNUDA-LO, DESVENDA-LO
AS VEZES, AFUNDO
MAS, VOLTO A MARGEM
E ASSIM MEU BARCO CRESCE,
DESLUMBRA, RESPLANDECE
E VOLTA A NAVEGAR
SEM RESERVAS, SEM MASCARAS.
O meu futuro está afogado nos mares da dúvida. Espero que a última esperança não morra ou, caso o contrário, os meus sonhos serão declarados definitivamente destruídos pelo Tsunami do fracasso.
Delicioso de verdade é quando mares se encontram com rios...
E se você transforma minha tempestade em calmaria, minha calmaria em tempestade, meu frio em calor, meu calor em furor... É pq em verdade, minha alma e a sua são uma só.
Não vou mais fica remando em marés contrárias por causa de ninguém, eu sempre soube onde, como e porque quero chegar .
Já naveguei por muitos mares, e em muitos desses mares eu jamais voltarei a navegar.
Há caminhos que não devemos percorrer de novo.
SÁBIA
Estações, marés, chuvas...
Vida querendo transmutar
no caminho arcos celestes apontam bonança!
Queria está no lugar calmo, e chorar mares, soluçar. As pessoas dizem que minhas palavras são doloridas, que parece que eu estou em um sentimento de tristeza profunda momentaneamente. Mas ninguém chega de mãos abertas e diz: “Hoje, vou chorar com você, Mas amanhã quero te ver sorrir”. Minha gargante arde, meus olhos doem, tudo isso por que quero berrar. Não me conformo com o que tenho, com o quero, com o que sou, com o que vou ser, com o que escuto, com o que leio, com a distancia, com a falta de tudo que eu quero.
Se tuas mãos não me segurarem, afundarei nos mares da incredulidade, clamarei por socorro, minha vida virá a naufragar, mas percebo que em ti há um porto seguro, há o contentamento da alma, sei Senhor Jesus que embora me sinta só por causa da minha incredulidade, tu estarás comigo até o porvir.
VERMELHO
No vermelho complexo das tuas rimas
Desbravei mares
Conheci lares, escalei montes
Dancei nos teus versos, sorvi tua fonte
Arrepiei o plexo e me prendi a ti.
Me cortou com a faca
Mostrou que o amor do poeta fecunda com sangue
Teu poema vermelho me fez concordar...
É...
Um barco grande, deslizando com força
Também faz carinho no mar.
'MAR... '
Nos extensos mares somos barcos naufrágios. As muitas correnteza [des]favoráveis sempre deixam ranhuras. As salinizadas águas com o tempo deixam cicatrizes. A dilaceração é perceptível com o tempo e o tempo é um desastre.
Vedar as fendas que surgem apenas prolonga o que de fato já se escreveu. Deixar o barco correr ou manter-se agitado? Há os que preferem a resistência, a mágoa de tentar subir as correntezas rumo às suas expectativas. Outros apenas flutuam. São levados pelo mar com aparente satisfação e ócio.
Mas sabe-se: todos querem um porto a qualquer valia. Chegar àquela luz que tanto brilha. Manter seguro a estrela que tanto se admira. Uma. Várias. O que vale é a energia. Flutuar sob as águas imensas. Belas. Delirantes. Mas com seus desafetos e sujeiras.
Com o tempo aprende-se a aceitar o extenso mar à nossa frente. Não importa como ele seja. Um dia nos levará para onde não queiramos. A tração que se tem é apenas temporada. Ajuda, mas não é duradouro.
A visão desse mar é fantástico. Inacreditável. Surpreendente. Nele todos movem-se sempre rumo ao desconhecido. E o tempo há de naufragar aquilo que tanto procuramos. Tempo? Não! O mar... essa coisa sombria e nefasta.
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