Mares
Navegando
Buscando novos mares
Portos nunca aportados
Pescando sentimentos renovados
Navegando
Despedindo da mesma praia
Das velhas cadeiras
Do guarda-sol desbotado
Navegando
Soltando as amarras.
Deixando o sol entrar pela aba do chapéu
Que já se tornou roxo
Como naquela poesia
Navegando
Buscando o coração que ficou
Em algum porto do passado
Limpando as artérias desse coração magoada
Assoprando uma nova vida.
Navegando
Renovando
Libertando
Recomeçando
E recomeçando de novo
Mas jamais desistindo
DANÇA DA CHUVA
E choveu...
E choveu...
Durante longos meses
Choveu e choveu.
Rios e mares encontraram-se num só curso.
E inundaram, e destruíram, e tudo invadiram.
E povos inteiros pereceram.
Mãos para os céus rogaram preces.
Profetas diziam que tudo estava escrito,
E agarrados às suas profecias, submergiam.
Boatos corriam que crianças com nadadeiras nasciam,
E que ricaços em transatlânticos partiam... para onde iriam?
:.
E... choveu, e... choveu...
:.
E, quem sobreviveu... com a intempérie aprendeu!
E reprojetaram, e reinventaram, e reciclaram, e tudo reconstruíram.
E da água comeram, da água beberam. E, quem diria?
A água já não mais temiam.!
................................................................
Até que... um dia...!
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A chuva cessou
E o sol novamente brilhou
E as águas retrocederam
E rios e mares aos seus cursos verteram
Profetas emergiam bradando eu já sabia!, e bisonhamente sorriam
Boatos corriam que das crianças as nadadeiras caíam
E que transatlânticos de luxo numa floresta jaziam
E o sol brilhou e brilhou...
E as casas voltaram a ser casas
As ruas voltaram a ser ruas
Os povoados voltaram a ser povoados
Barcos, obsoletos, dos telhados foram retirados
E o sol brilhou e brilhou por longos meses...
:.
Brilhou, brilhou...!
:.
E o rio secou
A colheita não vingou
E a fome imperou
Mãos para os céus rogaram preces
De onde tirar sustento, aplacar a sede?
E povos inteiros pereceram...
E, nas noites quentes da única estação que restou
Ouviam-se o chacoalhar de corpos suados
Ao tenso ritmo da dança da chuva...
:..........
12.12.2007
Entre belos verdes mares, florestas azuis e verdes.
Existe sempre um deserto cheio de água esperando que você caia do céu.
Mares de Medo
Mundo coberto de medos!
De ouvir sua voz
(e de não ouvir)
De ter os seus olhos em mim
Dos seus olhos tristes de medo
Dos seus lábios fundos procurando os meus
Nosso ser se oculta sob breves risos de medo!
Atravessarei até os maiores mares, mas não existirá águas suficiente que afogue o amor que sinto por você...
Sou um barco há deriva
sem remos nem leme
ao sabor do vento
e de outras mares
o vento que sopra
do sul e do norte
enfrento tempestades
e dias de sol
nas água serenas
nas águas revoltas
sou como um barco
perdido nos mares
procuro o caminho
para me encontrar
Enfrentarei os mares, os céus e todos os obstáculos a mim oferecidos.
Mas jamais deixarei de sentir este amor por ti.
Não me darei por vencido..
Momento vigoroso
Esse em que te encontro
Perdido em meu olhar
Entre marés,
Difíceis de alcançar
Como se de um oceano se tratasse
Á espera que nunca acabasse,
A firmeza
Com que conduzes o leme.
Leva-me a locais
Onde as lágrimas secam,
Onde o Sol nunca se deita,
Onde por entre nuvens espreita
E me transparece a calma,
Me acalma a alma.
Já fui a um sítio
Que tu nunca conheces-te
De costa voltadas para o mundo
Tu apareces-te.
Dás-me a força
A vida
Constróis-me os sonhos
E de forma sentida
Me fazes sentir especial
Como se algum modo espiritual
Me transportasses para um mundo melhor.
E nesse sitio,
Há um universo de sofrimento…
Mas descobri que não importa
As barreiras que tivermos que ultrapassar
Porque há um lugar
(Cá dentro)
Que não deixa que saias de meu pensamento
Um lugar onde existe
O eterno Amar
Onde sinto esse...
Momento vigoroso
Esse em que te encontro
Perdido em meu olhar.
Me perdi na imensidão de seus mares azuis no turvilhão de seus olhos... não preciso mais do caminho de volta.
Sete
Sete cores
para pintar os sete mares
Sete notas
para contar o que cantares
SOME três dimensões e quatro elementos
E Sete serão as direções dos sete VENTOS
Sete pecados, sete virtudes
Sete arcanjos, sete TCHACARAS
Eu te tive e vivi o sétimo céu
mas depois de sete quedas eu vi
sete vacas magras
Sete é o número de toda criação
e das sete maravilhas conhecidas
sete instrumentos eu deixei em suas mãos 2x
sete vezes te dei minhas sete vidas
Sem te ter NÃO sem somar
Um e um não forma um par
e por tanto querer bem
acabei ficando
sou metade de alguém
que fomos juntos, nada além
depois de me criar em ti
não descansei, nos destrui
setee...
Orgulho, ira, inveja,
avareza, gula, luxúria e preguiça 2x
Fé, amor, esperança
força, prudência, TEMPERANÇA e justiça
Sete é o número de toda criação
e das sete maravilhas conhecidas
sete instrumentos eu deixei em suas mãos 2x
sete vezes te dei minhas sete vidas
Mas sem ti não sei quem sou
tua luz me faz tão bem
traz a paz que já voou
foi no vento e fiquei sem
sou metade de alguém
que fomos juntos, nada além
depois de criar em mim
descansei, foi nosso fim.
Sete cores
para pintar os sete mares
Sete notas
para contar o que cantares
SOME três dimensões e quatro elementos
E Sete serão as direções dos sete VENTOS
Sete pecados, sete virtudes
Sete arcanjos, sete TCHACARAS
Eu te tive e vivi o sétimo céu
mas depois de sete quedas eu vi
sete vacas magras
Sete é o número de toda criação
e das sete maravilhas conhecidas
sete instrumentos eu deixei em suas mãos 2x
sete vezes te dei minhas sete vidas
Sem te ter não sei somar
Um e um não forma um par
e por tanto querer bem
acabei ficando
sou metade, sou verdade
fomos juntos, nada além
depois de me criar em ti
não descansei, nos destrui.
Sete é o número de toda criação
e maravilhas conhecidas
(sete é o número de toda criação)
sete instrumentos eu deixei em suas mãos 2x
eu te dei minhas sete vidas
(sete vezes te dei minhas sete vidas).
A morte é além de cruzar o mundo, como amigos fazem nos mares; Vivem dentro um do outro.
Para eles as necessidades devem estar presentes, esse amor é viver naquele que é Onipotente.
Neste vidro/espelho divino, se vêem cara a cara; e suas conversas são livres, assim como puras.
Este é o conforto dos amigos, que pensavam que poderiam
morrer, ainda sua amizade e sociedade são, no melhor sentido, sempre presente, porque é imortal.
Saudade...
Saudade do teu cheiro, verdes campos.
Do gelo, azuis mares...
Saudade do calor, em acalantos,
Da serenidade destes lares
Saudade da risada franca,
Da corrida enamorada,
Pela disputa branca,
Na nossa imperial morada.
Saudade cinza do dia
Em que eu era uma,
E nos seus braços sem autonomia,
Me descobri bruma!
Saudade do multifacetado.
Que em um ato me desorganiza.
Infame,!Faço tu, sacramentado.
E a brisa se homogeneíza.
Saudade dos corpos santos,
Que em fagulhas incandescentes,
Evaporaram-se nos tempos,
E já não são mais existentes
..infelizmente.
Navegante
Já naveguei por muitos mares.
Vivi calmarias e tormentas.
Guiei-me pelas estrelas e por instrumentos.
Algumas vezes cheguei, outras não...
Mas sempre busquei um motivo maior
Para continuar navegando.
Meu leme é forte, acredita em terra firme.
Assim, olho sempre o horizonte
E acordo sol nascente.
E um grito espreita sempre
Na garganta: TERRA A VISTA...
Meu navio vai zarpar, princesa...
Já não se tem mais tempo
E nem esperanças daqui aportar.
Vou partir de volta aos mares,
Há léguas a navegar.
Vou levando o que trouxe:
A promessa de bem querer,
Os beijos que foram dados
E a vontade de ficar.
Levo, também, minha velha bússola,
Porque no céu a tempestade
Fez da noite escuridão,
Não tem estrelas a me guiar.
Mas, levarei comigo,
Meu bom companheiro, o diário de bordo,
No mar tudo é possível, morena,
Com certeza as lembranças viram me visitar.
Pra elas levo o rum, vinho não faz sentido,
Pois já não há mais poesia,
Nem a mulher amada,
Só a imensidão do mar.
Vou navegar sem tripulantes,
Meu roteiro é a solidão e
O meu leme é o sorriso, menina linda,
Que você me fez imaginar.
E vou cantado na minha viola,
Os versos e as trovas,
Que na ventura dos meus dias,
Traduzi em poesias,
Para você se apaixonar.
Por fim, vou navegar...
Aportar novo cais,
Viver outros horizontes.
Não digo adeus, digo até...
Até outra poesia.
Até o sol nascente.
Até a lua crescente
Até a maré alta.
Até, minha querida.
Até a minha volta.
Pensamentos sórdidos
"Entrar-me-ei em mares do intelecto em busca de paz resplandecente, em que eu possa descansar. Porém, no subúrbio dos pensamentos, apresentam-me os mal amados, pensamentos súbitos, ocultando o mais alegre sorriso que pudera se manifestar em minha face, dando a existência de uma escaramuça tão pouco amigável.
Entrando no mais profundo ápice de dúvidas. Ficando divida por pequenos instantes entre o errado e o certo. Minúsculos trapalhões que me provocam e me põe a prova, a tentação do ignóbil.
Talvez se eu pudesse, talvez se eu os ignorasse, ou talvez se eu simplesmente o fizessem sumir."
Meus pensamentos são altas montanhas,
mares profundos, florestas extensas,
blocos de sal que cegam,
flores no campo
se abrindo lentamente.
"MARÉS
Cantei sorri pulei gritei
Odiei sofri parei calei
Briguei ofendi magoei xinguei
Lamentei senti meditei chorei
Sonhei parti voei surtei
Acordei agradeci voltei louvei"
Quem me dera
Quem me dera ser um barco
Velejar em altos mares
Ser poesia em teus olhares
Ser canção por entre os bares
Quem me dera ser o vento
Um soprar de sentimentos
Uma brisa, um tufão
Ser a água que tu bebes
Ser amor em seu coração
Quem me dera ser teu ar
Ser sua respiração, o teu olhar
Quem sabe o amor, querendo te amar.
É, mais apenas sou quem sou
Um simples homem apaixonado
Que só quer te dá amor
E viver feliz ao teu lado.