Mares
Mares que vem à bem
Só o sol é capaz de testemunhar minha dor. A noite calada trouxe consigo o silêncio. E o sono roubou-me a lucidez. Os sonhos se tornaram meu ser. Não sentia enquanto via. Não consegui me achar frente ao espelho. Tudo que meu consciente falho reservoou durante o dia, os sonhos embaralharam, e , sem fim e começo me encontro todos os dias ao despertar-me com pequenas faíscas da manhã que se anuncia. O silêncio fica cada vez mais longe. Ouço minha própria respiração. Os pássaros começam a voar para tirar de suas penas o orvalho da noite. E eu à duras penas tento aliviar o orvalho desses meus olhos chorosos cerrando-os em meio à escuridão e meia luz.
Pelas ruas, pelos mares, a som dos sons da cidade.
Pelos ventos, pelos ares, todos buscam reciprocidade.
No chuveiro, na cachoeira, debaixo dos pingos descontraídos das águas da chuva.
Na praia, na sala, em uma mente brilhante.
Seja onde for, tem alguém que semeia o amor.
Em pensamento, em ações, em abusivas e gloriosas emoções.
Alguém lida com corações.
Em espírito, em corpo, alguém sente as vibrações.
Em momentos, em lembranças, em dias de esperança.
Alguém sempre renova uma aliança.
Seja adulto, idoso, uma criança, alguém ainda se encanta.
Seja dia, seja noite em meio a uma chuvinha de açoite.
Alguém sabe que apesar de tudo, o amor é o amanhã, o ontem e o hoje.
O amor é o meu, é o seu, é o nosso mundo.
"É só mais uma colisão. Esse corpo que vos fala já é expert em naufrágios. Capitão de mares revoltos. Vela que se deixa levar ao vento. Ancora que se dispõe atracar em novo lar. Calmaria, calmaria... falo paro o meu peito; deixe a vida te levar e tudo se acomodará."
A MALA DO MALA
O mala, com a mala, embala
... Pelas marés do mar,
pelos ventos em sua cara...
Já é costume o mala,
carregar a mala, com ela um dia...
O mala em sua ingeria, levou bala
agora, o mala com essa mala
as vezes fica mudo
as vezes se cala, não fala
e nós e que pagamos o preço
pelos adereços d'essa mala.
Essa mala, já levou bala
navegou pelo ar
flutuou pelas águas
e o seu dono, não esta nem ai!
Se essa mala afundar, ele cala,
pois na mala, nada é dele,
e o povo, só sabe reclamar sem cara.
O dono da mala, se apertar encara
pois sabe, que tudo se resolve na fala
e agora, ele tem a proteção da mala!
Com a mala, ele compra tudo
o mundo e as poses de cambraias
e depois, poderá mudar de lugar
desde que tenha...
As chaves da mala.
Antonio Montes
sois o vento que se abate no horizonte
entre mares a dor do amor
faz sopro do vento ser a vela
que desaparece num ador ardi o
de outras vidas...
sinto que ainda existo em outros patamares
de minha vida. derradeira fronteira, seresteiro amor que cultuo...
entre momentos...
Pelo amor,
subimos montanhas, atravessamos mares, cruzamos
desertos e enfrentamos todo tipo de adversidade. Sem
amor, montanhas tornam-se insuperáveis, mares
intransponíveis, desertos insuportáveis e dificuldades
avolumam-se pela vida afora.
"" Perder inclui aceite
o mundo não naufraga em seus mares
mas chora para manter-se vivo
corre feito rio
pelas madrugadas
cantando veias recheadas de lágrimas
ao mar
nada se perde por acaso
todas as embalagens de refrigerantes deveriam ser recicladas
pois bem
podemos nos rebelar
nada de aceite
perder não pode fazer parte do nosso vocabulário
Todos os caminhos me levam pra ti
Atravesso vales, montanhas, e mares
Todos os caminhos me levam pra ti
Entre o céu e a terra eu vivo esses
Momentos lindos, e nesse amor
Sou forte para encurtar a distância
Sou frágil quando nossos pensamentos
Se tocam no ar e nos encaixamos no amar
Quando te sinto em meu regaço
E suas mãos carinhosas com suavidade
Tocam com calma no mais fundo da minha alma
Entre o sonho e a realidade no teu olhar o desejo
Meu coração aos saltos meu corpo ofegante
Querem teus dedos deslizando nas curvas
E assim descobrir meus segredos que envolve
Minha anatomia, quero da tua boca beijos
Que me tirem o ar te quero assim ora com fúria
Ora lânguido e doce suave no amar e assim
Banhar-me nas gotas do suor no mar do teu amor
E Adormecer em teus braços
Ouvindo tuas eternas juras de amor
20/01/17/Jalcy Dias
vida é um mar de muitas marés e nós, frágeis barcos à vela na esperança de aportarmos a bom porto...
A obediência tem seu preço, entretanto, por ela podemos ver grandes mares se abrindo. Se você clamar com fé, Deus lhe ouvirá.
Cio dos rios na catadupa
Fontes de águas a despencar
Exorbitância ciclo dos mares
Cai sobre o dorso relaxante
Nada melhor depois que um dia estressante
Rochas sabias elas são, no caminho das águas
Ficam não
Magnificência ao tom do cenário
Dão beleza maior ao voou do canário
Pelas pedras que não são bobas contornar
Para na outra margem atingir
Infinita dose de seiva natural na terra
Que nós banha e anima
E com esse belo e simples fenômeno fascina
Desague, despeje formidável cachoeira
Que profane o deserto como sua biqueira
Acabe com a secura da alma, destrua as razoes
Não deixe mais motivos para suas orações.
Em deixar passar a tempestade
consiste a sabedoria dos que sabem
que a fúria de todos os mares
se abranda pela manhã.
Cika Parolin
As marés afogam meu coração
devido à forte tempestade,
que torrencialmente se vai formando
nestes oceanos de saudade...
Preciso navegar em outros mares das emoções,
Descobrir novas praias mais seguras para lidar com os meus sentimentos
Equilíbrio
Molusco ocupo.
Profundidade extremidade.
Estou nos Sete M(ares).
De Norte a Sul
Insisto conquisto.
Qualquer território é meu.
Acredito no poder do Eu.
Sou espécie a pulsar,
no escuro a vagar.
Vira presa, quem se atrever,
aos meus encantos ceder.