Mares

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Ao longo desses mares, estão aqueles que vivem de acordo com suas próprias regras. Que buscam uma vida de liberdade e aventuras. Este é o mundo de piratas.

One Piece: A Série
1ª temporada, episódio 1.

Dissabores juvenis


Despendido está meu coração
Derramado nos mares da imensa solidão
Fraqueado, me sinto desolado
Sem pretenções ou auspícios
Sou só mais um indivíduo

Linear está minha dor
De minha alma nada restou
Penuriado aos ventos
Esqueço-me no sofrimento

Fadigado pelo cotidiano
Na noite me dano
Bebendo da amargura
Sinto-me desumano

Engolindo a labuta
Rastejo a sombra da dúvida
Outrora me senti amado
Por ora, fraquejado

Lutas do convívio
Sento ao pé do moinho
Refletindo sobre o passado
Choro por me sentir desolado

Nada vale minhas ambições
Se de meus convívios sobrevém aflições
Refletindo aos céus
Peço à Deus que não seja tão cruel

Regressando aos poucos
Fujo do cotidiano
Tragando a dor
Zarpo sem amor

quantos oceanos, mares,
lagos, e todo tipo de coisas
que contêm grandes
quantidades de água que
tu já derrubaste
por causa de pessoas que
sonhavam com montanhas,
vales e desertos?

– queríamos ecossistemas
diferentes.

Amanda Kviatkovski
Poesias e xícaras de café (às vezes chá) (2021).

⁠Maré alta
Maré baixa
Vida vida vida
Marés
Vida vida vida
Navegar é preciso!

⁠"Companheirismo é a arte de navegar juntos pelos mares da vida.
É escolher ancorar no porto seguro do outro, sempre que as ondas ameaçarem."

Roberto Ikeda

DEUS é o vento que faz o barco navegar nos mares das descobertas através das velas da ciência.

Mergulharei em teus mares, sentirei tuas águas tocarem meu corpo. Elas tranqüilizam meu ser.

Meu pequeno barco, acostumado a enfrentar os mares bravios e a superar distâncias pelo simples prazer da Aventura, um belo dia
sofreu uma avaria. Chocou-se com o Desânimo e eu o ancorei no Cais da Rotina.
E ele ficou lá, suportando a Inércia, e as águas rasas convidaram-no
a bailar no suave ondular da Apatia. Sem pressa e sem esperança. Depois de algum tempo, eu o emprestei para seres que se diziam portadores da Segurança e sabedores das grandes Verdades da Vida.
Prometeram levar o meu barquinho para novas águas onde, diziam eles, estava a Felicidade, de mãos dadas com a Realização. Mesmo temendo muito entregar o comando do meu barco, que apenas a mim pertencia, eu o fiz, mesmo assim.
E percebi que, em pouco tempo, estes provedores de Esperança nada mais eram que Aventureiros e, ao me devolver o barco, o casco dele sofrera os impactos da Desilusão.
As águas sempre mornas que acalentavam a Persistência foram se tornando turvas e antes que meu barco afundasse na Descrença, ou ficasse à deriva da Sorte, eu o amarrei com as grossas cordas do
Medo.
Estagnado e coberto pelo manto da Covardia, ele permaneceu assim, por muito tempo.
Já não importava se era noite ou se era dia. As horas se arrastavam
e eu pensei que o melhor seria carregá-lo até à margem, para que
nunca mais fosse machucado pelos Riscos.
Um belo dia uma gaivota, voando baixinho, viu o meu barco. Senti em seu olhar que o Fascínio lhe despertou um sorriso.
Nesta hora, um misto de vergonha tomou conta de mim. Afinal ele estava mal-cuidado e em toda sua extensão havia manchas escuras, causadas pela ausência total da Motivação.
Mas a Gaivota não olhou detalhes. Onde havia ausência de Beleza,
ela via Capacidade. Em meio aos escombros e às folhas secas que cobriam o fundo do barco, ela via Espaço para o Novo.
No sobrevôo dela, eu li as mensagens. Estavam claras e nítidas.
Um piado forte foi o que acendeu a Propulsão da Motivação, e eu percebi que dentro do Barco havia um par de remos. Esta constatação acordou a Ansiedade e eu soube que jamais seria a mesma pessoa, depois de saber que possuía a ferramenta necessária chamada Livre Arbítrio.
A Paz saiu de mim e uma fome gigante tomou conta do meu ser.
Entrei no meu Barco e fiz uma grande faxina.
Renovei as cores e, em instantes, ele parecia um grande Arco-Íris. Nesta hora as amarras se romperam e meu barco deslizou suavemente para dentro daquelas águas que, embora tão conhecidas, agora eram diferentes.
Muito rapidamente, com toda força da minha vontade, segurei os
remos. Eram pesados, e minhas mãos, há muito desacostumadas ao esforço, logo adquiriram calos. Senti dor.
Mas um piado bem forte me fez olhar para o alto, e lá estava o
Convite, nas asas da Gaivota, incentivando e estimulando. Sabia ela
que eu poderia fazer mais e melhor.
E fiz.
Superei o cansaço e venci as ondas, e, em pouco tempo, estava envolta
na Calmaria.
Meu barco, renovado pela grande Alegria de navegar, deu seu
máximo. Estava finalmente cumprindo seu destino.
Já não importava em qual porto chegaria.

Perdi o leme da vida nesses mares de esperanças até que no alto das ondas me apareceu um anjo para me protejer....
Você !

PALAVRAS DESCRUZADAS

Ainda não vi os mares azuis,
Não vi as telas de Da Vinci,
As pirâmides do Egito ou
O grande Taj Mahal.

Apenas à vi e senti...
Senti a beleza e seu encanto.
Havia um brilho nos teus olhos
E doçura na tua voz.

Minhas palavras descruzadas
Conseguiram alcançar seus ouvidos,
Num breve sussurro eloquente...

O coração palpita convulsivo,
As mãos tremem e são gélidas,
Mas o corpo todo é quente!

Ao atravessar marés revoltas, duvidei do meu barco. Após algumas tempestades, cansativamente vencidas, percebi que havia me enganado: minha embarcação está cheia de força e coragem; eu é que trafegava por águas que não me pertenciam. Bússola em mãos, rumarei ao meu destino

Sou um homem do mar...
Não vou ficar chorando no porto
Se navegar mares distantes
Vai te fazer mais feliz do que eu.
Aquieto-me no cais,
Porque o teu desejo de partir
Cala-se nas correntes frias
E nas ondas bravias
Que te esperam longe de mim.
Portanto,
Se te sentes privada de aventuras e de encanto
Nesta terra que pisamos juntos até agora,
Iça tuas velas e se entregue ao vento:
Toma o teu barco e vá embora.

⁠Em quantos mares naveguei
Cheios de esperança ou cheios de lágrimas
As minhas, não as tuas
Por amar alguém que sequer encontrei

De onde vens, de onde vieste
Não sei
Porém almejei o teu abraço
O conforto que não me deste

Soubeste, pelo acaso
De uma grande paixão
Paixão essa, fracassada
Por um longo amor sem prazo

Não adiantou sorrir entretanto
Falsa esperança, traiçoeira
Levou todo o sentimento ao qual foi dado
Deixando a tristeza consumir cada canto

Oh, se eu pudesse, quisesse
Não deixaria o teu barco passar
Alcançar-te-ia, então
Sem agarrar a tua mão
Sei que não a iria largar

Querido alguém, ou ninguém,
Foi difícil te amar
Porém, o mais árduo,
Foi não saber como te alcançar

⁠Entre papéis e paredes, da cabeça aos pés

Deixo em destaque o que não consta nas
marés,

Até se encontra, mas, na verdade te cabe analisar

Primeiramente o que não está no mar.

⁠Não é porque você conhece os mares que não pode acabar se afogando em um rio.

⁠Garota Hipnotizante

Mergulho em teus olhos
Lindos mares e rios
São feitos
Vejo o brilhar do luar
O nascer das imagens
Estrelares
Nos teus olhares
Ó Garota Hipnotizante
Tuas curvas perigosas
Sinuosas
Me atraem
Onde quero estar
É possível ficar
Não irei brincar
Quero sentir o tocar
Carnoso da tua pele macia
O teu cheiro o teu odor
Sentir prazeroso
De estar poderoso
Giro estrelar sou
Tu és a estrela
Que tanto sigo
Em muitas direções
360 diria
Ó Garota Hipnotizante.

⁠Se vai nadar num dos sete mares e este é repleto de tubarões, trate suas feridas primeiro. A ferida tem cheiro de SANGUE fresco.

⁠Procurei em mares e oceanos
O tesouro do teu olhar
E guardei as sete chaves
O amor que queria lhe dar

Com o tempo percebi
Que te amar não me bastava
De você me despedi, era página virada

Procurei em mares e oceanos
A parte que me faltava
Mas de súbito despertei e pude perceber
Não não era em você e nem nele
Que o amor eu iria conhecer

Retornei à minha casa
Com tristeza no olhar
Adentrei em meu quarto
Enfim pude me apaixonar
Era reflexo do meu amor
Que tanto quis oferecer
O guardei para mim
Enfim pude me preencher

⁠O casamento é mais volúvel
Do que todas as tempestade
E ondas dos mares já visto.

⁠ELISA...

Na imensidão dos teus olhos,
navego em todos os mares...
sou “poesia a vela”...
No teu riso, todos os “rios”...
sou toda risos... sem riscos...

Em teus bracinhos, todos os abraços e laços...
em tuas pernas, todos os meus passos...
Na sua doçura, toda a literatura se aninha...

Na tua ingenuidade, não temos idade...
Na tua inocência, toda essência...
magia... poesia...

No teu incessante faz de conta,
todas as contas e elos a desenhar e amar...

No teu coraçãozinho,
somos todos
“coração”... em oração...

Elisa, és céu
no chão das nossas vidas....
Teu pai Gregório ri no teu riso
e vive e revive no teu universo
cheio de versos...