Maré
Saio pra pescar.
A mare não esta para peixe
Mas, mesmo assim eu vou sair para pescar.
Da vida há sempre alguém que se queixe,
Da minha vida não tenho o que reclamar.
No meu barquinho saio cedo para trabalhar
O vento é bom fica fácil o velejar.
La na janela minha amada me acena
Jogo-lhe um beijo e peço a benção para o mar.
Navego feliz sempre fitando o horizonte
Meus olhos são como dois faróis
Iluminado pelo lindo sol nascente
O mar é outro mundo, diferente de nós.
O vento abranda e segue em calmaria.
Debaixo do céu azul em plena solidão
Lanço minha rede ao mar com perfeição,
A sorte me sorri, faço boa a pescaria.
O mar se agiganta e se confunde com o céu
No horizonte o sol é tragado pelo mar.
Iço velas só pensando no meu lar,
À noite me agasalha com o seu negro véu.
Sobre minha cabeça uma estrela a me guiar
Meu coração palpita com saudades do meu amor.
Seguro forte o leme, a direção não posso errar,
Porque lá na praia tem alguém a me esperar.
“Corri na contra mão, nadei contra a maré e corri do furacão. Absolutamente nada naqueles tempos era ao nosso favor, e você se cansou. Não por não me amar o suficiente, mas sim por ser o homem dos limites, e saber a hora de parar. Enquanto isso eu não desistia… Na verdade, nunca desisti. Até hoje eu penso em nós dois, e aquelas noites acordados conversando sobre tudo, e sobre o mundo ter muitos problemas. Eu aprendi a voar, mesmo sem ter asas. Aprendi que a vida é muito curta para se lamentar o tempo todo. Aprendi tudo isso com você. Eu vou usar minhas asas pra voar pra perto de ti novamente, mesmo se o vento não for ao meu favor, me recuso a deixar você sumir por tão pouco outra vez. Essa distancia não vai conseguir apagar o meu amor, pois o meu amor atravessa mil muros de Berlim. Meu amor é indestrutível e inabalável, e não vai ser por pouco que ele vai se desfazer, pois ele é maior que o mundo, maior que tudo.”
Um coração partido, uma conversa entre a lua e a maré
Uma cachoeira, amores entre uma lágrima e outra
Um dia nublado e chuvoso, A menina de olhar cor de mel sozinha em um banco de praça
Que cada gotícula de chuva seja um amor correspondido
Que a cada olhar uma vida seja salva pelo sentimento que existe dentro do coração
Que o bom humor faça parte da vida de cada ser
Que a magia de um beijo mude o mundo...
Que o prazer pela vida se faça presente em cada periferia, não se perca diante dos problemas
Que suas asas a façam voar além do horizonte e que seu olhos enxerguem a pureza da alma
A dor da solidão traz o ardor que a distância não consegue apagar, vou cantar uma canção de amor a ela dizendo que a quero até o fim dos meus dias.
Sou agradecido pela existência de uma rosa tão bela como ela, sinto falta de suas tranças, do sorriso, do beijo e de como ela é capaz de ser tornar a luz que me traz paz.
O medo sacode o coração, faz o mar recuar, saudade bate como vento forte. É a maré subindo, me molhando feito areia sem saída, me debruço sobre a boia, não sei nadar, mas não me afogo. Aprendi que em correnteza forte não se nada contra, apenas deixe que te leve. Há tantas praias para se conhecer quando o mar se acalmar. Não deixe que a água gelada te assuste, no final a areia é branquinha e a vista inesquecível.
O mar pode estar agitado, só não deixe a maré te levar... Se souber flutuar por cima da fúria você se livrará de uma imensa ressaca.
Sentada na areia da praia, a brisa da maré sopra em meu rosto me fazendo ter a sensação de liberdade que eu já não tinha a tempos - mas veja bem, é liberdade emocional, daquelas que você se desprende de um sentimento um tanto quanto desajeitado e dolorido. É, passei tanto tempo atenta aos seus passos, me perdi tanto na tentativa fracassada de te trazer de volta, mas algo me impediu de ver que já não tínhamos mais caminhos juntos, desde aquele fim de tarde num sábado frio e chuvoso, o frio daquele dia encheu minha vida e memória de lágrimas, o jeito como nossas mãos se desprenderam uma da outra fez com que planos se desmoronassem, fez com que nós nos perdêssemos num caminho ainda desconhecido, caminho estranho esse que se dá voltas e voltas e você se encontra no mesmo lugar, imóvel, cansado de procuras intermináveis e entre altos e baixos você nota que a coisa que te fazia suspirar de felicidade, agora faz seus suspiros serem de dor, daqueles que se solta na tentativa de não se sufocar com o próprio coração, estranho isso não?! Mas são essas coisas doloridas que nos fazem crescer, parar de ser minúsculo e ser do tamanho certo, aprender a ser mais alegre. Veja bem, a vida é um brilhante que reluz a quilômetros e às vezes ofuscamos o brilho dela sem notar, se na sequência perdemos o brilho também, brilho esse tão bonito. Só quem tem a força de dentro e uma fé inabalável é capaz de brilhar novamente, a luz do fim do túnel é sempre maior e mais encantadora, ela te dá mais vontade de viver, de ser feliz, afinal se você não tem fé, você não tem nada.
Uma pétala
Uma pétala escreve nesta área
As sobras que a maré levou
Deixando no rasto da vela
O remo que a barca remou
...
A ansiedade é como uma maré. Sem perceber, estamos sendo sutilmente puxados e envolvidos por elas. É preciso se desprender dos vícios que aprisionam numa rotina instigantemente prejudicial. É necessário respirar o agora, e fazer um grande esforço para se soltar de um futuro idealizado que clama em se fundir no presente.
Remar contra a mare e provar para voce mesmo que nada e facil, tudo se constroi com muito esforsos....
"Ela é tipo quebra cabeça sem manual d instruções
Ela foi maré d amor em meio a um tsunami d decepções"