Maré
A linguagem verbal é o milagre maior do Logos, oceano comum-comunicante, mare nostrum antrópico onde a prosa nada enquanto a poesia navega.
É pelo mau cheiro do vento bravio que sei o tamanho da onda indócil que vem pela frente,
Maré de tempestade no ar,
Eu me jogaria em cada onda de sua maré alta, porque eu amo a sua profundidade.
Dançaria em meio a sua tempestade, porque amo sua intensidade.
Percorreria cada imperfeição sua, porque para mim elas são perfeitas.
E eu faria tudo, sem sequer esperar algo em troca.
Assista isso separar a minha família
Foda-se, eu prefiro morrer com honra
Mas, quando a maré está correndo em mim, eu não sinto dor
Não vale a pena pelo preço que eu pago
Não me aventurarei pelos MARES da ILUSÃO, pois a MARÉ desse MAR te LEVA para as PROFUNDEZAS da DESILUSÃO!
É manhã e eu caminho sobre a areia e sob o sol
Vendo a maré-cheia, pensando no canto do rouxinol
Lembrei da pergunta, que jurei nunca esquecer
"Como pode falar do amor, se nunca o pôde viver?"
Um tanto consternado, assumo sem temor
Nunca fui apaixonado, mas sei coisa ou duas sobre o amor
Sei que vem na primavera, com a ascenção das flores
Corre, brinca, se diverte, e se esvai em muitas dores
Afinal, se o amor fosse bom não haveria sofrimento
A amar prefiro a vodka, que me dá entendimento
Pela praia vou andando, passeando e bebendo sem demora
E vejo que o amor é como o mar, chega, molha, e vai-se embora
A lua já subiu, e eu continuo a andar sem pressa
O amor é como a criança atrevida, teima, corre e tropeça
Mas, afinal, eu não sinto o amor para que dele possa falar
Não sei mais o que digo, sinto muito meu amigo, já estou bêbado demais para acabar
Tente não ser perder de você, por mais que a maré esteja alta, o mar agitado, não solte sua mão, jamais.
Vai ter momentos em que não poderá contar com outras pessoas, e nesse momento será Deus e você !
A vida e como o mar,
Altos e baixos feito a maré.
Numa contante sem tosquenejar,
O que há de ser enfim será?
Se ir com a maré é o que o navegante deve fazer: Que eu seja o pirata; um navegante digno de minha própria tripulação.
O fato não consegue ser uma verdade absoluta, então chama-os de teoria como uma maré contrária à ela mesma.
CANSADA de remar contra maré, sempre, remando sozinha. CANSADA de escutar tantas músicas melancólicas, tristes, que influenciam outras pessoas a ficarem mais tristes, mais depressivas. CANSADA de buscar "um paraíso" com oásis que jorre águas salutares, em companhia de quem só quer me oferecer um deserto árido, sem nenhuma perspectiva de sintonia, comunhão, interação plena, prazerosa. CANSEI, desisto, neste momento, de tentar realização de uma utopia inalcançável que, agora, como mercúrio se esvaiu entre os meus dedos, refletindo no íntimo, reduto mais íntima do meu coração, santuário, dentro de mim. CANSADA, novamente, tristonha, desolada, em tentar ajudar a quem não quer ser ajudado!!!!
De uma vida de dissabores
e você vai defender o amor?
Sempre nadando contra a maré.
- A maré segue o curso do amor.
Quando a oportunidade de nos manifestar bate em nossa porta e não abrimos, deixamos passar a maré de exigirmos melhorias para nós e nossa sociedade.