Maré
Eu vou tentar ficar de pé, e se não for, a maré há de levar.
Quem de nós vai se arriscar a ser quem é, e esperar o que vier para consertar o concerto de nossos gritos.
E enfim, encontrar o perdão no abismo que é morrer por acreditar.
GAMBOA
o mar da Gamboa
faz nas pedras
ijexá em 10bmp
cortejo pra maré
fanfarra pra quem vier
as ondas se cacheiam
saudade é terapia
do soprar pra dentro
y fora
já me benzi muito naquelas águas
já me benzi muito naquela calma
Eu me jogaria em cada onda de sua maré alta, porque eu amo a sua profundidade.
Dançaria em meio a sua tempestade, porque amo sua intensidade.
Percorreria cada imperfeição sua, porque para mim elas são perfeitas.
E eu faria tudo, sem sequer esperar algo em troca.
Mulher a vida tem dessa, alto e baixo.
Não deixe que a mare baixa pare o seu barco.
Lute para que chegue ao bom porto.
Porem a mare alta facilita a navegação,
Mais tem ondas gigante que podem naufragar.
Tu és de natureza uma guerreira não te deixe levar pelos percalços da vida.
As preocupações e sinónimo de maturidade.
Tu és forte, não quero perder-te
Não te deixe levar Xiluva Xanga
De uma vida de dissabores
e você vai defender o amor?
Sempre nadando contra a maré.
- A maré segue o curso do amor.
DANURAS DO MAR
A ilha era de areia...
E o mar... De ondas,
e com sua maré cheia...
Ele vinha se debatendo
com sua bravura...
Parava no cais, fazendo
espumas e danuras
todas... Duras...
Urrando como se fosse lobo
tremendo como se fosse medo
em um taco de sombra
na calçada de noite escura.
Ali havia o mar...
Fazendo paetês e brumas...
Se dissipando sob lua cheia,
bradando o choramingar do lobo
banhando os corpos
das mais belas sereias.
Antonio Montes
Toda noite quando fecho meus olhos meus pensamentos se agitam como uma maré, grandes ondas de ideias incertas que me fazem se perder, até mesmo naufragar.
a vida e como as ondas do mar, as onda vem e vão, porém o mais importante e aproveitar a maré, e assim viver e lembras da coisas boas.
No mais, ainda existe algo aqui dentro que afoga e desafoga, pois a maré é como o vento e não tem hora pra chegar. Talvez seja somente uma questão de tempo, justo juíz que faz jus ao seu intento. Então se assim tiver de ser, que o tempo decida me engolir ao invés de mastigar, pois não ofereço resistência, estou somente deixando me levar.
A vida é uma constante
Como as ondas desse mar
Para não morrer na praia
Você vai ter que nadar
Maré vai e maré vem
E não deixe que ninguém
Lhe impeça de avançar
O barquinho
Vem a maré ...
Dia após dia,
E o barquinho se deixando levar.
Ele não escolhe o caminho
Deixa a gosto do vento,
Que a este passa a guiar.
Certo dia um outro barquinho
Onde alguém remando forte,
Por aquele passou sem parar.
Foi então que este animou
Logo os remos em sua mão firmou,
E atrás do outro se pôs a remar!
MARÉ ALCALINA
Calma
Calmaria
Teu cangote: camomila
Com a alma
Calefação, ar rarefeito
Maracujá cuja calma
Há
Levezas de Maria (calmaria)
Cafunés de minha mãe
Cachoeira em meu dorso
Água, chá, abraço ou sopro
Y na fobia - ou roer de unhas
Qu'eu me embrase
Na azia de baleias
A maré alcalina
Toca meu barco -
Odoyá, em teu mar
me
receba
Sigo num barco remando contra a maré,
Vivo pela fé que dia a dia me põe de pé.
Sinto, mas não vivo por isso,
Penso, portanto, do Espírito me alimento.
Não me contento, sempre tento,
Da esperança que vem de dentro aliviar as lutas e sofrimentos,
Os desatentos que lentos vivem o momento,
Sacodem com o vento,
Vento que brota do tempo de escolhas erradas feitas com sentimento, que geram lamento
Mas ainda há remédio!
Sem tédio,
Viva da vida remida,
Nunca mais aflita,
Se entregue para o Deus que criou a vida.
As memórias boas
Também causam sofrimento
Traçam um futuro incerto
No ar quieto
Sobre a maré na noite escura
Onde pássaros não cantam
E quase não há pessoas
Nas ruas cor cinza
Nos carros barulhentos
Aqueles que tiram a calmaria
A pureza e beleza
Do ar
O que me lembra o ser
Que não é capaz de amar
Capaz de entregar em mãos
E tirar tudo
Sem nada deixar
MARÉ DE LÁGRIMAS
No amanhecer do dia novo,
E, no crepúsculo do sol...
Mergulhei, no mar em perspicácia dor!
Nadei em meio ao desespero.
Naveguei, naveguei e naveguei...
Até às trevas mais profundas,
Encontrei_me no alto mar das lágrimas,
E nos espinhos do COVID_19 me assentei...
Como vento, espalhou_se o Corona Vírus,
Invadindo o país como a invasão do exército babilónico em Israel...
E como praga sobre flores verdejantes,
A sua epidemia no tecido humano se estendeu como na cama o lençol.
Num piscar de olhos,
Deixou registrado dezenas de testemunhos oculares!
Nos hospitais locais...
As bancadas ficaram insuficientes!
A nossa praia é ser feliz
então deixe a maré levar
tudo aquilo que atraza
nossa vida..atrazar.
Ana.M