Marcas do Tempo
Não houve mudança, houve sabedoria . O tempo passa e as marcas ficam, mas em todo o tempo continuarei seguindo em frente… Sempre !
Tempo! Implacável tempo!
Por que caminhas tão ligeiro,
Deixando marcas por onde passas?
Conheço agora a tua sina, não deixa dúvida,
É compor a teia e decompor a vida
Com seu galopar constante, tudo alcanças.
E parece desprezar quem padece e implora.
Ocasionando ora alegria, ora tristeza e estupor.
Tu és fiel escudeiro da fria e radiante Natureza.
Amante cruel e ciumento da excelsa Beleza.
Acalenta sonhos, dissipa tormentas,lembranças
E lanças tudo, num lento esquecimento.
E era tanta beleza que cegou a razão e a noção do tempo, que chegava sem avisar deixando suas marcas. E quando deu por si, só restaram as fotos e a saudade do que não viveu, do tempo que perdeu. Simplesmente por acreditar que a embalagem era mais importante do que a essência.
Pés são peritos em caminhos e histórias, e ao longo do tempo vão deixando as marcas que somem com as águas, com os ventos, com as mágoas e memórias.
“Algumas lembranças deixam marcas que começam pequenas e vão crescendo com o tempo, ou essas marcas desaparecem na medida que as lembranças vão sumindo da nossa vida, e parece que sempre precisamos ter outro alguém para curar essa ferida aberta.”
“As marcas deixadas na alma são irrecuperáveis, sejam boas ou ruins. De tempo em tempo elas ressurgem, crônicas.
Ruins nos machucam por mais um período e somem.
Sendo boas, nós sentimos, o que chamamos de felicidade
e somem novamente.”
COM O FIO CONFIAR:
Está em suas mãos colorir o seu mundo. Apague as marcas em sua linha do tempo. O importante é cortar o fio que te amarra ao que não é do seu EU interior e criar novas brincadeiras com suas emoções. Grandes mudanças ocorrerão. É só CONFIAR COM O FIO!!
Nem mesmo o tempo com seu curso inexorável
conseguiu apagar marcas irreversíveis de nós dois
e, simplesmente pelo fato de algumas vidas estarem
ligadas atravéz de gerações conectadas por um antigo
chamando que ecôa atravéz dos tempos, o destino eu diria;
absolutamente nada vai me fazer deixar de te amar ...
A música deixa marcas que o tempo nunca apaga. O nosso coração faz a viagem musical através do universo que sempre está em sintonia com nossa alma!
No seu rosto as marcas do tempo não tinham idade,
na leveza da sua alma, a melodia do amor edificava,
mas eram no seu olhar e em cada gesto que a felicidade fazia morada!
(Alice Barros)
Repassar o passado de vez em quando não livra a pele das marcas do tempo... mas como reverdece a memória!
O Som do meu Violino
Marcas petrificadas
que evocam fantasmas
de um tempo perdido
(enterrado),
que anuncia a música da renovação.
Assim, toco a minha música
sem a tal mágoa;
transfigurada ao som do meu violino
libertador e divino.
Sim, a música silencia as dores
recolhidas nas asas feridas,
e cada nota sublime
harmoniza o impulso para o voo.
Fico ao Som do Meu Violino.
Ao som do meu violino fico
E a melodia é de paz.
Fico no silêncio profundo
vestido de mim.
Às vezes silencio diante do mundo,
Às vezes silencio diante das pessoas.
Há uma quietude que não me perturba,
há uma solidão que me cabe;
uma caminhada bem longe de mim,
um perto que só eu conheço.
E fico ao som do meu violino...
(Suzete Brainer do Livro: Trago folhas por dentro do silêncio que me acende)
Eu sou muitas...
Sou a que sonha e a que luta,
que carrega no peito as
marcas do tempo,
que se molda,
se quebra, se olha e se refaz.
Sou a força que cala,
a coragem que se descobre.
Nas curvas da vida,
no espelho do tempo.
Há dias em que me perco,
E dias em que me encontro
em cada pedaço de mim.
Nas minhas dores, nas minhas glórias.
Cada versão do que sou,
pode ser um poema inacabado ou
um rascunho daquilo que ainda serei.
E como é belo,
esse eterno descobrir,
esse embalo do deixar fluir,
de me considerar e me aceitar.
De abraçar as sombras
e iluminar as cicatrizes,
de entender que a melhor versão de mim,
é aquela que se constrói todos os dias,
nas falhas, nas quedas,
nas curvas, nas retas.
Assim como você, às vezes me perco,
mas sempre me encontro no caminho
do grande REENCONTRO.
Eu sou muitas...
e em todas sou INTENSA!
Sou o que fui,
o que sou,
e o que ainda serei.
E em cada mudança,
em cada passo,
serei sempre a busca
pela transformação
de mim mesma.
Eu a encontrei num tempo de cicatrizes, marcas deixadas por mãos que não souberam cuidar. Cada ferida parecia lembrar histórias passadas de promessas falhas, de sonhos que se perderam e do medo de amar que agora morava em seu coração. Ela carregava as marcas de quem passou de mão em mão, esperando, quem sabe, encontrar um porto seguro, mas sem ter conhecido um cuidado verdadeiro.
Mesmo assim, enxerguei nela algo especial, uma possibilidade de construir algo novo, de dar certo. Era como se eu tivesse encontrado um solo que merecia florescer, ainda que tivesse sido pisoteado tantas vezes. Em sua dor, vi não apenas as cicatrizes, mas uma alma que ansiava por recomeço, mesmo que ela não soubesse ainda.
Mas a cada passo que eu tentava dar em direção a ela, havia uma barreira, uma sombra que rondava seus pensamentos. Ela sabotava os próprios planos, erguendo muralhas de desconfiança e hesitação. Às vezes, parecia que a dor era mais familiar que a esperança, como se temesse que, ao permitir um novo amor, a história se repetisse.
E foi então que percebi: eu não podia curar uma ferida que outro havia deixado. Não estava ali para carregar o peso de memórias que não eram minhas, nem para refazer promessas que ela nunca recebeu. Então, decidi dar um passo para trás, deixando que ela tivesse seu espaço, permitindo que a saudade revelasse que a minha presença era algo novo, que não vinha acompanhado das sombras que ela conhecera.
Na minha ausência, ela começou a entender. A distância permitiu que ela visse que, ao meu lado, não havia passado a temer, apenas um presente a se construir. Quando nos reencontramos, ela me olhou com olhos diferentes, finalmente reconhecendo que eu não estava ali para ser mais uma passagem, mas para ser uma presença verdadeira, sem segredos ou medos antigos.
Mas depois de tantas tentativas, de tanto insistir e cuidar, esperei em vão que ela abrisse espaço para algo novo. Era como tentar alimentar um coração que respondia com mordidas, uma confiança que eu construía, mas que ela desmoronava na primeira dúvida. Chegou um momento em que o cansaço venceu: não suportei mais dar e não receber o mínimo de atenção ou reconhecimento.
E então, em vez de continuar insistindo, preferi partir. Eu não quis mais ser mordido pelo passado que não era meu. Escolhi ir embora, porque ela precisaria, talvez, perceber a diferença por si só. E assim segui, deixando para trás as feridas que não eram minhas, mas com a paz de quem tentou até o limite.
Evangehlista Araujjo, O criador de histórias
MUITOS NÃO ACEITAM
As marcas do tempo
Assim muda a natureza
São tantos efeitos
Perdendo a beleza.
As marcas da idade
Começam a aparecer
Não aceita as mudanças
Com medo de envelhecer.
Cabelos brancos. Que horror!
A pele perdendo a rigidez
Amanhã se arrepende
Das bobagens que fez.
Ao se olhar no espelho
Vai perdendo o encantamento
A beleza está no interior
É lindo o envelhecimento.
Ninguém para o tempo
Se adquire conhecimentos
Envelhecer é com certeza
Ter outros encantamentos.
Envelheça com qualidade
Prevaleça a sua essência
Com disposição e saúde
Seja uma referência.
Autoria Irá Rodrigues.