Mar Amor
Através dos olhos do marinheiro, navio em alto mar; T-R-A-M-A; Eis que vejo uma ilha, aprazível, peculiar, tão distante; Terra à vista! Não há como alcançá-la. O mar se agita, ansioso; marinheiro isolado, pusilânime, consternado. Anela por tal ilha, atraente a teus olhos. Sabes, óh marinheiro, que não cederás, lutarás até obter tua tão ansiada ilha. Conquistá-la seria triunfo, felicidade plena, poder um dia, chamá-la de tua. Doce ilha, por que não repara no marinheiro que tanto te mira? Concede-te enfim, óh garota ilha, ao marinheiro que te ambiciona dia após dia; ama-te em silêncio. Marinheiro e eu, eu e marinheiro, mirando alcançar uma só ilha, uma só garota, você, minha garota ilha.
Meu bem,
com você que queria estar,
na Bahia ou em BH,
na balada ou beira mar,
com meus braços a te abraçar,
brisa leve, forte o mar,
sempre faz acalmar,
trás a paz e o bem estar.
Mas quero te respeitar,
quer espaço? - Então tá !
Sinta toda liberdade,
se perca, pra se encontrar.
Se juntarmos a areia da praia, com toda a água do mar;
Ou ainda as flores do campo, com as Estrelas no céu a brilhar;
Não somariam a metade, do que tenho pra te dar;
Meu amor é de verdade, para sempre irei te amar...
Na imensidão do mar posso descansar meu pesar, na sua vasta e simples beleza tenho certeza que deus fez este lugar para que sirva de inspiração para os poetas, que seja um belo pano de fundo para o beijo de um casal apaixonado e para que os amantes deste lugar utilizem toda sua força, paz, calma que é transmitida pra se tornarem pessoas mais evoluídas e felizes. Por isso digo: A(MAR) é essencial na vida de todos. ❤
Olhar para o céu e não ver estrelas é como olhar para o mar e não ver a água. A beleza está sempre ao alcance dos atentos olhos humanos.
Há um céu estrelado em tua íris
Há um mar de furta cor
São milhares de risos
São quilômetros de flor
Há uma estrada de pedrinhas
Brilhantes
Há um caminho coberto de chuvas
Pérolas
Casinhas de amantes
Amados
São milhões de pássaros
Cantos
Abraços...
Amor !
ACAL'MAR
(F.Franklin)
Eu que sempre tive medo de "navegar".
Deveria saber que o mesmo infinito que assusta a alma, é o oceano que o espírito acalma.
E nesse risco de tempestade em alto mar, meu medo real é o de se derramar ao me aventurar nos mistérios do a'mar.
Sabe o que descobri? As rosas não falam, mas as begônias sim. Ah, e que o mar não é azul, mas o céu o é. E que, as estrelas que brilham no escuro da noite, já não existem mais. No entanto, ainda assim, insistem em brilhar. Descobri que os fortes amam e os fracos odeiam. Os mansos pedem paz, mas os covardes querem guerra. E o mais importante, duas mulheres me amam de verdade. Sim, duas! Uhuu... tô podendo, yes! Ah quem são? Minhas duas mães.
Por muito tempo, esperei as melhores ondas pra entrar no mar. As melhores palavras pra acreditar, o melhor momento pra agir, a melhor desculpa pra fugir. Por muito tempo, esperei a verdade para oferecê-la em troca, esperei o silêncio para dizer, esperei a calma para guarda-la. Por muito tempo esperei primeiro ser amado para depois amar, esperei que fosse eterno para me entregar, esperei por tempo demais para ser feliz.
A saudade toca o meu corpo assim como o mar toca as pedras, batendo sem parar. Pego-me pensando em seu doce olhar, em seu deslumbrante sorriso, em sua pele de rara pluma.
Anagrama interior
Faz tempo que eu conheço um menino que é um mar mistério, conteúdo, meias palavras e um olhar intenso e profundo.
Ele é um poço de admiração e defeito, e a cada dia que o envolvimento era maior, ficava difícil conter o quão prazeroso e intrigante era estar ao seu lado.
Literalmente eu fecho os olhos e vejo o quanto as coisas mudaram, o quanto eu mudei, mas tais sentimentos não. A vontade de desvendar este verde de interrogações nunca passou, e embora há tempos atrás eu o tenha sufocado com as palavras e com o excesso de atenção naqueles forçados "eu te amo", sei que tudo não passava de uma confusão da minha cabeça.
Ilusão que eu criei ao acreditar que as coisas eram tão simples quanto na minha mente, quando na verdade as neuras das realidade criaram travas e se tornavam muito mais importantes do que cair na pressão de viver algo novo.
Penso que cada vez que nos vemos fica no ar esse magnetismo, duas forças contidas pelo tempo mas interligadas de alguma forma muito inexplicável, aquelas coisas que apenas no olhar sentimos.
Estive viajando no tempo deste semana passada, digerindo tudo, observando e evitando chamar atenção pra um tema aparentemente encerrado. Aprendo muito com o passado e, a minha resposta em pensamentos sempre será sim "vamos tentar", já as minhas atitudes vão de encontro ao presente e aos planos futuros, e você não faz partes deles. Isso reforça o que eu nunca soube explicar, eu queria apenas viver uma experiência e não um relacionamento, invertendo as intenções eu não só perdi a situação como a oportunidade.
Falhei.
Paz e bem.
Estela Vilas Boas
'SEI LÁ![2]'
Quero-te sei lá!
Convencional.
Inverídico.
Amar-te-ei como o mar?
Quero-te silenciosamente,
embaralhar...
Partículas no ar.
Sei lá!
Deletar meu coração.
Abrir corpos,
tencionar.
Insinuar outro mar...
Quero ausência cingir!
Titubear,
não só teu olhar.
Maquino detalhes,
litorais...
Sei lá!
Por trás dessa tela tem um par de olhos
Que desenham ternuras revoltas
Como um mar verde agitado, eles olham pra todo lado...
À buscar o que te encanta...
Tens mãos carinhosas, de gestos puros... gentis e ousados
Braços amorosos que acolhem e abrigam de encontro ao peito
Ah... como amo esse seu jeito, de menino se fazer.
Como que encantado de menino à anjo alado...
Pousam suave em meu ninho falado.
Se faz doce o menino...
Se faz anjo e me encanta...
Te digo...
Os dois perfumam a vida
Dessa mulher que suave canta.