Mãos
Te Fiz Minha Poesia
Numa esquina da vida,quando eu andava de mãos dadas com a solidão, tu me encontraste.
Eu tinha uma ferida de amor aberta para a rua, de onde eu contemplava o vazio do campo de tristeza que floria em cinza e negro.
Foi como ver o sol pela fresta entre as tábuas que vedavam minha alma, protegendo-me da fria noite do abandono.
Lentamente abri a porta do meu coração e tu entraste, sem pedir licença. Abriste o meu guarda-mágoas e deitaste fora toda a amargura que eu teimava em guardar, para me vestir na tentativa de conter o frio que me acolhia.
O vento do teu arfar soprou toda o pó e assim se revelou a folha sobre a mesa onde, antes, eu escrevia versos de amor.
O teu perfume invadiu o ambiente mofado do meu ser.
Inebriado eu te fiz minha Poesia, e a ti dedico, agora, todos os meus dias.
Tome todos os cuidados
Evite aglomeração
Use sempre a tal da máscara
Álcool gel nas suas mãos
Mesmo sendo tão zeloso
Peça a Deus proteção
Pro corona ir embora
Venha a nós vacinação
Em tempos tão difíceis
De tristeza e comoção
Eleve ao céu uma prece
Por toda população
Sejam livres da Covid
Trabalho não perca não
Precisamos tocar a vida
Boa sorte meu irmão!
E sentir cheiro suave da sua pele, sentir a seu calor enquanto minhas mãos percorrem as curvas do seus rosto.
Sentir seu beijo doce a onde nesse momento não existe nem passado nem futuro somente aquele momento especial
Cabelo, olhos e pele
Penso em minhas mãos nos teus
cabelos, alisando-os de leve,
com carinho.
Penso em meus dedos, passando
devagar pelo contorno do teu
rosto e dos teus lábios bem
suave.
Esses olhos vê-los de perto,
e com o meu rosto sentir a tua,
pele macia e quente.
És uma poesia para se ler bem
lentamente.
Absorver esse teu encanto,sentir
você bem perto eternamente.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista. RJ
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
A razão sempre transmitiu verdades, quando havesse de convir com o coração
Pelas mãos de quem se entregou por inteiro às loucuras da paixão
Sentir-se capaz de tudo aquilo que os sentimentos sussurrou...
Até mesmo a quem não tivesse provado ou a quem prudentemente tivesse ousado e quem se apaixonou;
Feliz Dia dos Namorados
Ser Namorado
Amor ao seu lado
mãos dadas entrelaço
à minha amada namorada
Um afago apertado
no coração disparado
amor declarado
sentido no peito
(sem medida de fato)
Perdido me achei
Neste AMOR ao seu lado.
"Delicadas mãos libertas
das algemas doutras opiniões"
Toque sensitivo,
fazendo esvoaçar
cabelos em multidões;
a uns, perceptível,
mas quase sempre
turvado em distrações
Nas muitas agitações
metafísicas incoerentes,
mergulhadas noutro plano,
onde somos indigentes,
vê-se gente enfileirada
esperando o alvorecer;
vê-se até o que não se vê
quando o sono perecer
Nesta ida magistral,
resplandecente e austral,
com os porquês resolutos,
a inércia corpórea
mistura-se ao libertar
e a alma passa a delirar
seguindo novos rumos
O Cordel da Amizade
Como duas mãos se tocam
No encaixe do momento
Chega a parecer destino
Um tamanho sentimento
De uma pessoa aqui
Que encontra outra ali
Sentindo pertencimento.
Os olhos da amizade
Descortinam muito além
Que só na sinceridade
Sabe lhe enxergar também
O amigo que te ama
Nunca que ele te engana
Nem te entrega pra ninguém.
Não se faz de esquecida
A memória da amizade
Sobre as linhas tracejadas
Que separam as cidades
Seja numa tela escrita
Ou na lágrima escorrida
Inda vive uma saudade.
Se o céu cair inteiro
Tudo sendo escuridão
E o joelho fraquejar
Temeroso do trovão
Eu te digo o que persiste
E em encorajar insiste:
O amigo em prontidão.
Amizade é coisa linda
Pode vir de toda forma
Não conhece preconceito
Ao chamado não demora
Não se cala na defesa
Mesmo que não saia ilesa
Regenera, se transforma.
É feroz, é bem mansinha
Maternal e protetora
Chama pra beber cerveja
Colorida e instrutora
A beleza da amizade
Está na diversidade
Disso é uma escritora
No entanto, escute bem
O que mais é relevante
Que você jamais esqueça
De quem é mais importante
O maior, melhor amigo
É o que já está contigo:
Do teu peito é habitante.
Eu sinto minhas mãos trêmulas
Minhas pernas fixas e fracas ao mesmo tempo
Minha respiração acelera
E, por instantes, eu esqueço de como respirar
Uma coisa tão simples, uma coisa tão habitual
Agora é a vez da visão, uma visão embaçada
Às vezes tudo se apaga
Eu tenho medo.
Meu peito incha
Meu coração dói, dói muito
É a pior sensação, é a pior dor
Eu não sei o que está acontecendo
Eu tô caída no chão, sem forças
Sem voz para pedir ajuda
Sem pensamentos
É um vazio, um lugar de trevas
Só consigo por minhas mãos trêmulas e quase sem força em meu peito
Quero me consolar
Aos poucos, acho um ponto fixo
É Evangeline
Evangeline conta comigo
1...2...3...4...5
Consigo respirar, consigo ver as nuvens escuras se afastarem
6...7...8...9...10
Meu corpo volta ao meu controle,parte dele
Consigo olhar em volta
Fecho os olhos sentindo as lágrimas escorrendo
Respiro fundo, imagino meu corpo uma máquina
E o ar é o óleo percorrendo por ela
Ajustando e lubrificando, voltando a funcionar
Abro os olhos e ela se foi
Evangeline não está mais no meu campo de visão
Eu sei que ela não se foi
Quando eu precisar, ela vai estar lá
Mas será que eu vou estar quando ela precisar?
A dor no coração não passa
Ela só se esconde
Eu tenho medo de não aguentar mais
O que será de mim ?
Serei enterrada
Serei deixada
Por cima dos sete palmos, haverá flores também esquecidas
E por cima de tudo
Evangeline
Evangeline ajudando outra pessoa
Eu não a culpo
...Eu me culpo.
(...)às vezes, fecho os olhos e parto.
Parto para um lugar onde o sol foi pintado por mãos de poeta, onde a noite, calma e silenciosa me abraça.Um lugar onde as pessoas tivessem os meus direitos, onde a harmonia entre os homens e a natureza fosse uma constante, onde os sorrisos fossem permanentes, onde as mãos se procurassem numa entre ajuda, onde o amor fosse a prioridade.
Um lugar, provavelmente inexistente, mas onde todos fossemos ... MAIS FELIZES!
Se você quer mudança em sua vida faça com o que você tem nas mãos, não esperem as coisas serem solucionadas por si próprias!
Quantas portas deixamos de abrir por medo de arriscar!
Quantas vezes perdemos a liberdade e morremos por dentro, apenas por sentir medo de arriscar!
Perazza.’.
Coisa da vida
Atrás da porta, mãos no joelho
Coração batendo.
Mistura de todas as cores,
E seus olhos a vê a sintonia,
De cada matiz. Espaço fechado,
Gelo, em seu mundo.
Suave... Cortinas voando,
E folhas farfalhando.
- Pára fecha os olhos,
Não sente? - Cuidado,
É melhor não andar.
- Eles estão em fúria,
E não bem se sabe o que querem.
Precisam regressar para outros planos,
Antes tem de concretizar
O que o destino não concretizou em vida.
- E você, tem de fazer isso,
A seta pede, e nada mais pode fazer.
Excesso de barulho, mão no ouvido,
Problema de concentração,
Erros, desenhos de arco-ires,
Mas poderia ter sido o cara da reunião,
Que morreu, e não foi,
É foi bem melhor fazer nuvens, pessoas
Dando risada. - E aquela pessoa ali?
Não, nada pode fazer.
O último ser estragou tudo.
E nas, ruas o rotulo de doido.
Isolamento, pressão psicológica, agressão
Cicatrizes, e nada pode ser dito.
- Eles estão por toda parte!
- Eles circulam, e poucas pessoas veem!
- Eles estão entre os vivos!
É preciso calar, ficar calmo,
Arrepios, calafrios, são eles.
Na igreja, santos pego
Para o acampamento, rezas,
Na busca de se libertar.
Latim, sinais de cruzes.
E muito frio, em um tempo de
Temperatura alta.
- Mas, é o destino,
Quem mandou,
Foi nada mais nada menos que o destino,
E a sina é dar continuidade,
Para que possa partir,
Precisa fazer o que não conseguiu fazer em vida,
E salvar outra vida,
Que ainda não partiu.
- Você somente precisa fazer isso.
Em todos os cantos vestígios,
Precisa escutar, vozes, e vozes
A confundir a mente,
Gravador, ligado, ultima gravação
Sobre um paciente,
Repetição, e repetição, cortes
A busca de algo, que possa
Solucionar o caso,
Pode ser um caso de esquizofrenia,
O paciente pode necessitar de medicamentos,
O quadro é sério, ou não!?
Nunca se sabe.
Energia a seguir por entre dois polos,
E quando tudo parecia que estava perdido
Que de fato pode acreditar.
Hoje morreu um jovem,
Depois de ter se debatido, e se mutilado
Não bem se sabe o motivo da sua morte,
E o único que fez toda a gravação
Foi tido como louco, e se matou
Depois.
Num suave toque
suas mãos deslizam sobre a minha
pele feito um giz,
escrevendo em mim poesias de amor.