Mãos
Quando uma história de amor não é escrita a quatro mãos, o próprio enredo diz que amor não correspondido é amor não merecido. É amor que não merece verso, nem poesia. E, às vezes, a vida grita, mas não ouvimos o seu som esclarecedor, porque ainda estamos fora de sintonia. E uma história sem sinergia deixa de ser um verso de amor para se transformar na palavra perdida no meio do caos.
Venha aqui e segure as chances com as mesmas mãos que você deu seu coração.
Pelo monitor eu vejo você congelada só para mim, ao mesmo tempo para todo o resto. Pelo monitor eu vejo a mim congelada só para ti, ao mesmo tempo em que respiro devagar para não estragar a chance de uma nova foto.
Que Deus estenda-me suas mãos mutiladas pela ignorância e me cure da ignorância de todas as mutilações.
Erguer As Mãos
Composição: Anderson Freire e Cassiane
Ao erguer as minhas mãos a muralha cairá.
Ao erguer as minhas mãos o inimigo fugirá.
Pois a unção que está em mim é unção de Jeová
Faz o inferno estremecer,e o crente triunfar.
Pode o surdo até ouvir,pode o mudo até gritar.
E o milagre acontecer,se você acreditar.
Sou profeta do Senhor,e esta órdem Deus me deu
Pois a unção que está em mim
É poder que move a mão de Deus.
Sinta a unção de Deus...Veja o mover...
Seja sacudido pela força e o poder.
Agora todo o mal,já não resistirá.
Levante as mãos e adore
Deus está neste lugar.
Adore!!Exalte!!Ao rei dos reis
Adore!!Exalte!!Ao rei dos reis
Adore!!Exalte!!
Sinta a presença de Deus aqui neste lugar!!!
O que seria?
O que seria dos olhos
se não podesem ver,
das mãos se não
podesem tocar
e dos ouvidos se
não podesem ouvir?
O que seria dos cheiros
se não podesemos senti-los?
O que seria dos espelhos se
não refletissem?
O que seria do sol
se não brilhase?
O que seria so céu
se não relampejase?
O que seria do musico
se não tocasse?
O que seria da bailarina
se não bailase?
O que seria so cantor
se não cantasse,
e do passáro se não voasse?
O que seria do dia
sem a noite,
do mar sem as estrelas?
O que seria da morte
sem a vida,
da chegada sem
a partida,sem despedida?
Então pergunto o que sera
de mim?
O que sera do amanha?
E se não amanhecer?
O que acontecera?
E se não acontecer?
E como vai ser?
Bem o que tiver que ser... sera!
E você não pode fazer muito, é como estar no escuro de mãos atadas, é como estar imobilizado. E você se desespera, reza a cada “tic” do relógio, para que o tempo pare, e deseja cada vez mais que o futuro não venha. E você ora, seus batimentos aceleram e seus esforços de nada adiantam, sua força logo acaba e você só treme, treme e chora. Se torna insuportável. Dor.
"Simplesmente amor, sem nada a dizer!Amor com as mãos,amor com os pés, amor com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços... Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, que transpira, que transborda.
Um amor que surpreende, sem nada significar, sem nada explicar, sem nada compreender. Simplesmente ser... preencher, existir! Amor que não vê, que não ouve, que não questiona. Amor em silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma, que alivia as dores!..."
Eu não sei por que mãos tu já passou. Eu não faço idéia o quanto teu coração foi ferido. Eu não sei o quanto tu já amou nessa vida. Nem imagino o quanto tu já sofreu. Mas abro mão do que for pra curar as tuas feridas que o tempo ainda não deu um jeito.
Não nego que gostaria de, muitas vezes, estar em outro lugar e de ter nas mãos um controle remoto para voltar no mesmo canal. Porém, estar no mesmo lugar é enfadonho e no canal, o programa já é outro.
Sinto-me totalmente em suas mãos, absolutamente sem defesa, e, por uma vez, implorei: guarde-me no coração ou me expulse, mas não deixe que eu me agarre ao amor e de repente descubra que ele acabou.
Carta de uma Domme
Entrega teu corpo e tua alma em minhas mãos
E cuidarei de ti como a um lapidador apaixonado
E terei o privilégio de ver brilhar as várias facetas
Deste diamante bruto que se faz mais meu a cada olhar.
Conhecerei teus medos, anseios, credos e desejos,
E te despirei de todas as amarguras do cotidiano
Para que te sintas livre como o vôo livre de uma águia
E a alma plenamente cativa aos meus caprichos
Dá-me tua vida como a um livro a ser escrito
Te solta dos pudores, liberta-te dos tabus
Pois neste nosso palco não existem pecados,
E todas as palavras proscritas serão aqui permitidas.
Vou acalentar teu sono e zelar por tua noite tranqüila
Aninhar-te em meu colo e acariciar tua fronte
Desenhar teus traços e sorrir enquanto dormes
Pois és meu menino – lindo e inquieto como um passarinho
E sob meu olhar, torna-te meu servo,
Ajoelha-te e respira meu perfume,
Aquece-te do calor de meus seios
Bebe do sumo que brota em meu ventre...
Liberta tuas fantasias entre minhas cordas,
Grita todas as palavras profanas com a mordaça entre teus lábios
Sinta o êxtase com as minhas mãos percorrendo teu corpo todo
E minha língua... demorando-se nas entranhas proibidas que adoras...
Sente as vigorosas palmadas que aquecem tuas carnes
O vermelho rubro que embeleza tua pele
O formigamento que te provoca desejos incontidos
O homem – lascivo e devasso a cada toque
Ouça o silvo do chicote que serpenteia no ar
Que lambe tuas costas e cria desenhos desencontrados
A minha voz... que te atira ao chão com uma ordem suprema
E te envolve e acaricia, como se fosse único em meu mundo.
Serve-me com teu corpo e proporciona-me prazer indescritível
E te darei as estrelas que se curvarão diante teus pés
E entrega-me tua alma para enlevar meu ser
E te darei meu mundo, para que percorras e encontra-te a ti mesmo.
Sê meu menino, escravo, servo, cativo, Dono de mim
Escolheste-me entre tantas, tornara-me especial
Tens-me como tua menina, Mulher, Senhora, Rainha
E eu te desejo como a Meu Homem em um pedestal.