Mãos
O nevoeiro espesso turva a visão,
as pedras machucam os pés,
os espinhos ferem as mãos...
Caso eu me entregue à revolta,
peço-te Senhor, ensina-me a ser como o riacho
cujas águas deslizam entre os seixos
e se entregam docemente ao mar.
Cika Parolin
Sentimos falta daquilo que nos completa, de quem segura nossas mãos e nos afasta os medos. E ainda, temos aquela saudade por vezes gostosa, por vezes dolorosa, dos sonhos que já deixamos de sonhar; dos risos que esquecemos de sorrir.
Das horas que passaram e não foram bem aproveitadas e dos abraços que esquecemos de compartilhar.
Sentimos falta do tempo que já foi, que passou sem que nos déssemos conta, que tomou conta das nossas vidas quando menos esperávamos e roubou as oportunidades que achávamos que estariam bem diante de nós.
Ah...
Como sentimos falta dos primeiros passos que assistimos de um novo nascimento, do toque do vento enquanto corríamos sem destino, da água fresca que escorria pelo nosso rosto durante a chuva, do cheiro da chuva caindo na terra.
Bate a saudade até das intrigas que vivemos, do quanto tudo era mais recheado de histórias e muito mais envolvente.
Sentimos falta das boas histórias, dos enredos marcantes, das músicas dançantes que nos marcaram.
Faz falta o carinho, o afago, o cuidado.
A palavra, o abraço, o sono e o sonho...
Sentimos falta do que era um pedaço nosso, e hoje está em qualquer lugar.
E quando sentimos essa saudade, por menos que seja a falta que nos faz, nos dói sentir falta de tudo, sentir saudade de nós mesmos...
Entregue seu domingo nas mãos do Pai e descanse.
Confie no agir de Deus!
“Não há erros nos planos
de Deus, eles são perfeitos.
Sai pra lá com esse preconceito
Tire essas mãos de mim
não dei esse direito a voce
meu corpo só pertence a mim
voce numca vai o ter
eu sei o que tou dizendo
e sei o que tenho que fazer.
somos gordas e magras
negras e brancas
amarelas e pardas
numa só aliança
fazemos a diferença
juntas somos muitas.
Voce é maxista e hipócrita
pensa que pode tudo
não vem pra cá com essa
voce não é dono do mundo
seu preconceito me da nojo
isso me entristece muito.
Ah se liga rapaz
pare com esse preconceito
o preto tambem é gente
e merece todo respeito
somos todos pessoas iguais
reveja seus conceitos.
Eu não vou ficar parada
enquanto houver esse problema
o preto sendo julgado
porque mora na favela
juntos somos uma só voz
vamos fazer a diferença.
É de mãos dadas com a minha essência que percebo que tenho uma vida apenas, mas gosto de viver várias histórias que mesclam dramas, comédias e silêncio, as quais permitem me reinventar e me levar a vários lugares diferentes.
Deve ser triste não correr o risco de ver a vida de uma maneira diferente, viver como vítima do mundo, amedrontada pelo desconhecido e refém de histórias alheias.
Viva a vida
sempre com muita intensidade,
ande de mãos dadas com o paz,
viva juntinho da felicidade
e sempre agarradinha ao amor,
pois tudo isso faz parte
de ser agradecida a uma vida
plena em cada segundo
com muita sabedoria
e um dia de cada vez.
23/08/2015
Passear de mãos dadas, ir ao cinema, ir a uma pizzaria numa sexta ou em qualquer dia da semana de surpresa,ficar em casa assistindo um filme ou fazendo uma receita nova juntos...coisas do coração, coisas de quem aprendeu a amar de maneira certa as pessoas erradas.
Já um terço e mais de Inglaterra está nas mãos do Papa. Não pode haver dois soberanos temporais em um país; ou Eduardo é rei ou Urbano é rei. Nós fazemos nossa escolha. Aceitamos Eduardo da Inglaterra e refutamos Urbano de Roma.
Amar é o mesmo que colocar nas mãos de um desconhecido a arma que pode te destruir, mas com a plena convicção de que essa pessoa jamais fará uso dela.
NASCE O AMOR
Hoje o dia nasceu mais cedo
Tenho nas minhas mãos
Uma camélia linda e perfumada
Que apanhei para ti
Transporta nas suas pétalas o carinho
O amor que sinto por ti
Dias e noites de beijos roubados
Nas desalinhadas letras
Que se entrelaçam nos nossos corpos.
Deste amor que nasceu e nasce todos os dias.
Quando coloco algo nas mãos de Deus
coloco também a minha confiança, as minhas
certezas , a minha paciência e a minha fé e nEle
descanso o meu coração
"Amigos se reconhecem na primeira vez em que se estende as mãos quando precisamos, e, ainda não manifestamos com palavras nossa necessidade."
A mais bela obra que saiu de mãos humanas, depois dos Evangelhos. Em nenhum outro lugar se encontrará conhecimento mais profundo do ser humano, de suas contradições, de suas fraquezas, dos movimentos mais secretos de seu coração...
(sobre o livro Imitação de Cristo atribuída ao monge alemão Tomás de Kempis)
Meu silêncio é a saudade de um sentimento intenso que se fez amplo em meu coração.
Minhas mãos se fazem trêmulas com a aproximação de seu corpo que traz a beldade e a certeza do romantismo direcionada á você.
Meus suspiros saltam de meus lábios com palavras sutilmente e carinhosas á você.
Trago uma rosa e um verso inspirado em você que se faz bela e sincera.
Vou reerguer suas asas, e suas mãos eu não seguro mais. Toma-lhe sua liberdade como se ela nunca houvesse sido comprometida, e vá voar enquanto meu subconsciente não mude de ideia.
Ah, a natureza humana! Não existem inocentes. Somos todos culpados do grande crime de darmos as mãos ao medo e à covardia. Todos animais sem instintos, privados das segundas e terceiras intenções e domados pela tão cruel racionalidade. Eximo-me de pensar agora. Dou-me às idéias dos primitivos. Brindo as minhas vontades! Não sou inocente. Que venha então sobre os ombros o peso de seguir farejando minhas epifanias e catarses de cada dia.
Pelas Mãos te Sei
Pelas mãos te sei
pelos dedos te leio
formas e vazio
luz e esteio
corpo
sede
raiva
e os olhos magoados
de claridade agreste
Espessos os lábios
presas as palavras na garganta
e o teu olhar
a ditar estes silêncios de veludo
Mudo também é o som da noite
imenso jardim de estrelas
e passos sem destino
Basta saber que me esperas
à esquina de qualquer hora
Basta-me sentir a vida
como um sopro leve no rosto
e provar o mosto
do teu vinho
rubro e aceso
com sabor de vida
ao jeito da idade
Homem
menino
velho
destino
e o tempo a tecer rugas e mágoas
a gerar fontes
onde choramos
os amores perdidos
na calma podre das seivas
Petrificadas