Mãos
Vestígios dos Lençóis
Meu riso está tão triste...
Procuro suas mãos
no breu da noite,
na escuridão
do colchão.
Tateio e tateio...
Não sinto nada,
apenas a fronha,
onde um dia
te tive e desejava.
Te amava... e amava.
Nosso suor, pela cama,
sempre lá estava.
Escorria...
Pelo seu corpo,
nosso amor
líquido ficava.
Nossos receptáculos,
repletos de calor,
reluziam um brilho
jamais esperado.
Era o amor
de nossos corpos,
em memórias,
eternizado...
Título: Amigos?
Ainda somos amigos?
Você me fez essa pergunta...
me estendeu as mãos...
com um leve sorriso.
Eu, como se o mundo...
ali tivesse acabado...
falei com os olhos dispersos...
com a alma em pedaços.
Como ser amigos?
Se por ti...
daria minha vida...
até pessoas mataria...
como eu poderia?
Ter-te por perto...
sem tocar...
sem beijar...
sem amar…
Como poderia?
Ver você com outro...
apaixonada...
boba...
entregue…
Falando sobre o novo...
imaginando o futuro...
o beijando...
de novo.
E eu?
Preso ao passado,
tentando fingir...
tentando aceitar...
tentando não sentir.
Mas dói.
E não quero mais.
Te estendo as mãos,
mas não para amizade.
Apenas para o tchau,
para o adeus
até nunca mais!
Título: Feridas.
Feridas nas mãos, feridas nos pés,
feridas no coração que ainda ousa bater.
Bate e bate a cada segundo, com tremores,
me causando mais e mais dores.
Cicatriz relutante, aberta sem alarde,
um convite ao toque que arde.
Já lhe disse que aqui mais ninguém deve entrar,
mas ela ousa a porta aberta deixar.
Será novamente e novamente ferido...
Até quando vai querer viver assim?
Ela não é você, e você não é essa necessidade,
nem mesmo essa personalidade e entidade.
Ergue as mãos enclina os pensamentos abaixe o semblante confessa o teu problema para que ninguém possa te ouvir.
O melhor nem sempre é o que deseja por não estar em mãos, melhor é ter no prato o necessário para viver feliz em paz, do que ter uma mesa farta vivendo em guerra.
O Eterno não habita em templos feitos por mãos humanas (At 17.24), mas faz morada em cada pessoa que se rendeu a Cristo. Isso não significa uma proibição de que os crentes se reúnam em lugares específicos para adorar a Deus (Lc 4.16; At 5.42; Hb 10.25). Mas que o lugar (estrutura) nunca será mais importante que as pessoas (templos vivos), por qual Cristo morreu.
Se em algum momento da vida, as circunstâncias ruins lhe tirarem o chão, se agarre nas mãos de Deus.
Não se intimide em pedir aquilo que parece impossível, pois tudo está nas mãos do Deus do impossível (Mateus 19.26).
Missões se fazem com os pés dos que vão, com os joelhos dos que ficam e com as mãos dos que contribuem.
Bem-aventurado é todo aquele que domina a sua língua e as suas mãos antes de falar, comentar, digitar e compartilhar algo sem o devido conhecimento dos fatos.
John Wesley dizia: Fé e razão precisam andar de mãos dadas. Entretanto, fé em demasia é fanatismo; razão em excesso é incredulidade.
Dito isso, precisamos entender que a razão gera o raciocínio, fornecendo ao estudante da Bíblia o instrumento necessário para a interpretação correta do texto. Assim, a razão não se opõe a fé, mas lhe dá o instrumento racional para compreender o texto Bíblico.
Toda pessoa rasa na doutrina Bíblica se torna fonte de renda ou mão de obra barata nas mãos dos falsos profetas e dos camelôs da fé.