Mãos
Com as mãos entrelaçadas
fazer o amoroso caminho
pelo bosque onírico
rumo a tranquilidade
do inequívoco rio do destino.
As vezes olhamos pra nossas mãos procurando uma ferramenta de arte...mas não imaginamos que podem ser nossa própria arte.
“Lettre à ma maitresse”
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Por causa dela,
Não me importo mais com cães
Gosto das mãos das mulheres
Mas não como quase nada
Nos alimentamos de maçãs
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Graças a ela,
Eu ouço ópera e mijo na varanda
Nós jogamos bacará, mas ela nunca ganha
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Graças a ela,
Eu gosto de Bach
De tango, e também de violoncelo
Por causa dela, graças a ela
Passei a ir ao cinema em Roma ou em Honfleur
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Ela diz que não devemos ter vergonha do choro
Eu não gosto muito disso
Eu não suporto os gritos
E há gritos!
Há lágrimas e risos
Ela diz “Serà lo qué serà”
E vamos fingir que…
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Eu deito bem perto dela
Meus olhos negros carvão,
pintados com rímel,
sonham com carne
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Graças a ela, passei a gostar de cigarros
A fuga para o fim
E ja não tanto de biscoitos
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Escuto suas longas conversas pelo corredor
Anseio por testemunhar sua doce evolução
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Graças a ela, eu não sou mais um cachorro
Eu ando em seus passos
E quando ela me diz “Venha!”
Então todo o meu coração bate ao mesmo ritmo que o dela
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Por causa dela, eu sei de tudo
No entanto, eu não digo nada
Quem é ela, o que ela faz?
Sempre o que lhe agrada
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Ela só ama o preto
Eu sou toda branca
Nossos corpos à noite se revelam
Sem distinção de status
Adentrando os jardins
Deitando pelos bancos
Esquecendo nossas tristezas
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Ela é sem fé, nem lei
Graças a mim, graças a mim
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De Jean-Michel Bernard.
Traduzida por Julha, a partir da Interpretação de Fanny Ardant.
O maior tesouro da humanidade nem um cofre pode guardar, Olhos não pode enxergar, mãos não pode pegar, apenas um bom coração e capaz sentir.
Sonhe com as minhas mãos agarradas à sua sintura, fantazie meu cheiro de entre os teus perfumes perferidos, os dois vamos escolher o nosso mês e dia para festejar, veja nos meus escritos cartas de amor que te dirijo sempre que em uma caneta e papel seguro, um olhar de amor que dita certezas bastará para que tudo seja felicidade.
A Ansiedade cega e é até capaz de ensurdecer a alma! Mas ela torna as mãos hábeis a tocar o que a sacia e faz os pés velozes para fugir da realidade!
O sol desponta no horizonte, como se fosse as mãos de Deus abrindo a cortina do dia, acordando a vida, nos convidando a recomeçar mais uma vez com o milagre do amanhecer.
Nas mãos dos humanos tudo gera confronto e ódio esse é o karma humano ENQUANTO formos considerados macacos assasinos. Se não reprimirmos o mau. A próxima geração só aprende a se entregar a Matança e destruição como fizeram seus ancenstrais
Não deixe que o fantasma do passado te assuste, nem que o futuro te perturbe. É em suas mãos que estão as chaves capaz de fechar a porta do primeiro e abrir a do segundo.
Ela está sempre ao redor
Enquanto a fobia congela minhas mãos
Enquanto o vazio mantém meus olhos secos
Enquanto a solidão aperta meu pescoço
Se eu desistir por uma noite,
ela me pegará mais rápido que a luz.
É isto que você chama de "estar vivo"?
Era uma vez.
Em um tempo não muito distante daqui as pessoas se davam as mãos ao brincar, ao passear, ao namorar,etc.....
Já nos dias ditos modernos,
as mãos estão apenas nos celulares,assim como a atenção as coisas..
Toda sua vida muda, quando as vezes tem que fazer justiça com as próprias mãos, não se sabe os tipos de retaliação ou vingança virá.
Um Brasileto florescido
em cada um dos pés
e das minhas mãos,
O Sol amanheceu
e me tirou para dançar,
É assim que me sinto
contemplando o seu
divino e tão lindo despertar.
Há pessoas que não necessitam usar as mãos ou palavras, nos tocam simplesmente com sua presença, pois logo somos envolvidos com sua nobre essência. O modo como uma pessoa fez você se sentir só de estar perto, é o que a torna verdadeiramente inesquecível.
Somente com o tempo a gente aprende que somos argila fresca nas mãos do tempo e que é ele que nos molda da forma que bem quiser e nós nada podemos fazer sobre isso, a não ser aprender a conviver em paz com o que não temos o poder de mudar.
Nas mãos do fotógrafo, a câmera se torna uma varinha mágica que transforma o efêmero em eternidade.
Destruir um sonho que você tanto apoiava é como ver uma flor murchar nas suas próprias mãos. Você regou com esperança, cuidou com carinho, e ainda assim, sem querer, o viço se perdeu. É a amarga realidade de perceber que, na trama da vida, mesmo as intenções mais puras podem tecer desencontros e silenciar futuros promissores.