Mãos
Deslealdade é como uma foice, a foice que o maligno coloca em nossas mãos para golpearmos sem dó nem piedade os nossos entes amados, o nosso próximo...
Eu sou uma flor que desabrochou nas mãos de um Jardineiro Fiel que acreditou em mim; mesmo quando eu estava despetalada, infiel, açoitada pelas tempestades da vida. Ele perseverou em me amar, tocar...Olha, que bela flor me transformei! Menina, flor, serva do Senhor Jesus, Amigo Fiel, a me acompanhar, cuidar.
Este é meu pai...
De olhos e mãos cansadas,
Cabelos que lembram o branco da neve,
De pele marcada pelo tempo e desafios da vida.
Possuidor de um coração que apesar de pequeno abriga o mundo,
Acolhendo e sempre fazendo bem-vindo aqueles que um dia se foram,
Mas que retornaram por não saberem viver...
Este é meu pai,
O ser que me vê como sou
E que me corrige quando eu não consigo me ver...
Meu pai de tantas vidas em uma só,
Carregado de experiências e labores desta vida,
Possuidor de felicidades tantas vezes suprimidas.
Homem de sorriso guardado,
Mas que ilumina o lar
Em ocasiões especiais.
Meu pai, o ser sem poderes supremos,
Mas dotado de dons celestes;
Usando-os pra me ensinar.
Anjo, que depois de dizer “tchau”
Em nossas despedidas diárias;
Ora por mim.
Se eu conseguisse traduzir em palavras
Mesmo que fosse em qualquer língua
O amor que sinto por você...
Talvez isso pudesse pagar
Tudo aquilo
Que sempre fizestes por mim.
Tantas coisas boas já escaparam das nossas mãos, enquanto estávamos focados em algo impossível ao nosso alcance. Um pouco mais de atenção pode salvar muita coisa boa.
Queria-te abraçar,
As nossas mãos entrelaçar,
O teu corpo contra o meu,
E o meu olhar cruzar no teu.
Nunca esquecerei esse olhar,
E como me fazia sonhar,
A forma que me animava,
Quando deprimido estava.
Penso no teu sorriso,
Para mim, o paraíso,
Nunca mais o terei,
Mas jamais o esquecerei.
Tanto é o meu desejo,
De sentir o teu beijo,
Sonho com o teu carinho,
Mas acordo sempre sozinho.
Foste tanto para mim,
Um amor quase sem fim,
Mas tanto te desiludi,
Que por fim te perdi!
Sou do tipo romântico mas das antigas, gosto de elogiar, mandar flores, andar de mãos dadas, sentar na pracinha e fica olhando para a Lua. Eu gosto do simples, gosto de conversar baixinho no ouvido.
Indi(Gente)!
As mãos sujas pelo mau trato da vida, vasculha de forma bruta o saco junto ao meio fio, a cada volta da sua mão na aquele paraíso de sobras humanas, faz escapar o fedor de toda uma sociedade que ignora sua existência.
O rosto baixo com o corpo meio curvado e os olhos tristes, como quem se esconde de outros olhares falsamente piedosos, ouve múrmuros quase imperceptíveis, embora sua cabeça insista em lhe alucinar, que seja sobre sua humilhação.
Sem saber que horas são, sem se importar que seja dia, noite, ou madrugada a fora, sem obrigações legais, sem obrigações sociais, sem falsas ideologias ou filosofias baratas. Apenas com a esperança de encontrar uma sobra que possa comer, ou vender para conseguir poucos centavos.
Mesmo que seu sofrer lhe de motivos para sorrir, dificilmente saberia que se trata de felicidade, pois a pele queimada do sol e marcada pelo descaso, já não tem a sensibilidade necessária para sentir algo além da dor. Acostumou-se a dar passos vazios, há ser invisível, há ignorar seus sonhos e desejos, não poderia ser nada além de alguma coisa qualquer, quase que um objeto decorativo, essencial em qualquer sociedade trincada e obsoleta.
Percebe que não é bem vindo, percebe que não sabe para onde está indo, e que de alguma forma é motivo de risos, indelicados e indecisos. Que com suas marcas estampadas, seres ligados no automático esquecem-se de vestir-se de humanidade. Seu olhar corre pelas calçadas mal cuidadas, pelos muros pichados, uma cidade morta, cinza e explorada pela incessante busca de poder aquisitivo, que não se lembra mais qual é seu verdadeiro objetivo.
Pensa com sigo mesmo, como mudar, como sobreviver a esses tempos tão incertos, não poderia ser ele o único invisível em um lugar que parece ser bom apenas para sobreviver. Aos poucos se levanta, exalando o cheiro de seu viver pelos poros entupidos de verdades nunca ditas, abandona o saco, já sem nada para lhe oferecer, da alguns poucos passos com seus pés calejados, prostrando em frente aquilo que pode ser mais uma refeição, cai uma lagrima lhe dando esperança de que ainda não foi totalmente destruído e que lhe resta uma gota de humanidade e assim segue sua sina, imposta por outras línguas que não conseguem identificar o sentido da vida.
ESCREVER
Minhas mãos já calejadas
Continuam a escrever,
A descrever,
A crer,
A ver.
Ontem eu escrevia,
Hoje escrevo,
Amanhã escreverei,
O motivo disso eu nem sei,
Mas como alguém já citou no passado:
“Só sei que nada sei”
Os gestos são o início de tudo.
Primeiro vem as mãos.
Depois de irmãos,
vem o afago.
Depois do afago o sorriso,
depois do sorriso,
o abraço.
Depois do abraço,
tudo se desmancha em beijo
ou se desmorona o paraíso.
Pobre da laranjeira que nasce pelas mãos de um cultivador podre. Está fadada a, sem culpa, transferir a podridão do seu fiador.
E mesmo que se tente regar a laranjeira com água limpa, lá está o responsável mijando na raiz.
O que brota das mãos de um trabalhador do bem, que exerce o amor próprio e o próprio amor ao próximo, é o que o mundo em sociedade espera de cada um de nós.
Pra mim, o maior crime é a omissão!
Pior do que fazer a agressão, cometer com as próprias mãos um erro, é, ser testemunha deste, presenciar uma injustiça e, não intervir, permitir e se omitir!
Isso pra mim é imperdoável e digno de pena máxima!
...Amigos, amizades são tesouros
Mãos e ombros em nossas necessidades, amparo nas dificuldades - braços e mãos prontas a afagar e guiar, quando tudo se torna nebuloso e o chão parece nos faltar.
As pessoas que se achegam à nós o fazem por serem atraídas pelas nossas ondas magnéticas ou para servirem de prova em nossas superações.Geralmente são instrumentos de nossa própria perfeição, desprendimento e capacidade de amar.
Vamos.... o dia nos aguarda: BOM DIA111
Beijos
Ser surpreendido como o olhar de uma criança no circo. Perder a razão e mesmo assim ergue as mãos. Aquela velha prisão sem grades onde o limite e a vaidade.