Mãos
Essa distância
Tamanha contemplação
De querer alguém
Que não pode está em suas mãos
Oh! Distância, me faz sofrer
Por esperar esse meu
Bem querer.
Não existe o ontem, nem o amanhã. Aquele não é mais, este ainda não é. Tudo que está em nossas mãos é o presente, o agora.
Em meu quarto sozinha
ando a esmo
com uma bebida em mãos
e me pego pensando em você...
Seu toque quente que
percorre meu corpo, explorando-me
sem que eu apenas peça!
Como pode ser?
Como um pessoa pode saber tanto
sobre algo que nem eu mesma sei?
E esse calor?
Era a bebida? O clima?
Talvez somente eu...
"Eu tenho medo..." - disse...
"Eu tenho experiência..." - ele respondeu...
Suas mãos serpentearam em meu corpo
tocando-me em lugares que nem eu mesma
sabe que existiam.. me fez ver tudo com outros olhos!
E agora?
O que farei?
Não me deste nem a metade do que prometeste...
Não exigistes nada do que eu te ofereci
e como pode... mesmo assim eu já me sentir tão...
tão... satisfeita?
É isso que é o prazer?
Em um simples toque posso dizer que conheci tal coisa?
E quando finalmente me explorar?
E quando tomar o que eu ofereci?
E quando estiver em meu interior,
me preenchendo,
se movendo...
Será que me darei por satisfeita?
De fato... acho impossível!
Aonde isso começa essa dor,
tão profunda que tudo parece ser o fim...
segure minhas mãos, te amo...
veja a lua está cheia,
o que?... a lua clama pela dor desta vida,
breve como luar... seja minha nesta noite...
Aquele beijo apertado que já passou.
Aquela marca na pele que apagou.
Não tenho mais suas mãos pra me invadir.
Não sinto o seu suor grudado em mim.
Então imploro meu bem o seu querer.
Com aqueles olhos vadios a me romper.
Comande firme e faça o que quiser.
Eu já te disse que sou só sua mulher.
Então sussurre o que eu quero ouvir;
"Que o meu dono quer muito me usufruir"
Isso arrepia sabia? Me faz ferver.
Me dê clemência e venha me enlouquecer.
Porque a doença é a cura. Eu e você.
12.10.2017 - 23:32
"Se você fizer o uso da razão, e impedir os seus desejos, para não me ter em suas mãos. O seu coração vai doer!".
Mãos Fracas
Com mãos Fracas é assim que ele escreve esse verso, passando por dias turbulentos como nesses momentos
Quando chegamos no fundo do poço e cavamos mais um pouco você consegue imaginar o sufoco?
Quanto preparado ele está para sair dessa situação? Talvez alguém o treinou para ser tão forte como Sansão, Ou talvez caia de vez, você já se sentiu como se estivesse sozinho? Sem ninguém que acompanhe e ajude no caminho
Será que você entende? Alguém cujo ninguém te compreende,você se sente como uma luz que não acende,você quer todas as soluções das suas atribulações? A resposta pode estar nas orações
E em todas as noites ele quase não dorme querendo que tudo parasse, como se seus problemas apagassem,já pensou em algo que te matasse? Nunca imaginou isso, mesmo estando perto disso
Quando amanheceu ele não desistiu, ele colocou os problemas no bolso e partiu
O quanto parece forte uma mente valente, que nunca se entregou a ser covalecente, ele foi mesmo sabendo que não sorriria talvez um dia isso ele conquistaria.
Escorreu pelos dedos, evaporou ! Amor e admiração antam de mãos dadas em mim ! Pena, já foi !
17/10/2017
As mãos do tempo nunca param de se mover e os relógios de quem se detém, continuam a roubar as horas mortas. O tempo vai embora e continuamos a esperar a chuva chegar, continuamos a rezar pela sorte, continuamos a construir muros que nos prendem dentro de nós mesmos. Quando os relógios levam o tempo, permitimos que sol durma em silêncio, permitimos que a lua se esconda, permitimos que a vida simplesmente passe. E é preciso agarrá-la pelo braço, grudar em seu pescoço com vontade e intensamente vivê-la. Vida que não se vive, voa, ecoa, freia. Quando se der por conta, o espelho mostrará outra pessoa que nem conheces mais. O tempo nunca para de se mover, suas horas são implacáveis. São elas que trazem as verdades, expõem as mentiras, desnudam as faces, expõem as almas. As mãos do tempo não acariciam, nunca afagam, não te amam, te amarram. Elas estão sempre a te levar para cada canto que decida ir, transformando alguns poucos segundos em eternidades, transformando finais em oportunidades, transformando derrotas em novas lutas, até que não haja mais tempo a passar, até que não haja mais nada a dizer. O tempo sempre trás, o tempo sempre leva. O que é seu chega, o que não é vai embora, é certeza. Faça acontecer, nunca espere. As mãos do tempo nunca param, nunca esperam, nunca erram.
Aproveite seu tempo. Ao máximo!
Interpretarão melhor os livros aqueles que, pelas rugosidades dos calos em suas mãos, sentirão certo desconforto ao folheá-los.
Mesmo que não haja intenção, imagino que a extroversão e a inconveniência andem praticamente de mãos dadas. Sendo assim, cuidado. Essa linha é muito tênue e por vezes escorre pelo pior lado do muro.
"Sou a espada flamejante nas mãos do meu General de guerra. É Ele que me conduz à rama seca para a qual deve ser cortada."
— By Coelhinha
Se alguém por algum motivo, lhe tirar as flores
ofereça o perfume que restou em suas mãos
quando amanhecer e não tiver sol
agradeça pela chuva, que abençoada, fertiliza o chão
quem olha sempre o bem
enxergará positividade mesmo na derrota
nada é tão ruim ou em vão,
nem existe algo que seja de todo inútil
cultive o hábito de oferecer sempre o melhor
e suas mãos. ainda que vazias, continuarão perfumadas
DEIXE-A CAIR!
– Mamãe, você está chorando?
Mesmo disfarçando ela percebeu. De mãos dadas na porta de saída do restaurante, observávamos a chuva que havia iniciado e nos impedia de seguir.
– Sim, meu amor, mamãe está ficando velha e boba e se emocionou com a chuva. – Reparei então, pelo seu semblante, que não havia entendido bem a minha resposta. Continuei: – Chuva é riqueza para nosso povo tão pobre de água.
– Mamãe, mas estamos sem guarda chuva. Como chegaremos até o carro? Está bem forte. – Alertou a minha pequena, sempre tão prática e racional, e naquele momento também preocupada com o horário do prometido cinema.
– Não se preocupe, filhinha. Para a chuva, temos todo o tempo do mundo. Deixe-a cair! O Sertão está com tanta sede… E vê-la assim, tão densa, é bem melhor do que qualquer filme, tenha certeza.
Nesse momento, ajoelhei para ficar da sua altura. Eu poderia ter só me abaixado, é verdade, mas era de joelhos que todo o meu Ser queria estar naquela hora.
Na perspectiva visual da minha menina, pude observar ao longe um grupo de jovens em algazarra tomando banho na chuvarada, gritando, cantando, dançando e pulando poças. Nos edifícios, várias pessoas debruçadas nas janelas, sorrindo e observando a água cair. Os carros passando, vagarosamente, vidros entreabertos e os “caronas” com as mãos para fora (pelo jeito buscando sentir as grossas gotas ao encontro da própria pele).
Um senhor que passava ali portava um guarda chuva fechado (e não parecia ter a intenção de abri-lo), e o vi pedir muito sorridente um “saquinho plástico” ao garçom do restaurante que estávamos, decerto para proteger o celular enquanto enfrentasse o aguaceiro. Cada um demonstrando a sua emoção de um jeito diferente.
Continuamos ali paradas por mais alguns minutos, abraçadas, nos deliciando com o cheiro, o som e a visão daquele precioso evento, que alegrou sobremaneira o nosso domingo.