Mãos
E eu mantenho minha cabeça erguida para minha grande entrada, de mãos dadas com o garoto que me deu a lua e as estrelas.
Vivemos numa fraqueza constante de mãos trêmulas e respiração ofegante, de sussurros embriagantes e mente sucumbida de desilusões.
Assim como 'os Olhos são o Retrato da Alma',
o Sorriso, o Retrato da Vida
e as Mãos, do Trabalho...
Os Pés são o Retrato da Personalidade!
Não sei como, mais foi tudo muito rápido quando dei por mim já lá estava de mãos dadas coração apaixonado.
Ela me amava do seu jeito e eu a minha maneira, conversavamos, brincávamos, passeavamos e tudo ia muito bem e ela parecia ser feliz ao meu lado.
Só que ela se importava muito com a opinião das pessoas e eu só estava ali por ela,só queria saber dela e de mais ninguém.
De um momento para outro às expressões "bby, alto da minha vida" palavras amáveis que vinham da boca dela passaram a ser substituídas com um silêncio.
Eu indaguei com ela, querendo saber o motivo da mudança repentina...
Ela frisou os olhos e me disse que era apenas cansaço do dia a dia.
Decidi acreditar, até que de um dia para o outro ela apareceu e me disse ME ESQUECI e SABES BEM PORQUE DIGO ISSO.
Com o coração magoado e o espírito gelado fiquei chocado ao ouvir isso.
Até hoje me perguntou: Qual foi o motivo?!.Onde errei?!
E descobri que tentar encontrar às respostas a essas perguntas é o mesmo que tentar apagar chamas com combustível.
No olfato te sentir
Da madrugada ouvir
Que se faz de amor
Embriagar-se
Ao tato, beleza nas mãos
Ver flores, realidade
Em sua partida
Pela manhã
Degustar saudade
A vida que você deseja esta nas mãos daqueles que sabem, Portanto não lamente por as pessoas viverem o teu sonho
VOCÊ COLOCARIA SUAS MÃOS NO LIXO ?
NÃO, NEM EU...
POIS FOI LÁ QUE JOGUEI TODOS
OS MEUS SENTIMENTOS POR VOCÊ.
Um anjo montava guarda
vestido de branco
Tinha em suas mãos
o fogo da espada
Guardando os portões
dos túneis da História
e tudo que se passou
de alguma forma
lá ainda está
Os últimos que embarcaram
naquele trem sem volta
Os primeiros a ser encontrados
Milhares de anos depois
E aqueles que desapareceram
pra nunca mais voltar
Os segredos que foram queimados
E os portais que se abriam
pra dois lados
É como se fosse uma fotografia
de um rio que correu em outros dias
Passou e permaneceu
E continua a correr
Em outros casos
Nem nasceu ainda
Aquilo que começa
e tudo aquilo que finda
de alguma forma
hoje, agora; Está tudo lá
Toda vergonha e toda a Glória
Atrás daqueles portões ainda estão
levados pelo rio
revelados na fotografia
escondido há milhares de anos
Aquilo que estava e não estava nos planos
Tudo isso aconteceu
e ainda vai acontecer
Hoje, antes que termine o dia
Cada amor que nasceu
tendo ele acontecido ou não
Tendo que passar obrigatoriamente
Por todos aqueles rincões
e aqui
"Porque a voz dele me toca feito as mãos
e as mãos dele me envolvem feito fábulas.
E as duas, quando passeiam em mim desabotoam
minhas mais mal-comportadas palavras."
do amor
eu falo de amor em outra língua
as vezes ocupo olhos para ouvir
uso as mãos,
sei pelo cheiro
e declaro na canção
eu trato do amor no avesso
no inverso, no contrário
o oposto
que é meu reverso
a imperfeição de mim
no descompasso, converso
eu caminho pelo amor
como quem anda
ou quem corre
melhor, quem para
e no beijo morre
eu sei do amor na boca
e no corpo
sinto o amor na alma
em incêndio essencial
tormenta, cometa
e vendaval
Eles são dois.
Dois corpos, duas bocas. Eles e suas mãos, pés, cabelos, olhos.
Eles e seus olhos, é aí que tudo muda.
Ela o olha tão sincera. Consegue transmitir um abraço, um afago, um cafuné só por olhar.
Mas ele, bem ali na frente dela - justo dela, não significa nada de olhos abertos; e quando os fecha: vê outra.
Eles são vários.
Ela é quem sente e quem finge não sentir. Ele é quem não sabe quem é e quem finge ser outro alguém um tanto bem melhor. Ela sente tanto e ele sente diferente.
Conforme as horas passam, os dias voam e as semanas mudam, tudo é (re)descoberto.
Eles são vagos.
Não são um para o outro (e ele até pensa que não é pra ninguém).
Aonde os dois vão? Porque andando assim ninguém enxerga os tumultos internos, e para o mundo são só dois que se combinam.
Ela até se pergunta:
Se eles se jogassem no mundo sem mais nada, o que poderiam ser?
Ainda que o seu machado se perca de suas mãos, continue trabalhando em um outro, melhorando o seu impacto, sua segurança e eficiência, de modo que lhe traga grandes inovações no corte.
A responsabilidade das suas vivências, dos acontecimentos, da felicidade, está em suas mãos, e não nas dos outros.
Culpar o mundo, as pessoas, a família, o inimigo, Deus, é insegurança no próprio poder, é a ausência de fé na sua capacidade de transpor o sofrimento e evoluir com inteligência.
Pensar não é só um ato lógico orientado pela razão.
É também sentir o que mora no coração.
E lá vem você…
De mãos dadas, com sorriso bobo, fazendo planos e promessas novamente… Quem sabe dessa vez, né? O plano é mais-que-perfeito.
Privilegio de amar
Amar é sentir suas mãos ficarem inquietas sem saber onde parar, seu nariz congelar, rosto pálido, sensações estranhas acontecendo dentro de nós. Coração grita sem saber falar, vontade de correr sem sai do lugar, de chegar mais perto sem se aproximar; nervosismo incontrolável por não saber decidir se quer falar ou calar movimentos irrepreensíveis.
Loucura mistura que saiu a palavra amar.