Mãos
Para que servem peomas feitos com palavras escritas com as mãos de ditas com a boca, se o que importa são os sentimentos de um coração e os sonhos de uma alma apaixonada.
Queria não precisar ter pernas trêmulas, mãos em frio, copos vazios, camisas com o cheiro teu... Queria não querer antes, precisar de você, mas meus olhos fitam em roer de unhas o som que faz o aparelho de receber ligações tuas e temo e tremo e finjo estar tudo bem escrevendo assim comendo vírgulas períodos que conto num relógio imaginário me testando te testando somente pra saber até quando meu coração e meus lábios aguentam res(PIRAR) sem os líquidos teus e vendo o vento soprar no meu rosto o riso teu de quando desenhamos estrelas em paredes de quando desenhamos estrelas nos nossos corpos em dimensão sem amplidão e eu preciso dizer que amo você e resolvo pontuar para dar: ênfase para que alguém credite esses devaneios frenéticos!
Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo o cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.
Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ser que ser assim.
Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.
Mas tenho que arrumar mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.
Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.
Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.
Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.
Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.
Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!
Mais vale arrumar a mala.
Fim.
Nota: Trecho do poema "Grandes são os desertos"
Fecho os olhos procuro uma solução.
O tempo esta escorregando pelas minhas mãos...
E eu nem sei se o certo é esperar...
Anjos e demônios disputam meu coração
E eu não sei a quem devo entregar a minha alma
Você não esta aqui agora, para passar a mãos em meus cabelos,
E com um sorriso singelo me mostrar à direção
Eu fiz de tudo, e encarei todos os desafios que surgiram na minha frente
Mais ainda não venci...
Aprendi a controlar toda a minha energia, aprendi a falar com as ondas do mar
E acredite é lá que parece que eu consigo reencontrar o meu antigo eu
Podem me chamar de louca, mais não encontrarão mentiras nas minhas palavras
Nem toda a dificuldade do mundo poderá me parar
Eu apenas sou a brisa do verão
Apenas mais uma garota movida pelo coração!
Mais que maos dadas.
Eu finjo sonegar muita coisa, mas o amor me conhece dos pés à cabeça; os lados, lábios, dedos, sentidos... Cada curva, cada toque; sabe do meu gosto, do meu cheiro, sabe de mim, por inteiro, pleno. Briga, diz que não, e volta.
- Não, eu não te quero. – Beija-me os lábios, diz que vai ficar, que não vai me perder, e eu sorrio ingênua caindo em seu jogo.
- Beijo-te, amor. – Beijo por esperar que seja o último dos primeiros, que ele sugue cada insegurança despejada dentro de mim por suas mãos meticulosas que me manipulam feito ventríloquos. Sinto-me vulnerável, isso não me faria bem, mas a culpa é toda dele por ser um artista assaz.
- Para você deve ser comum viver de amores em amores. – E eu contesto com receio – Você já me amou? – Permanece um silêncio e o nervosismo me toma conta. – Então você já me amou.
- Eu te amo.
Uma falha de entendimentos alastra-se em minha mente. Por que ele jamais se avigora para evidenciar tão nobre cálice? Suo frio, em gotas, e diluo-me nas mesmas. Não sei o que fazer.
Ele morde e sussurra em meus ouvidos, beija-me o pescoço, e eu fico ali, entorpecida, mas volta a contemplar meus olhos.
- E o que podemos fazer quanto a isso?
- Beije-me.
Quem sabe...
Pulsando perfura-me o íntimo como que tal adaga outrora posta em minhas próprias mãos frias. Eu o sentia próximo, corpo a corpo, mas de minhas mãos longe; no côncavo das mesmas não permanecia. Ele apenas feria-me o dorso e ali deixava sua marca, – mesmo sabendo que meu corpo era dele, insistia em minutar suas iniciais na minha pele - ali eu o reconhecia, mas era fora do meu alcance. Minhas madeixas já não mais na curva dos ombros, logo seu perfume se ausentava das minhas noites gélidas. Queria-o por perto, dormir abraçado e no calor do mês de fevereiro, transpirar o mesmo suor que meu amor, quiçá pelo próprio ar cáustico de verão, quiçá por junto a ele por em prática nossa literatura tão delineada há tempos atrás por versos meus.
Consigo fazer algo com minhas mãos eu ando com as minhas pernas, consigo raciocinar e também sei ler, eu sou muito feliz...ahh!! como sou feliz!!
AMIGO,
Como eu gostaria de ter em minhas mãos uma borracha,
mas não poderia ser uma simples e comum borracha,
a de goma-elástica, não..., teria que ser uma especial,
pois esta seria para beber, cuja finaldade seria: "apagar da
memória ", lembranças...é lembranças...., sei que já tem
drogas, capazes de fazer tal efeito, mas estas que aí
estão, fazem o esquecimento momentâneo, sem contar
que também, fáz-nos dependente delas e corremos o
risco de perder outras lembranças, o que não é o caso,
pois só queria tirar da Lembrança uma cena,
que provavélmente levou menos de 1 minuto,
para ser registrada, mas que foi tão marcante,
gerando um sentimento tão profundo e forte,
que anos e anos passaram e ela, com este "setimento",
congelada na memória, e alojada no coração,
vem causando estragos até hoje.
Você sabe do que , ou melhor de que cena eu me refiro,
é... trata-se da mesma que você vivênciou,... surpreso ?
não deveria , pois em alguns,,,melhor dizer: muitos momentos
você deve ter querido, também esquecer aquele dia,
aquele instânte, que sei, vem causando tantas confusões
em nossas vida; não presisa ser condencêndente,
tentar me fazer vêr, que apesar de sermos inocentes,
de ter sido involuntário aquele momento, de haver
um possível toque "màgico ", etc..., ainda assim,
faz, com que hoje sinta-me culpada , talvez
por ter deixado o tempo passar , sem ter feito nada para
evitar que aquele momento crescesse em minha alma e
no meu "core " , mas muito mais me sinto culpada,
por ter me deixado levar por um " impulso louco ",
que trouxe-me até você e desta culpa não será possível
esquivar-me, desta reconheço, sou " ré confessa " e
o pior é que reconhecer, tal culpa, não neutraliza o
sentimento que sinto por você, não " o " nomearei ,
pois se confessando ele, ainda assim não diminui
tal sentimento, falar-lhe o nome só fará torná-lo
mais vivo e o objetivo é exatamente o oposto.
Percebo o quão tem sido difícil, para você também,
ter que lidar com a minha aparição, de repente,
depois de tanto tempo, ainda que você argumente,
que tenha me procurado todos estes anos, mas se
eu não tivesse te procurado, você jamais teria me
encontrado e hoje você não teria problema algum.
Como um " tormento ", surgi e revirei sua vida de
"ponta à cabeça " ah ! Amigo ! tu não sabes a dor
que me causa , por estar lhe fazendo tanto mal .
Sinto pelos transtornos que venho lhe causando,
sei que não te ajuda em nada minhas desculpas,
pois só lhe gerei medos, dúvidas e um dúbio
sentimento em você, ora de " bem querer " ora de,
desculpe a franqueza, " raiva ", por provavélmente,
estar lhe causando tanto " transtornos ", por estar
vivêndo hoje, um " Inferno Astral ", que nenhum de
nós, teve qualquer previsão em nossos " Horóscopos ".
estou desolada, pois não sei , sinceramente,
o que fazer para nos ajudar. E caso você tenha
alguma solução, creia-me, serei grata por encontrar
uma "luz no Fim deste Túnel " em que eu coloquei-nos.
Ao falar-lhe sei , que posso , pois AMIGOS existem,
para que possamos, pedir-lhe a ajuda, ainda que lhe
causando algum mal.Como irei terminar este texto ?
depois de ter usado tantos outros " Finais " Tão
íntimos, sinto-me incapaz de ter.......
Paixão desenfreada...
Marcada pelos corpos suados
Mãos trêmulas e enlouquecidas
Deslizando em nossos corpos
Numa busca insana do prazer!
Bocas ofegantes balbuciando
Palavras desconexas e inaudíveis
Línguas úmidas e vorazes
Serpenteando nossos corpos
Numa busca insana do prazer!
Braços se entrelaçando
Em abraços delirantes
Que incendeiam nossas almas
Numa busca insana do prazer!
Corpos exaustos e desfalecidos
Recompondo-se com ternura
Dos momentos de loucura
Vividos ao sabor do néctar singular
Produzido pelo desejo de amar
Nesta insana busca do prazer!
"...Me estenda as suas mãos,eu me sinto triste,seria bom flutuar sobre teu corpo,só pra disatar o nó que eu sinto...Alguém me empurra para baixo, eu posso estar caindo mas ainda entou acordado..Eu vejo as favelas como desertos, onde sopram ventos que dissolvem sonhos ao amanhecer..."
Será
Tire suas mãos de mim
Eu não pertenço a você
Não é me dominando assim
Que você vai me entender
Eu posso estar sozinha
Mas eu sei muito bem aonde vou
Você pode até duvidar
Acho que isso não é amor
Será só imaginação
Será que nada vai acontecer
Será que é tudo isso em vão
Será que vamos conseguir vencer
Nos perderemos entre monstros
Da nossa própria criação
Serão noites inteiras
Talvez por medo da escuridão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso egoísmo
Não destrua nosso coração
Será só imaginação
Será que nada vai acontecer
Será que é tudo isso em vão
Será que vamos conseguir vencer
Brigar pra que se é sem querer
Quem é que vai nos proteger
Será que vamos ter que responder
Pelos erros a mais
Eu e você
Será só imaginação
Será que nada vai acontecer
Será que é tudo isso em vão
Será que vamos conseguir vencer
Brigar pra que se é sem querer
Quem é que vai nos proteger
Será que vamos ter que responder
Pelos erros a mais
Eu e você
O destino não está nas mãos das pessoas. É determinado pelo ideal, pela coisa que se quer realmente e pela determinação da pessoa em conquistá-la.
"A FILOSOFIA DO SÉCULO, ESTÁ NAS MÃOS DOS QUE TENTAM COMPREENDER O SENTIMENTO, AO INVES DO MUNDO AO SEU REDOR"
Édipo…
A trágica lembrança
do amor maculado.
As mãos manchadas do sangue
do mesmo sangue,
por uma traição não premeditada.
A memória
de um pecado capital,
não mais compreendido
não mais perdoado.
Um amor proibido,
castrado
pelas teias da moralidade;
Um amor
pela Polis
punido,
que as leis dos deuses
não respeita mais.
Édipo…
A vileza inconsciente
de uma alma apaixonada,
condenada
aos degredos da dilaceração,
de uma morte não anunciada.
Uma alma repleta de dor,
que os olhos cega,
para não mais avistar…
Isabel Rosete
10/01/08
15/04/08
O amor controla o poder do sol
Vejo o infinito me guiando pelo universo,
As mãos de quem amo com fogo, a chama do sol controlada pela beleza do meu amor,
Um fogo que não posso apagar,
Sua face tem paixão pela qual meu coração vai abrigar,
Sua mente tem veneno, chance de me amaldiçoar
Em sua esperança sinto medo,
Em seu coração vejo ilusão,
Em tua boca sedenta, vejo desejo,
Em seu olhar tenso, vejo pensamentos,
Em suas palavras sinto arrependimento,
Enquanto isso no meu coração vejo apenas o perdão.