Mãos
Nhô
As mãos calejadas
Nhô carregava
Profundas cicatrizes
E uma alma marcada
Pela covardia
Um sofrimento constante
Quanto mais trabalhava
Mesmo Sem merecer
Seu Senhor açoitava
Bem distante de sua terra
A golpe de chicote, berra
No cativeiro de tortura
Marcados com abreviaturas
Sem conhecer felicidade
Se somos todos seres humanos
Porque não serem tratados com igualdade
Ao branco o poder
E pro negro um sonho de liberdade
Um com dinheiro que o sorriso escorre
Outro no corpo o sangue escorre
Mas todos se igualam quando morrem
Não devemos pegar o sofrimento com as nossas próprias mãos porque mais tarde pode ser tarde demais para se arrepender, certas coisas só existem para nos fazer sofrer, mas, o bom de tudo, é que sempre podemos escolher entre aceitar ou não aceitar determinadas cargas, que são tão pesadas que não nos deixam enxergar o bom da vida e a felicidade que está nos esperando alguns passos à frente do caminho.
Nós temos a possibilidade de escolher os caminhos que devemos trilhar, mas temos total responsabilidade sobre o que encontraremos no destino, o que decidimos manter em nossa vida ou o que, definitivamente, não precisamos.
Não precisamos sofrer, chorar ou ser infelizes por coisa pouca porque não podemos aceitar menos do que o melhor, sábio é aquele que decide escolher aquilo que lhe faz feliz de maneira plena porque meios-termos são para quem se contenta com migalhas.
Tô precisando de você pra me fazer sonhar e rir, tô precisando de você pra caminharmos de mãos dadas por aí rindo feito dois adolescentes, tô precisando de você pra gente cantarolar briguinhas e depois se abraçar como loucos.
Mãos abertas
Pés descalços para escrever
Asas deitadas
Sorvendo orvalhos
Para crescer
Estive há pouco, por alguns segundos
Acima da minha consciência
E o prazer foi o retorno
Em razantes seguros
No meu oceano
Vamos marcar de sair
Quem sabe passear de mãos dadas
Em qualquer rua dessa cidade,
Nossos olhares podem dançar
E o tempo pode parar.
Vamos marcar de se encontrar
Quem sabe domingo a tarde
Quem sabe eu te fale
Coisas que eu não falo
Que eu não falo a mais ninguém.
E quem sabe possamos nos olhar,
E ver o fim da tarde
Ai quem sabe possamos notar
Que ainda não é tão tarde
Ainda não é tarde para amar.
AQUELE SENTIMENTO
Dentro das paixões mais ardentes, da pele que sua e das mãos que se entrelaçam, há uma espécie de sentimento que transcende as barreiras do imaginável...
Aquele que te faz acordar às 2:00 da manhã pensando no adocicado gosto do beijo de quem não atentou contra ti...
Aquele que te deixa com os olhos rasos d’água, te faz encher o peito de ar e só isso é o bastante para lhe trazer paz...
Seria esse o “amor” ?
#paz
Quando obtemos o poder de um pedaço de vidro quebrado nas mãos,
Estamos aptos a nos ferir, assim como machucar uma pessoa.
Quem lhe dá o poder de escolha?
Aperta-lo em si próprio, ou por no caminho de alguém?!
A minha luz
Ainda me lembro dos dias
Que ainda andávamos de mãos dadas
Lembro daquele sorriso
Me olhando subir essa escada
Lembro das noites em claro
Que passei pensando em você
E de Como iria viver sem te ver
O dia não tem mais a luz
E a noite só a escuridão
Onde foi a menina?
Que iluminou meu coração
Talvez você nem imagine
O tanto que sinto sua falta
Talvez te veja na rua
E talvez
Não sinta mais nada...
Pois a luz que você levou
Outra tomou minha guarda
Levando com a sua luz a angustia
Que em mim ficou cravada
Não terá mais volta ou arrependimentos
Pois aquilo que você me fez se foi com o tempo
Você acha que suas desculpas irão apagar todas as manchas deixadas
Mas você não percebeu que suas palavras agora são nada
Desapareça da minha frente com essa sua luz reprimida
Pois agora acenderei a tocha da minha vida
Seu riso falso não irá me enganar pois na escada dessa vida
eu escolherei alguém melhor para me acompanhar
Carnaval - Conservatória /RJ
Carnaval de mãos dadas! Blocos, pierrôs, retreta...
Lindas canções de um tocador de corneta.
Alegria, euforia, beijo, abraço, amasso...
Contagiados pela música que não fugia ao compasso.
Samba no pé, para ver como é...
Sensações e emoções retratadas
Em imagens desconhecidas da câmera indiscreta,
Registrando a alegria de uma dama e seu poeta...
Madrugada em silêncio, quase fim de festa,
Pixinguinha renascia no beco da seresta...
De ímpeto um cantor, por um gesto de amor...
Na canção carinhoso, dançando a dois, o carnaval acabou
Naquela rua, onde um dia, a colombina passou...
Se o regresso e a impossibilidade de sucesso em meio aos desafios andam de mãos dadas à você, lembre-se, sua mãe nunca filiou-se e baixou a cabeça aos mesmos.
Mãos enlaçadas.
O silêncio falava mais alto!
Nada mais seria preciso
se o tempo tivesse parado exatamente ali.
Cika Parolin
Possuir é um querer doentio que escorrega d'entre as mãos a insanidade e a arrogância do egoísmo em ser tão comum quanto as areias do deserto.