Manual de Sobrevivência
Forte realmente é quem é sobrevivente a uma ingratidão porque o ingrato nunca é uma pessoa inimiga, mas quem mora no coração... Talvez seja a maior decepção!
A SEDE
Observo UM, que a água do poema, não lhe satisfaz o espírito.
Para sobreviver, entretanto, o banhista mergulha no rio da poesia.
Onde submerso abandona suas inquietudes.
Vinte e Cinco Horas
Penso como sobreviver aqui
No vazio dentre quatro paredes,
Sem saber ao certo se sentes
O mesmo que eu sinto por ti.
Nesta reflexão da vida decidi,
Que desisto de desistir de você.
Motivos os quais nem eu mesmo
Consigo explicar os porquês.
E no dia de agora, quando te peço
Para de minha vida ir embora,
Ainda te odeio por cinco segundos
Mas te amo por vinte e cinco horas!
Os homens ergueram muralhas
Só faltou fazer chover
Quem ditou a lei para sobreviver
Minha mente é uma viagem
E me fez aprender a viver
Eu sigo nessa estrada afim de saber o porquê
Os pensamentos te fazem vê o além daqui para outro lugar
É cada um cria suas leis não é mentira eu sei
E na caminhada os tropeços te fazem voar são mais lutas para travar.
É possível sobreviver sem educação financeira. Todavia, tem melhor paga o pastor que se esforça cuidando bem de suas ovelhas.
Meu diagnóstico vou te dizer
Se você me querer
Eu vou sobreviver
Eu estou com algo que pode fazer
Você viver e eu morrer
Poise vai entender
Você não precisa me ter
Mais de ti preciso tanto ser
- Diagnóstico
As pessoas são guerreiras, estão em meio a uma batalha intensa, lutando pela sobrevivência, muitas vezes afirmações positivas na verdade, a realidade enfrentada é o oposto do que é dito.
.....é um roubo levar as lembranças embora.
elas não nos pertencem. sozinhas não sobrevivem, não têm vida...morrem. /i Ivo Terra Mattos.
Oeste/Pantanal
Oeste queimado e devastado,
Uns animais sobreviveram e outros morreram queimados,
Uma centelha,
Primo até em dizer,
Rios secos e outros transbordando,
Na corrida do tempo,
Quem irá salvar os pantanais ?
Arquipelagos!
Cadê os riachos e seus lindos lagos ?
Só ouço o gemido da onça pintada sondando as margens dos rios,
Aos poucos ela vai pela mata queimada adentro e sumindo na sombra ofuscada,
Vai corroendo os corações dos ribeirinhos,
E vai dilacerando até as almas dos passarinhos,
Feridos por uma calamidade criada,
Uma pequena faisca jogada e virou fogaréu,
Que bordel !
Cinzas esparramadas pelos serrados e nas grandes baixadas,
Povos sofredores !
Antílopes que sentem nos cascos eternas dores,
Bichos preguiça gritam por socorro,
Escravos e vítimas,
Do homem sedento por terras que muitas vezes nem são deles,
Abusos absurdos,
Será se sou eu que estou cego e surdo ?
Sou Poeta sim,
Mas tenho alma e coração,
Sou dependente e independente de uma catástrofe delinquente que foi queimada por mãos que não sabem ser gente,
O quê será de ti Oeste faroeste ?
Que não usa munições para sacrificar tantas vidas inocentes,
Uma pontinha de pólvora no palito?
Ou uma dedilhada no rolete do isqueiro?
E fizerem vidas torrarem no negro que era gramado e tudo agora e cinza e carvão
Porque?
Porque tanta devastação ?
Nem citei ainda a capivara e o castor,
Lobo-guará e outros roedores,
Jacarés, tamanduás e macacos,
Felinos como o gato maracajá e seus agregados,
Será !
Será se antes de morrer posso ter o prazer de ver esse pedaço de chão tão judiado ainda curado....?
Será...?
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Voce e feliz pelo simples fato de está vivo hoje , se sim! parabéns você e um sobrevivente dessa turbulência que o mundo vive ...
Viva hoje como se não tivesse o amanhã ,porque não sabemos se estaremos vivos amanhã!...
EU, LUTO
Constante e incessante
Luto pra sobreviver,
Luto pra não sentir.
Morri ano passado,
Mas este ano,
Luto. Nem pensar.
Minhas expectativas são expressões de tristeza...
Te juro que tentei sobreviver...
Tento compreende porquê ainda sonho...
Ainda continuo a ter esperança...
Ninguém sabe o já passei...
Para eles meus sentimentos são apenas nuvens nós céus.
Dia a dia apenas a solidão eterna...
Sentimentos são do espírito, eles sobrevivem a mudanças de plano, do físico para o espiritual. Sentimentos são bagagens que nos acompanham na mudança que fazemos quando nosso corpo carnal para suas funções.
Você não sobrevive a certas experiências, e, depois delas, não existe mais de forma plena, apesar de não ter morrido.