Manual de Sobrevivência
Tudo é, como é, porque não se vive no presente!
Sobrevivemos ou no passado ou no futuro.
E aí as contradições e desavenças por não conseguirmos resolver nada.
Um momento que já passou, e o outro que não chegou ainda.
Vivemos o real
e o irreal.
Cada homem,
Cada mulher.
Em particularidades pessoais, sobrevivendo de utopias peculiares as quais classificam de verdades.
Não existimos!
A humanidade evolui coletivamente no amor e individualmente no egoísmo
A sociedade não sobrevive ao indivíduo
Vida de um autor
Eu vivo e sobrevivo em meio dessas palavras frias organizadas em linhas para satisfazer minha vontade de reviver coisas boas que aconteceram comigo. Ou pelo menos que eu queria que acontecessem comigo. Mas tudo isso que eu disse não importa já que eu vou viver pra sempre em meio das palavras frias que no fim da minha vida minha alma ficaria para sempre aprisionada.
Vivo na periferia...
As pessoas te medem...
A guerra pela sobrevivência é as palavras que te magoa...
A cada segundo que tenta se levantar a alguém para te derrubar...
Nada resta nas ruas apenas verdades que te consome... Momentos bons são sonhos...
Mexa se não pode ficar aqui...
Tudo parece se tornar parte de pesadelo sem fim... A sociedade parece gentil mais somos ignorados pela verdade...
A luta continua para continuar a ver que no mundo existe pessoas boas...
Em todas histórias existe o amor...
A esperança parece algo doce...
A morte parece algo tão especial...
As pinturas são expressões de um artista...
Minhas palavras são poemas nas paredes...
A fome e a sede parece quase nem importar...
Sonhos são enigmas da minha alma.
TEMPOS IDOS
Não sepultes, lágrimas, o que já andado
Tem pena da recordação que sobreviveu
Eu suspiro cada detalhe que não morreu
Os quero perto, concebido, ao meu lado
Não, não desejo o sentimento enterrado
No campo ignorado e tão cheio de ilusão
Que não se soterra, assim, uma sensação
De emoção, e então, dado por encerrado
Ah! não me arranque d’alma este acalanto
Deixai-me cá no conforto que quero tanto
Sem dar adeus aos sonhos meus partidos
Ó singular amor que traz tanta imensidade
Não me abandones cá no sírio da saudade
Agoniante, ao dobre triste dos tempos idos
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
25 fevereiro, 2022, 12’16” – Araguari, MG
O universo ri da moralidade humana. O justo morre apesar de sua retidão. O mau sobrevive apesar de sua maldade. Triste, mas verdade.