Manias que eu tenho
É preciso recomeçar. Recomeçar de um jeito totalmente diferente. Desapegar das antigas manias, medos, vontades, deixo só os sonhos pra me dar força para acordar e recomeçar. Será preciso um novo motivo para sorrir, um novo caminho a se seguir. Será preciso deixar algumas coisas para trás, pessoas, conhecidos, pessoas que já se foram a muito tempo e que deixaram apenas lembranças. Será preciso força. Eu preciso recomeçar, preciso seguir em frente, acordar e começar tudo do zero. Preciso criar coragem e superar meus pesadelos.
— É preciso seguir em frente
AINDA HÁ TEMPO
Temos manias de adiar tudo, de deixar tudo para o próximo momento, pra amanhã, pra depois. Isso é um
erro, levando em consideração que podemos esquecer o depois e focar no agora, por que embora o amanhã importe muito, só vamos chegar lá se fizermos nossas obrigações nesse instante. Nos esquivamos por vários motivos, talvez seja esses o medo? A preguiça? Ou a pura teimosia de achar que tudo pode esperar? A vida passa a cada segundo, muitas coisas podem sim continuar intactas amanhã, mas outras coisas na vida não esperam, e se ficarmos adiando cada vezes mais as nossas obrigações, ou aquele momento que ao invés de ser vivido agora, a gente deixa pra viver só amanhã, se a gente continuar a adiar isso, sempre vamos estar um passo atrás.
Vamos olhar pro agora, pois ainda há tempo, ainda há tempo de mudar o amanhã, de fazer o que deve ser feito. Não se pode deixar pra depois, pra amanhã, semana que vem, pois como diz a musica “Semana que vem não pode nem chegar”, e é querendo ser realista que digo com certeza, não pode nem chegar mesmo.
Todos os dias nós ganhamos uma nova chance de recomeçar, e esquecemos isso. O certo é começar a lembrar dessa chance, aproveitar ela, por que já que todos desejamos um amanhã melhor, vamos usar a chance de tornar ele valido a partir do agora.
Amor? É um desejo de abraçar forte o outro com tudo que ele traz: passado, sonhos, manias, cheiros. É pensar no que vem depois. É nos melhores e piores momentos pensar preciso-contar-isso-pra-ele. É não saber direito o que é mas sentir tudo o que traz. É pensar em desistir e desistir de ter pensado ao sentir a paz que aquela presença traz. É sentir que vale a pena porque o amor não é só festa, é enterro. Precisamos enterrar orgulho, prepotência, ciúmes, egoísmo. Não é entendimento, é a busca dele. Amo amar.
CAFÉZINHO NA PADARIA E A LIÇÃO DE UMA VIDA!!
Bem, todos nós temos algumas manias, e entre as que eu cultivo, é fazer questão de todas as manhas, durante a semana, dar uma paradinha na padaria do seo Zé, no residencial Paiaguás em Cuiabá(eu moro em VG). Para mim é um momento especial, é onde tomo meu café da manhã, bato um bom papo com seo Zé, homem vivido (quase uma enciclopédia histórica dos bastidores da política cuiabana) pois teve a oportunidade de conviver com muitos daqueles, que de alguma forma, marcam ou marcaram a história política do estado e da capital. Se alguém se interessa em saber sobre o que não se encontra nas bibliotecas e quer tomar um café da manhã, num local humilde, mas muito agradável, este é o lugar!!
Dona Maria, esposa do seu zé, já é mais calada. Mulher pequena, miudinha, ela quase passa desapercebida por de trás do balcão (tirando uma com ela para não perder a oportunidade..rsrsr) e já explico porque..Não se enganem com dona maria, pq quando cisma em tirar com a cara da gente ela não tem dó!!! rsrsr
Tem o Luiz Martins também, um dos filhos, ah, antes que eu esqueça, é padaria de CORINTHIANO, outra razão de me sentir tão bem..rsrsrsr
Hoje pela manhã(14/01/13) é claro, bati ponto de novo por lá, café servido, sento a mesa para apreciar o tempo que agora pela manha, está muito agradável e logo seu Zé e o Luiz se aproximam para o nosso papo matinal, conversa vem conversa vai, o Luiz lembra de um fato que ficou em sua memória. Uma conversa rápida, porém muito marcante, que teve com o Sr. JOSÉ A. YEGROS, há muitos anos atrás. Ficou forte em sua lembrança uma frase dita pelo Sr. Yegros, que começou com uma pergunta:
- (Sr. Yegros) Luiz o que é a sorte pra vc?
- (Luiz) Ah, seo José, sorte pra mim é ganhar na mega sena!!!
- (Sr. Yegros) Pensativo, olhou demoradamente para o jovem rapaz a sua frente e soltou uma frase que Luiz nunca mais esqueceu e que garante vai levar para o resto de sua vida.
"SORTE LUIZ, É A GENTE ESTAR PREPARADO PARA APROVEITAR AS OPORTUNIDADES QUE A VIDA NOS APRESENTA"
"Se apaixonar pelas qualidades é fácil. Quero ver se apaixonar pelos defeitos,manias,cicatrizes,manchas.Pelas burradas e mancadas."
Há dias em que ainda penso em você, não como antes mas me recordo de sua voz, jeitos , manias, palavras e promessas que fazia e no dia seguinte nem se lembrava .
Há dias em que te odeio e que só de ouvir seu nome ja me causa náuseas .
Passei dias também sem escrever pois tudo que vinha em minha cabeça tinha a ver com o antigo "nós", e que hoje essa palavra já não existe mais. Andei tonteando pelos corredores e me ofuscando das luzes que me perseguiam até ver que não só você mas, "sim" eu merecia ser feliz também.
Ainda há tanta coisa que eu gostaria que você soubesse mas mesmo assim não perderia mais meu tempo com você mesmo que ainda te deseje mais do que minha vontade de te enterrar junto com suas lembranças.
Amo o jeito ele, o sorriso dele, as manias dele, aquele jeitinho de menino que esconde um homem, aquele jeito de me chamar para conversar, amo aquele menino preocupado comigo, amo o jeitinho que ele tem que ate parece meu pai, enfim, amo tudo naquele menino... mais não sei se ele me ama do mesmo jeito..
Sabe o que eu mais gosto? Esse jeito idiota que tratamos um ao outro, esses apelidos, manias, brincadeiras. Na verdade, amo tudo que vem de você, eu amo você.
Nunca fui o melhor.
Mais era bom que no fazia.
Suportava seu ciúme.
Suas caras,suas manias.
Você logo partiu.
E eu logo pensei,
que a saudade ia te avisar
do amor que te dei.
Eu não sou o melhor,repito.
Mais me diga se existe alguém.
Que te suporte assim?
Suas falhas confesso,
não eram fáceis.
Tanto que doía em mim.
Mais quando há amor.
Qualquer sorriso é místico.
Qualquer beijo é de mel.
Qualquer coisa é motivo.
MANIAS DOS ESCRITORES
O escritor Wolfgang Von Goethe escrevia em pé. Ele mantinha em sua casa uma escrivaninha alta.
O escritor Pedro Nava parafusava os móveis de sua casa a fim que ninguém o tirasse do lugar.
Gilberto Freyre nunca manuseou aparelhos eletrônicos. Não sabia ligar sequer uma televisão. Todas as obras foram escritas a bico-de-pena, como o mais extenso de seus livros, Ordem e Progresso, de 703 páginas.
Euclides da Cunha, Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, foi engenheiro responsável pela construção de uma ponte em São José do Rio Pardo (SP). A obra demorou três anos para ficar pronta e, alguns meses depois de inaugurada, a ponte simplesmente ruiu. Ele não se deu por vencido e a reconstruiu. Mas, por via das dúvidas, abandonou a carreira de engenheiro.
Machado de Assis, nosso grande escritor, ultrapassou tanto as barreiras sociais bem como físicas. Machado teve uma infância sofrida pela pobreza e ainda era míope, gago e sofria de epilepsia. Enquanto escrevia Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado foi acometido por uma de suas piores crises intestinais, com complicações para sua frágil visão. Os médicos recomendaram três meses de descanso em Petrópolis. Sem poder ler nem redigir, ditou grande parte do romance
para a esposa, Carolina.
Graciliano Ramos era ateu convicto, mas tinha uma Bíblia na cabeceira só para apreciar os ensinamentos e os elementos de retórica. Por insistência da sogra, casou na igreja com Maria Augusta, católica fervorosa, mas exigiu que a cerimônia ficasse restrita aos pais do casal. No segundo casamento, com Heloísa, evitou transtornos: casou logo no religioso.
Aluísio de Azevedo tinha o hábito de, antes de escrever seus romances, desenhar e pintar, sobre papelão, as personagens principais mantendo-as em sua mesa de trabalho, enquanto escrevia.
José Lins do Rego era fanático por futebol. Foi diretor do Flamengo, do Rio, e chegou a chefiar a delegação brasileira no Campeonato Sul-Americano, em 1953.
Aos dezessete anos, Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), depois de um desentendimento com o professor de português. Imitava com perfeição a assinatura dos outros. Falsificou a do chefe durante anos para lhe poupar trabalho. Ninguém notou. Tinha a mania de picotar papel e tecidos. "Se não fizer isso, saio matando gente pela rua". Estraçalhou uma camisa nova em folha do neto. "Experimentei, ficou apertada, achei que tinha comprado o número errado. Mas não se impressione, amanhã lhe dou outra igualzinha."
Numa das viagens a Portugal, Cecília Meireles marcou um encontro com o poeta Fernando Pessoa no café A Brasileira, em Lisboa. Sentou-se ao meio-dia e esperou em vão até as duas horas da tarde. Decepcionada, voltou para o hotel, onde recebeu um livro autografado pelo autor lusitano. Junto com o exemplar, a explicação para o "furo": Fernando Pessoa tinha lido seu horóscopo pela manhã e concluído que não era um bom dia para o encontro.
Érico Veríssimo era quase tão taciturno quanto o filho Luís Fernando, também escritor. Numa viagem de trem a Cruz Alta, Érico fez uma pergunta que o filho respondeu quatro horas depois, quando chegavam à estação final.
Clarice Lispector era solitária e tinha crises de insônia. Ligava para os amigos e dizia coisas perturbadoras. Imprevisível, era comum ser convidada para jantar e ir embora antes de a comida ser servida.
Monteiro Lobato adorava café com farinha de milho, rapadura e içá torrado (a bolinha traseira da formiga tanajura), além de Biotônico Fontoura. "Para ele, era licor", diverte-se Joyce, a neta do escritor. Também tinha mania de consertar tudo. "Mas para arrumar uma coisa, sempre quebrava outra."
Manuel Bandeira sempre se gabou de um encontro com Machado de Assis, aos dez anos, numa viagem de trem. Puxou conversa: "O senhor gosta de Camões?" Bandeira recitou uma oitava de Os Lusíadas que o mestre não lembrava. Na velhice, confessou: era mentira. Tinha inventado a história para impressionar os amigos. Foi escoteiro dos nove aos treze anos. Nadador do Minas Tênis Clube, ganhou o título de campeão mineiro em 1939, no estilo costas.
Guimarães Rosa, médico recém-formado, trabalhou em lugarejos que não constavam no mapa. Cavalgava a noite inteira para atender a pacientes que viviam em longínquas fazendas. As consultas eram pagas com bolo, pudim, galinha e ovos. Sentia-se culpado quando os pacientes morriam. Acabou abandonando a profissão. "Não tinha vocação. Quase desmaiava ao ver sangue", conta Agnes, a filha mais nova.
Mário de Andrade provocava ciúmes no antropólogo Lévi-Strauss porque era muito amigo da mulher dele, Dina. Só depois da morte de Mário, o francês descobriu que se preocupava em vão. O escritor era homossexual.
Vinicius de Moraes, casado com Lila Bosco, no início dos anos 50, morava num minúsculo apartamento em Copacabana. Não tinha geladeira. Para agüentar o calor, chupava uma bala de hortelã e, em seguida, bebia um copo de água para ter sensação refrescante na boca.
José Lins do Rego foi o primeiro a quebrar as regras na ABL, em 1955. Em vez de elogiar o antecessor, como de costume, disse que Ataulfo de Paiva não poderia ter ocupado a cadeira por faltar-lhe vocação.
Jorge Amado para autorizar a adaptação de Gabriela para a tevê, impôs que o papel principal fosse dado a Sônia Braga. "Por quê?", perguntavam os jornalistas, Jorge respondeu: "O motivo é simples: nós somos amantes." Ficou todo mundo de boca aberta. O clima ficou mais pesado quando Sônia apareceu. Mas ele se levantou e, muito formal disse: "Muito prazer, encantado." Era piada. Os dois nem se conheciam até então.
O poeta Pablo Neruda colecionava de quase tudo: conchas, navios em miniatura, garrafas e bebidas, máscaras, cachimbos, insetos, quase tudo que lhe dava na cabeça.
Vladimir Maiakóvski tinha o que atualmente chamamos de Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). O poeta russo tinha mania de limpeza e costumava lavar as mãos diversas vezes ao dia, numa espécie de ritual repetitivo e obsessivo.
A preocupação excessiva com doenças fazia com que o escritor de origem tcheca Franz Kafka usasse roupas leves e só dormisse de janelas abertas – para que o ar circulasse -, mesmo no rigoroso inverno de Praga.
O escritor norte-americano Ernest Hemingway passou boa parte de sua vida tratando de problemas de depressão. Apesar da ajuda especializada, o escritor foi vencido pela tristeza e amargura crônicas. Hemingway deu fim à própria vida com um tiro na cabeça.
O poeta português Fernando Pessoa tinha o hábito de escrever sob diversos pseudonimos, cada um com um estilo e uma biografia próprios. Ente os pseudonimos adotado estão Ricardo Reis, Alberto Caieiro e Álvaro de Campos.
Sei que não sou perfeita, tenho umas manias chatas, sou impulsiva, ás vezes brinco em horas erradas.. Faço draminhas típicos de novela das 20:00, chatice de querer saber tudo nos detalhes e sou medrosa pra algumas coisas bestas e corajosa pra outras coisas absurdas. Meus defeitos são péssimos, eu sei disso. E eu queria ter um corpo mais bonito, queria ter as unhas maiores, queria ter o cabelo mais escuro.. Já cometi erros imperdoáveis, mas já perdoei coisas que pouca gente perdoaria também, gosto de coisas que quase ninguém gosta. Amo coques, não escolho uma roupa pela marca mas sim pelo conforto, amo trident, não gosto de carnaval e adoro o frio. Sou assim: Imperfeita (e sem um corpo bem desenhado, sorry). Mas estou apaixonada por você, ué.
[...] Sempre tive essas manias de querer ver os outros melhores do que eu sei lá, talvez não seja tão ruim assim, é uma forma de me sentir bem ou quem sabe uma forma de amenizar os problemas. Tenho tantas vontades, desejos, sonhos, fantasias que não sei como e não sei quando irei realizar, mas mesmo assim é bom, é como se eu vivesse num labirinto escuro e que a minha única luz fosse essa, ver o teu sorriso, o teu olhar brilhando, te ver feliz assim e isso me deixa mais tranquilo e mesmo não querendo, eu sorrio também.
Cada um com suas manias, eu com as minha vocês com as suas, não te julgarei por isso, então não me julgulgues também.
As pessoas têm manias de dizer que a televisão só mostra desgraça, que só ensina o que é ruim, que incentiva ao mal, as más atitudes, mas vamos rever nossos conceitos a televisão pode até “incentivar” males, mas seu verdadeiro intuito é alertar, conscientizar, quebrar barreiras de conceitos de pessoas que acham que só seu mundo é que é o verídico, alertar que há vários casos de pessoas sendo traficadas, vendidas, maltratadas, roubadas, mortas... Que existem várias formas de fazer o mal, que existem diferenças, crenças, raças a serem respeitadas e visadas, afinal “influências” existem de varias formas e em todos os lugares, cada um que faça da sua e dos seus ‘mentes blindadas’, então vamos deixar um pouco de lado a critica e visar à expansão do conhecimento, acorda Brasil!
"Tenho várias manias, uma delas é esperar que o mundo faça minha vontade sem mover um dedo para que isso aconteça.
Sim, talvez seja hipocrisia ou só uma manifestação de minha tamanha estupidez."
Sabe... Eu sempre fui meio doida, meio pra lá e pra cá, cheia das manias e sentimentos. Quando as pessoas descobriam que eu sirvo a Jesus elas ficavam espantadas... Não porque eu não dava testemunho, mas porque sempre fui muito alegre, sempre demonstrei meus sentimentos intensamente e sabia exatamente como chegar em cada tipo de pessoa com quem eu convivia.
E nessa época de escola eu tive muitos amigos, conhecidos e companheiros de altar - aquelas pessoas que tocam com você, cantam com você e trabalham na igreja com você.
Eu sei, não é de costume meu vir e escrever aqui no blog tão abertamente, falando das coisas que vivi e estou vivendo - sempre fiz isso de uma maneira meio escondida, sem que ninguém percebesse qual é o meu sagrado, pra ninguém tocar nele.
Mas é que hoje eu acordei triste - na verdade, acordei ouvindo a voz do meu amor e isso sempre me deixa bem - , mas aquele tristeza insistia em não sair daqui de dentro, e eu orei, e Deus me fez lembrar de muitas coisas e pessoas.
Durante toda a nossa vida conhecemos pessoas e coisas, pessoas que ficam um pouco no trem da nossa vida pra nos ensinar alguma coisa, nos entregar alguma coisa e depois, três ou quatro estações dali, já descem e seguem outros rumos.
Precisamos nos adaptar e readaptar a essas mudanças constantemente, porque é assim que segue a vida, nessas idas e vindas precisamos encontrar esquinas para sermos felizes tomando outros rumos, conhecendo outras pessoas, e deixar na lembrança aqueles que nos trouxeram um sorriso nos lábios ou uma lágrima nos olhos.
E numa dessas viagens - apesar de muito ter ouvido falar - eu conheci uma pessoa incrível, uma pessoa que finalmente faria toda a viagem da minha vida e jamais desceria na próxima estação. Porque, chegou um ponto que eu cansei das despedidas... E Ele chegou tão gentil, me pegou no colo e disse que jamais me deixaria.
E desde aquele momento, pra ser mais exata, uma madrugada de um inverno, prostrada no chão do meu quarto, com uma Bíblia aberta ao lado, e a janela entreaberta, uma brisa fria entrando no quarto e secando as lágrimas que escorriam no meu rosto. Eu tinha 16 anos, e nesse dia eu conheci o grande amor da minha vida.
Aquele que jamais me deixaria, que jamais morreria - porque Ele já morreu uma vez e ressuscitou.
E nessa mesma época eu tinha amigos 'da igreja', amigos em quem eu me inspirava sempre a compor e buscar em Deus a alegria de viver - essa alegria que muitos não sentem e tentam encontrar em muitas coisas erradas por aí. Mas eu não estou aqui pra falar o que é certo ou errado.
Eu quero entender muitas coisas, e se você se encaixa numa dessas pessoas que logo abaixo vou descrever, e você tem uma explicação para todos os meus questionamentos, eu vou ficar muito feliz se você me procurar...
Porque, nessa época, esses 'amigos da igreja' que eu tinha iam nos mesmos cultos que eu, e perto deles eu me achava menor ainda... Porque eles eram tão usados nas mãos de Deus que, pra mim, todo o tempo de oração que eu dedicava a Deus jamais seria o suficiente para eu ter a unção que aqueles tinham.
Eu fazia questão de ser amiga deles porque eles me inspiravam na minha vida com Deus, eu orava e pedia a Deus que me usasse como usava fulano ou sicrano.
E a gente amadurece...
Eu mudei de cidade, cresci, amadureci.
Durante esses quase 5 anos de vida com Jesus - de verdade, porque antes disso eu conhecia Jesus só de ouvir falar - , eu errei muito, quis parar, quis desistir... Mas nunca deixei de confiar em Deus, de crer que Ele é o Deus da minha vida, da minha casa, e que uma hora tudo se resolveria.
Eu passei por tantas coisas... Mas sempre crendo que Ele tava ali do meu lado, pronto pra segurar a minha mão e me tirar todo o medo.
E hoje, procurando por aqueles 'amigos da igreja', eu encontrei eles servindo ao deus da bebida, das drogas, da prostituição, do engano, da mentira, dos falsos amigos, e doeu aqui dentro... Doeu muito.
Porque, apesar de todos os momentos difíceis, eu nunca deixei de servir a Deus, de crer Nele.
Porque, naquela madrugada de inverno, Ele me ensinou que pra servir eu não preciso estar no altar, eu não preciso estar trabalhando na igreja - isso tudo é muito importante - , mas antes de servir na igreja, eu sirvo aqui no meu coração, aqui dentro da minha casa.
Muitos líderes, pastores e amigos me decepcionaram, me machucaram.... Mas Ele não me deixou, mesmo quando eu não conseguia ouvir a Sua voz, eu sabia que Ele estava ali.
Hoje eu queria entender o que fez os meus 'amigos' pararem... Desistirem de continuar servindo.
Porque eles sempre estiveram cansados de ouvir que todo mundo pode nos desamparar, mas Deus jamais fará isso.
Porque você parou? O que Deus te fez pra você deixar Ele? Ele deixou de te carregar no colo? De segurar a tua mão? De secar as tuas lágrimas?
Quando você tocava o seu violão, o seu teclado, quando você cantava, quando você dançava, você não sentia mais que Ele te via, te ouvia?
Quando você entoava a primeira nota, desenhava a melodia da adoração a Deus, você não sentia aquele friozinho na barriga? Aquela vontade de se jogar nos braços Dele sem se importar com mais nada?
Ele te deixou com medo?
O que Deus te fez pra você abandonar tudo e estar aí, agora, nesse lugar?
Que Deus me faça entender isso....
Porque eu, apesar de todas as vezes que eu achei que fosse difícil só pra mim, eu queria quebrar tudo - e já quebrei tudo muitas vezes -, queria sair correndo e fugir dali... Ele continuou segurando firme e minha mão e sussurrando que tudo ficaria bem.
Porque Jesus, antes de ser o meu Deus, ele é o meu Pai. E eu pensei que fosse assim pra você também.
Que o meu Pai te visite hoje, e eu não peço que te faça voltar... Porque quem conhece Jesus uma única vez, não quer largar Ele nunca mais.
Ver esses tantos amigos meus nessas situações só me faz pensar que eles nunca conheceram a Jesus, porque se tivessem conhecido, não veriam prazer nas coisas do mundo, porque só dá pra VIVER NUMA BOA se for aos pés de Jesus.