Manhãs
REMINISCÊNCIA
Aquela casa velha no vale...
Os ventos ainda te sondam
o sol em suas manhãs, ainda lhe sorrir
mas hoje, abandonada...
Das promessas e esperanças
o que lhes resta, são...
Montanhas de saudades, por ali.
Hoje, suas paredes e seus espaços
são baús de um tempo passado
são marcas de um plano marcado.
Baús, cheios de sonhos
felicidades alegrias
choro, tempestade fantasia.
Florada de vida, idas e vindas
ate mesmo,
coisas que não parecia.
Nas paredes d'aquela, casa..
amores e medos, misturam-se,
com degredos, e segredos.
E continua a existir manhãs, após as noites sem sonhos, fiquei à espera, à porta órfã de regresso, e o esquecimento que não chega, não comparecestes em meus desencontros, deixando plantada uma saudade para a eternidade, minutos, horas, dias, e o esquecimento que não chega.
E quando o esquecimento nos faz pensar que à portas fechadas, mas que se abrem por dentro, aprendemos que existem corações que estão sempre aprendendo, e o esquecimento demora a chegar, disseram-me que voasse, que partisse para longe, ordenaram-me que fosse livre, e o pássaro, após levantar suas asas, continuou empoleirado no ramo, porque o esquecimento não chegou.
Manhãs que se renovam...
Esperanças...alegrias...fé... recomeços.
Há muito que apreciar.
Há muito que se viver.!
__________FranXimenes(autora)
21*10*15
As ladainhas são vozes e cantos fúnebres de tamanha angústia e subestimo da alma nas manhãs de domingos meio santos, onde se almejam passos livres.
Há certas manhãs, quando ao acordar
os pássaros parecem cantar
uma Ave Maria de Felicidade.
Há um tempo dentro de mim
que as vezes parece ser maior que a eternidade
e apenas segue...
segue...
segue...
Tempo de você
constante manhã de sol e luz
caminho que a sedução me conduz
tempo de ser apenas aquilo
que meu coração pede e deseja.
Há certas noites, onde o escurecer
apenas trás mais tranqüilidade e harmonia
e dentro de mim
silenciosa alegria
me faz ver que o dia
não foi em vão.
Tempo de você
por todos os meus caminhos
pedaços de raras rosas e tantos espinhos
agora tão diferentes
depois do seu chegar.
Há uma vida que segue
lugar onde encontro cada vez mais
noticias sobre quem de fato sou.
Há um encontro
uma comunhão
há de fato você
para por fim a solidão.
Todos os dias Deus te dá uma nova chance, todos as manhãs Ele te levanta com suas mão poderosas e te diz: Vai faça a diferença me surpreenda ou simplesmente dê o seu melhor!
(IvoneteNogueira)
'LIBERDADE'
Bicicleta nas manhãs de inverno.
Tarefa árdua sob o sol de tempestades.
Rabisquei os pulsos na neblina sob a brisa fosca.
Fôlego estreito nas estradas ensopadas.
Trilho autônomo sem folhas.
Rosto embebido nos zigue zagues.
Pedalo/descalços provocando itinerários sem horizontes...
Nos montes, respiro asas.
Poderio de ventos, cheiro ludibriador nas saudades que abatem os tecidos transitórios.
Permutei o adeus das razões.
O amplexo das árvores mórbidas persistem.
Fraquezas nos vestígios abstraíram caminhos tortuosos.
Onde estão meus 'abraços Titãs'?
Desisti do passado.
Sou mais reflexo costurando a alma.
Castiguei a fraqueza do adeus.
Sem chuvas, sobreviverei na insistências das palavras opacas.
Tenho o fulgor das turbulência nas veias.
Pedras? Deixei-as nas veredas.
Tenho a engenharia dos novos horizontes vasculares conquistados...
Sou granizo arremessando dor.
Tenho 'balanços' palmilhando liberdade, quebrando ventos.
A escalada das novas estradas que virão, não mais serão ilusórios.
Sou pássaro nos dias sedentos por emancipação.
Voarei até as montanhas e avistarei a imensidão da nova liberdade que grita, essa que a vida um dia transformará em Fênix...
Amo as manhãs!
Em todas elas sinto
a energia dos "recomeços"...
Como se o Universo me dissesse:
Veja Menina! que bela manhã eu trouxe,
só para fazer você feliz
e para você saber
que a cada manhã, tudo recomeça.
Cika Parolin
Abra os braços e receba o Sol
que ilumina as manhãs,
como uma dádiva,
para aquecer não somente corpos
mas, Almas...
Cika Parolin
Marrom
Como o sol, que a todas as manhas raia no horizonte, com seus límpidos raios amarelos, ela se levanta a cada manhã, com seu belo cabelo loiro.
Sua pele branca e macia como as nuvens, gera nos descrentes a crença no inexistente e seu sorriso imponente faz desabrochar no ocidente uma flor de paz.
Beleza única, exótica, como aquela poesia shakespeariana, que encanta quem lê, pela primeira ou milésima vez.
Seus olhos de belezas infinitas, são como o mar.
Cada piscar de olhos é como uma onde que extremesse a sanidade do mais perfeito poeta, que mesmo acostumado a contemplar a mais pura beleza, ainda se pergunta em seu interior, 'de onde surgiste tão fina beleza?'
Te olhar nos olhos e não se encantar e como na chuva dançar e não se molhar, impossível.
Certo dia, numa dessas manhãs de sol radiante nascendo lá pelas bandas da Barra do Ribeira, me deparei nostálgico. Lembrei da minha infância, sem cor nem muitos amigos. O menino franzino, digno de pena no máximo. Sempre tentado chamar a atenção de alguém que me olhasse com outros olhes. Sei lá. Acho que talvez seja essas coisas bobas que crianças criam no seu mundo de fantasias. Dai eu cresci, pelo menos fisicamente, porem a essência ainda continuava, a velha criança boba que insiste em atuar como o centro de sua utopia, de seu egocentrismo. Uns dizem que coisa da astrologia, outros dizem que sou meio diferente, outras dizem que sou o que sou. São meus fiéis seguidores que insistem em manter de pé o rótulo de 'Digno das suas amizades’'. Interessante pensam eles. Eu apenas me considero um menino crescido que amadurece com as dificuldades que a vida apresenta, cercado de miragens e sonhos. Um menino feito de lendas, mitos, e carde...
Hoje sei que tudo que passei enquanto criança foi apenas o mínimo daquilo que deveria ter vivido, pois a lição foi dada e agora vem a prova do aprendizado...
As manhãs, caminham para a tardes,
Que correm para as noites...
Que soturnas, demoram um pouquinho mais..
Mas também passam...
Cedendo espaço para as manhãs,
Que correm para as tardes,
Que se atiram para as noites...
Que já não demoram tanto!
Tento conter o tempo veloz...
Quero poder sentir sua passagem..., não consigo...
As rugas em nossos semblantes, vão surgindo vagarosamente...
E, em minhas lembranças, tua imagem se faz e se desfaz, silenciosamente...
Como o tempo; que passa, simplesmente!
Juan Galvez ( pseudônimo de G.Oliveira, 1961, brasileiro, natural do Rio de Janeiro-RJ).
Lindo mesmo, é renascer todas as manhãs, ver o Sol acordar, ouvir a canção da água, e sentir Deus dentro de nós.
Época da colheita,das manhãs geladas, tardes mornas e do atípico céu azul...e quando você verá as noites mais brilhantes.
Combina com Vinho.
Minha Menina
Você é a minha boneca,
um encanto lindo que se quer,
todas as manhãs.
A mulher doce e encantadora, que
à noite nos domina, e nos torna
um boneco em suas mãos.
Você é o sonho, que se quer ter, é o começo
o meio e o fim da existência que se quer, viver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Manhãs Frias
Manhã fria, deitada ao meu lado estas,
acordo, e passo a te olhar mais de perto,
passo meu braço, por baixo do teu pescoço,
e os teus cabelos sobre ele ficam.
Dormes profundo , mas ao sentires o braço, e
o aconchego , suspiras fundo, como se sentisses
todo amor que nele há.
Te trago mais para junto de mim, impressão tenho
que se desaperto, te solto e sais pelo espaço.
Medo tolo esse, mas reflete o tanto do meu amor.
Não consigo te olhar e ficar quieto, logo te beijo
devagar o rosto, passo o dedo pelos lábios, e a mão
mais atrevida os teus seios acaricia.
Vejo que aos poucos, vais despertando, então bem
devagar meu braço tiro, e morosamente para o lado viro.
Não sentindo o calor do meu corpo, te aninhas em minhas
costas,e eu viro para ti de novo, nos meus braços te
recebo, colo minha boca à tua, voltas a dormir de novo,
que bom para mim, te tenho só minha.
Bom, são essas manhãs bem frias...
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E