Frases sobre o sol da manhã: inspirações para um novo começo
=========... E na madrugada...=======
Só acredito no Sol da manhã,
que me faz estremecer a alma
E ressuscita lembranças remotas,
Lembranças tão recentes!
Dói...dói...pois tudo é real!!
E é veloz, é veloz como este exato segundo
Em que existo!
O sorriso sincero em que também
acredito...ameniza tudo...
E a existência de todos nós
Fica menos transparente...
E eu grito...grito
Acima dos telhados do céu,
Que tudo está explodindo em vida,
Em vida, em velocidade anônima
Em amor latente e
O meu coração desesperado,
Corre alucinado pelas estradas
Que já percorri e que ainda
Vou percorrer e é isso que conta...
Por isso não tenha medo de nada...
Me receba sempre em você,
Deixa eu ser você...
Eu também sou aquele outro,
Mas seja eu por um momento!
Sinta o meu claro!
O meu escuro!
A direção do meu olho atravessando você!
Ouço o vento....ouça o vento!
Dê crédito aquilo que é simples...
É bom estarmos aqui,
Com ou sem tempestades...
Quero transformar o amor
Em um grande tapete
Em que a minha vida
Passe sobre ele...
Perdi os poemas ébrios
de ritmo
feitos ao sol da manhã
Esse tantã longínquo que me acordava
manhã cedinho
antes de subir na minha bicicleta
reduzida ao mínimo para pedalar até ao liceu,
acordava-me como uma loa,
cântico virginal
puro…
ou como um ritmo escondido
no regaço da mais linda mulata
da sanzala
Um poema ébrio de ritmo
órfico
em dionisíaca celebração
um cântico mestiço
místico
pagão
negro soneto espúrio
de um povo híbrido de muitos deuses
e de mais irmãos ainda…
Hoje o meu poema já não é ébrio
de ritmo
nem o som do tantã tem o sol puro
erguido pela manhã
cedinho
O meu poema é de sangue
e dor
lavrado pelo frenesim dos tiros
O tantã que me acordava
manhã cedinho
e trazia no som o ritmo
dos beijos,
hoje
já não me acorda deste sono
que não durmo
sobressaltado
O tantã traz agora na sua voz longínqua
o som próximo
da metralha
In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta
Todo dia de manhã o sol se levanta.
Nos dizendo que há sempre uma esperança.
E que é sempre tempo de agente mudar.
Todo doa nasce uma estrela
Uma flor abre no jardim.
Basta só ter olhos e olhar.
Toda NOITE a lua vem e nos convida.
Nos traz o luar e nos convida...
A felicidade pode ser simplesmente, uma manhã de sol numa esplanada à beira mar, um passeio em suave tarde de outono, ou até o escorrer da chuva nas vidraças no inverno!
Por que a procuramos tantas vezes onde ela não está?
O brilho do sol da manhã, traz consigo esperança de um novo dia, onde nos possibilita a recomeçar em um novo caminho ou retornar ao rumo que perdemos. Basta termos a humildade de aceitar nossos erros, deixando pra traz aquilo que nos mutila, e olhar para o horizonte dando passos convictos para que a esperança nos fortaleça. E que venhamos ter forças pra alcançar o melhor, que sempre estará a nossa frente, só assim o brilho do sol terá valido a pena.
Tua alma feito sol da manhã, chega como quem não quer nada e aos poucos vai dissipando toda a sombra de bagunça acumulada dentro de mim.
Cabeça de mulher é igual ao clima em São Paulo, de manhã faz sol, de tarde chove e a noite esfria...😵
Triste luz da manhã.
Bela manhã de Sol
Lindo Sol
de uma manhã tão triste
de tristeza daquela que mata
Esconde a morte
entre os cortes
da arte de natureza morta
sete cores escondidas
no branco da luz do Sol,
Triste Sol de branca luz
Manhã de borboletas voando
exibindo seu voo manco
Manco voo à branca luz de Sol
Luz de hemorragia
Branca luz do dia
O sangramento estanca
Hemofílica alegria
Luz que na verdade mente
e mente com propriedade
Quisera me esconder da luz do Sol
Ah, meu Deus
Como eu queria
Que esse manco voo de alegria
tornasse uma tristeza verdadeira
Quando do Céu despontasse
A derradeira luz da tarde
desse branco Céu
Sangrando de falsa alegria
Que voa e não voa
A vida correndo a toa
Ardendo de verdade
doendo com qualidade
Prenúncio de tempestade
Pálida verdade
Triste Sol de uma manhã que arde.
Edson Ricardo Paiva
Amantes
Já não é o mesmo sol da manhã
Já não tem o mesmo brilho
Que antes,
Nem aquele cheiro de hortelã
Que lembrava aquele beijo
Na boca daqueles amantes
Já não é o mesmo homem
Nem mais a mesma mulher
Porque será que eles somem
E não vive mais como quer?
Se ambos tinham a mente sã
Porque hoje vive tão distantes?
Foi culpa do passado
E daquela casa cheia
Depois do rio ter transbordado
E tanto sangue pulsando na veia,
Onde a correnteza fez morada
Com aquele amor tão pouco
E quase não dava pra nada
Assim já era um sufoco
O amor é precioso
E ao mesmo tempo preguiçoso
Você que não sente
Nunca vai saber
O quanto ele rigoroso
E mal da conta da gente,
O amor é perigoso
É um remar contra a corrente
Muitas vezes tão doloroso
Mas é o que tem pra hoje
E já nos faz tão contente
Já não é a mesma chuva
O mesmo rosto
E o chão molhado,
Já não é o mesmo desgosto
O mesmo choro
De um rei deposto
Lágrima é no telhado
E chuva no mês de agosto
Luz se fez poeira
E vento ali fez morada
Homem saiu na carreira
E mulher ficou apaixonada,
Como cego no escuro
Pouco som fez zoada
Vizinho pulava o muro
E pra descer usava a escada
Aquilo era muito estranho
Tudo fora do normal
Amante dormia no banho
E amanhã era noticia no jornal
Já não é o mesmo ar
Tudo já deu sinal
Reputação já quis naufragar
Quando tudo deixou de ser normal,
Amanhã um outro dia vem lá
E tudo como sempre nada igual
Crença deixou de ser importante
E muita gente não quis mais rezar,
O que era perto agora é distante
Veio o tal de favor
E mulher já quis abusar,
Como se conhecesse de dor
E por paixão tentasse me usar
Como se a boca
Fosse um cobertor
E ao me beijar tirasse essa toca,
Dizendo que se enganou
Quando me beijava
Pensava que era um ator
Assim ela se alegrava
E logo perguntava quem sou.
"Nesta manhã
O sol não despertou
Adormece SOLitário
entre nuvens
Sem sol
Com sol
A sós
SOlidão
Girassóis "
Viviane Andrade
Amor por Deus
Sol reluzente
Manhã resplandecente
Você não sai da minha mente
Dádiva divina
Face de menina
Sem saber, és minha sina
Com você eu sou o sonho
E ainda assim, me ponho
A viver na imensidão
De um mundo sem compaixão
Porém tendo gratidão
Por não amar em vão
Oh! Meu Deus de maravilhas
Sempre dando alegrias
Vem me aquecer, me irradiar
Com tamanho amor para amar!
Não se desanime, a vida é um ciclo de renovação, toda manhã, o sol brilha novamente, te convidando para um novo dia!
Cumulonimbus
Eu a vejo atravessar o mar em cada manhã de sol.
Todos os marinheiros a vêem mas eu sou o único a compreender sua beleza e grandiosidade.
Majestosa. Tempestuosa.
Uma presença que me assusta, me conforta
Me preocupa e me agrada
Indomável. Imprevisível.
A face do meu primeiro amor
Sorria, José!
Manhã de sol, José acabara de acordar
Segue até a cozinha, como de costume
Prepara teu café quentinho, e no sofá vai se sentar
Lareira, livro bom, o objetivo é relaxar.
Os raios de sol iluminam tua casa
José vive no campo, nada irá te incomodar,
o vento, a calmaria, José feliz está
Aproveite José, este é o teu lar.
Agora é o luar, deitado na grama
observa o céu e as estrelas,
no silêncio da noite, outro café
solitário, apaixonado, sorria José!
Comecei isso tudo descendo a ladeira
De manhã ao sol, como toda criança dei uma trabalheira
O rolimã era meio enferrujado mais dava para se diverti
Meu amigo como louco empurrado o carrinho como um guia
Bala, sorvete e pipoca me deixava delirado como eu gostava de me lambuzar
De chegar no fim da tarde cansado de brincar na rua, pipa, pique bandeira e futebol
Pés enodoados chegando em casa, mamãe logo brigava comigo por suja o tapete perto da lareira
Depois do banho e da janta sentávamos no sofá a tv um pouco a desligar
Para uma família conversar
Como era entusiasmante ouvir as histórias do papai, isso me enchia de energia e vontade de ser que nem ele, quando maior
Dávamos risadas até a barriga embrulhar, bons tempos que hoje lembrando me fazem suar pelos olhos
Não volta mais que saudades da comida da mamãe, do seu beijo agridoce
Do sorriso do papai e dos seus abraços apertados
Até de maçar minha irmã, quando ela trancava a porta com seus namoricos noite a dentro
E nós sábados de manhã, passear com vovô pela praça encontrar novas aventuras desbravar
Tempos que o conceito de união era diferente, não se apegava a alguém com que ela tinha e sim com que ela era
Nunca era hora de desanexação, o aperto estava sempre presente
Pela lareira queimava o fogo da nossa harmonia
Família lá em casa tem vez.
*ANNE*
Agora que Anne se foi embora que olhos compararão sol da manhã? Não que eu os comparasse outrora mas comparo-os agora que ela se foi embora.