Maldição
Intuição não é maldição nem tão pouco delírio. É uma ação que não se explica, mas se reproduz com Luz a quem aflora sensibilidade.
Doce doce
Nome próprio ou sabor?
Doce é um garotinho amargo
Criado na perdição
Na vida de maldição.
Certo dia encontrou sua doce verdade
Filho que provem da mediocridade
Criou-se sozinho sem inspiração
Menino que vive hoje a superação.
Seu nome agora é Amargo
Que advém do passado
Doce verdade supracitada
Pois foi o que usou pra ter sua página virada
Combustível de sua vitória
Refinado pela própria história.
Vivi o bastante sozinho para compreender que a solidão é, ao mesmo tempo, uma bênção e uma maldição.
A angústia da maldição
Adão e Eva, a serpente, o triviato da história.
O fruto proibido, paladar maldito.
Assim é o registro, livro da memória.
Caim, a grande tribulação.
Sete à nova geração.
Can, Canaã, o peso da escravidão.
Abraão, transcendência, uma guerra na sua constelação.
Ciúmes, inveja, ódio.
Algumas brilhantes.
Outras estrelas sangrentas gerações.
Gigante Roma, os grandes ditadores.
Guerras, estupros, escravidão.
Sangue, rumores, horrores.
Os segredos, o oculto baú milenar.
A alma de Nero, o mundo está em fogo.
A terra santa, o homem judia.
O homem querendo construir o homem.
Ciência e tecnologia.
A teologia, costumes, adoração.
Cultura, deuses e suas formas.
Cada nariz, cada raiz, normas.
A vida moderna, a informação de oriente a ocidente.
O homem correio, leitura, informação inserida na mente.
Mas, porém, contudo, muito oculto.
O escritório do homem.
O laboratório do luto.
Segura, rouba, desvia todo ouro.
O grande devorador devolve lixo.
Eu aqui, um calouro.
Entendo que a cruz foi, é o capricho.
Pois os gigantes, chifres, basã, os touros.
Giovane Silva Santos
Sentimentos, algo belo, mas que odeio. É uma maldição sentir muito e não conseguir demonstrar nada. A beleza desse paraíso esconde um inferno e eu me odeio por sempre sucumbir a esse pecado. Apenas receber e receber e nunca colocar para fora. Dói e deixa insano.
A Maldição
O dom maldito de um poeta, que coloca os sentimentos em meio as rimas
Dom maldito que é suprido pela dor e sofrimento
Alimentado por lágrimas
Dor que destrói tudo o que no coração há dentro
Na alma um buraco vem a se abrir
Aos poucos seu mundo vai perdendo toda a felicidade
Quando se nota, você não consegue nem mais sorrir
E ali, você vê toda a verdade e observa como é a realidade
É doloroso ver aos poucos sua alma morrer
E no fundo você tenta lutar
Porém não há mais nada o que fazer
E por fim? Lhe resta sonhas e sentimentos tristes em pequenos versos rimar
Minha maldição
Dois de cada coisa
Dois amores não correspondidos
Dois anos de sofrimento
Dois melhores amigos perdidos
Aposto que mais dois anos remoendo
Já morei em duas casas e um apartamento
Será que mudarei por causa desta maldição?
Dois minutos de paz neste momento
Enquanto escrevo uma poesia que nunca virará canção.
Duas horas chorando
Dois dias segurando o choro
Duas ideias ruins, eu fico pensando
Se vivo de dores ou se morro.
Árvore Sete
Semente de risos e dores.
Caim, Abel.
Can, Sem, Jafé.
Leite e mel, maldição amarga, o fel.
Desobediência, ofensas, leis severas odores.
Propagação, dissabores.
Afinal, pela quebra do mal.
O perdão, o coração de Cristo amores.
Sendo Sara, Agá, Abraão.
Pais de uma extensa nação.
Dos filhos Esaú, Jacó.
Isael e 12 tribos de promessas, a bênção.
Mesmo antes a árvore sete.
Quão irmãos, um forte tripé.
Sendo irmão, perdão, a bênção é de toda nação.
Que se rende, que eleva o perdão.
Três filhos de Noé.
Quebra preconceito.
Derruba rejeito.
Vence a indiferença.
O ciúme, egoísmo pela bênção.
Frutos da mesma árvore, fruto do peito.
Somente o dono da fé.
Poder e sabedoria.
Filho espiritual de Maria.
Trindade que vive, restaura, edifica, tá de pé.
Pai, filho, Espírito Santo.
Jesus Cristo, rei perfeito santo.
Sacrifício e misericórdia benevolente.
Amor, justiça do perfeito valente.
A luz, o pão, água da vida, acalanto.
Salva, rasga o véu, adorna irmãos no mesmo manto.
Giovane Silva Santos
"O grande amor é uma graça que carrega em si a maldição de um fim inevitável. O último beijo de todos nós é dado pela morte."
(Gladston Mamede. Fragmentos de um Discurso Manducatório. Instituto Pandectas, 2022)
O diamante se tornou um enorme feitiço, maldito, porque tudo que é bonito carrega em si a maldição.
Sermão do Reflexo
Como posso dar-te vida, ó minha criação?
E libertar-te desta triste maldição
De imitar-me sem razão,
Sem sequer ousares um “não”.
Oh! Tão bela criação,
Quase uma quimera em tua perfeição.
Por que ela não nos viu assim?
Por que nos deixou no fim?
Por que por dentro estou vazio?
Permite-me responder-te,
Tu serás a exceção!
Que confusão tão grande,
Não ergas os pés do chão,
Para não caíres feito um bobão!
Avança com humildade,
Contemplando as maravilhas ao teu redor,
Com paciência para reconhecê-las,
Não perturbes mais o eco do passado,
Mas segue em frente com teus olhos claros,
Pronto para abraçar cada novo dia,
E descobrir novas formas de conquistar e amar.
Hoje, entrego-te este sermão renovado,
Para que possas reviver nosso coração de leão.
Agora, contemple tua ressurreição,
Uma nova vida!
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