Maldade
A maldade só nos atinge de fato quando permitimos que ela nos deixe apáticos e sem perspectivas. Para todo problema há uma solução, no final do túnel sempre há uma luz e encontrá-la dependerá de nossa real disposição de encontrá-la.
Ainda me falta superar a indignação de enxergar em algumas pessoas a maldade o destrato com os demais calada Deus recorro a ti seja urgente faça por mim oque não consigo banir quanto mais avanço mais percebo que ainda há muito a percorrer.
A verdade não é absoluta
Porque não existe verdade
Afirmar isso é pura maldade
Afirmar isso é desistir da luta.
A maldade é assim: irmã da hipocrisia, filha da covardia, veste-se bem, perfuma-se e sorrateiramente venenosa, iludindo com o odor e a indumentária, lança, aonde quer, á cinzânia.
" Uma imensidão chamada silêncio, um espaço livre de qualquer ocupação, de qualquer maldade, apenas um sentido...estar. Silêncio, eu me perco muitas vezes, sem saber onde ir, tantas entradas, poucas saídas, corro de um lado para outro, paro, penso, respiro..imagino a melhor saída..logo me vejo saindo por ela..embora vivemos em silêncio, nossos pensamentos são mais fortes a quaisquer imensidão..nem mesmo o silêncio profundo é capaz de faze-lô calar-se.."
Amedronto-me do desconhecido, imagino maldade no que penso, sofro com o que futuro. E tudo isto se baseia em nada.
Recuse toda a maldade que lhe oferecerem,
Aceite tudo de natural que lhe oferecerem,
Discorde de toda covardia contra um ser ou todos,
Lute quando achar que está certo.''
Pula Pula
Criança ilumina qualquer dor
porém cava a maior saudade
sem maldade, na inocência
pura benevolência
Criança? Mata a sede dos meus olhos
dando-me água com as mãos.
Ô moço! Chora não.
Quer brincar? Só me dê seu coração,
nem mais um tostão!
Caminha a passos minúsculo, pequeno pesado.
Na vida há imprevistos, notícia inopinada
surge no final da tarde, depois que o andarilho
de camisa amarela suada, desbotada
jogou na garagem espelhada por objetos (bem definidos)
um papelucho desorientador, e inerte.
No balanço da árvore os cabelos voam,
desprendem-se até a moleira,
despenca maças carnais dos galhos
e sobra salada na sobremesa saudável.
É levada para a casa do moço bom,
-Ele gosta de você, terá todo cuidado
de porcelana frágil, estás em boa companhia
-Tudo bem mamãe, eu sei, eu te amo,
chama lá a vovozinha.
A mãe desaba como a fruta, a maçã
e sabe da força do filho,
daquela criancinha,
que corria para sua cama,
com medo de monstro da infantil fantasia.
Se apega no terço coração marejado
-Mãe rainha, derrame suas graças
na minha pobre filhinha.
Força maior do dia, dia-a-dia, nutrida
por mistura composta por três partes
Há bolinhas de sabão por tudo
e palhaços a cantar uma vez por mês
só pra sonhar com papai do céu
toda vez.
Exemplo há superar.
Criança chora, ainda brinca
criança dorme eternamente,
vai para o infinito cativante
silencioso, escuro, molhado
florido, inesquecível.
Na caixinha de boneca toda branca,
o carrinho empurrado com sutileza
igual àquele carrinho
de madeira puxado
pelo cordão do peão.
Criança? Criança é ternura em cima
do cavalo magricelo de vassoura:
-Devolve menino, tenho que varrer,
seu pai há de chegar, e entra pra dentro
que vai chover.
Adulto é ser, ter o desgosto de não
poder deitar no chão, junto à chuva
sem saber se vai resfriar.
É não arrancar a tampa do dedão,
chutando bola de leite: -Silêncio, caiu no vizinho
O senhor se apegou a camada de borracha
protetora de incômodos terrenos, empoeirados:
-Devolve a bola moço?
Implora, choraminga e míngua:
Só mais dez minutinhos mamãe...
é minha vez de procurar a minha paixão
no esconde-esconde e polícia e ladrão:
-Achei, agora me dá um beijinho? Um beijinho Zinho?
-Entra menino, o jantar está pronto
panela de barro pro feijão cheirosinho, avental
e cadernos com lápis e borracha, juntos com a
tábua de tomate
-Dever? É obrigação!
É bom viver, aprender com corpos franzinos
pequenos, ter aula de ser prazenteiro
sem se fincar para pagar conta e cartão.
Criança? É aprender que a vida brota do chão.
SE ME
PERGUNTARES
Se me perguntares
Quem sou eu
Cavada de bexiga de maldade
Com um sorriso sinistro
Nada te direi
Nada te direi
Mostrarte-ei as cicatrizes de séculos
Que sulcam as minhas costas negras
Olhar-te-ei com olhos de ódio
Vermelhos de sangue vertido durante
séculos
Mostrar-te-ei minha palhota de capim
A cair sem reparação
Levar-te-ei às plantações
Onde sol a sol
Me encontro dobrado sobre o solo
Enquanto trabalho árduo
Mastiga meu tempo
Levar-te-ei aos campos cheios de gente
Onde gente respira miséria em toda a
hora
Nada te direi
Mostrar-te-ei somente isto
E depois
Mostrar-te-ei os corpos do meu Povo
Tombados por metralhadoras
traiçoeiras,
Palhotas queimadas por gente tua
Nada te direi
E saberá porque luto.
Quem me dera
Quem me dera se com meus olhos
Eu pudesse enxergar a maldade do mundo
Ou a ingenuidade de uma ovelha
Se meus pés pudessem tocar o céu
Ao invés de caminhar nessa rua escura
Quem me dera se eu pudesse
Ir em direção ao mar
Ao invés de um pedido de socorro
Quem me dera se pelo menos mais uma vez
Eu pudesse contar sobre os meus sonhos
Mas tive a minha vida seifada
Por um monstro
Apenas por ter nascido mulher
Questão sobre o problema do Mal, no(do) Mundo
O Mundo é Mal ou apenas contém a Maldade?
Se se entender que o Mundo é Bom, então o Mundo apenas contém a Maldade. E quão grande é, a Maldade deste Mundo!!! Por outro lado, se se disser que o Mundo é Mal, então, dever-se-á se admitir que, no Mundo, apenas contém a Bondade! E quantas manifestações de Bondade, também, há no Mundo!!!
Ou o Mundo, originalmente Bom, tornou-se Mal, e apenas contém a Bondade, ou o Mundo originalmente Bom, continua sendo Bom mas apenas com a Maldade CONTIDA nele. E se se disser que ele apenas contém a Maldade, então ele continua sendo Bom. Obviamente, não tão bom quanto era, antes da Maldade ser impetrada nele. Pois obviamente antes da introdução da Maldade, a Maldade, sequer existia. A menos que se admita que, ou o Mundo nasceu Mal, ou já contendo a Maldade ínsita nele.
Às 07h31 in 10.05.2024
Há Maldade do Mundo Pode Até Nos Machucar, Mais a Bíblia Nos Fala Que ‘ Todos Aqueles Que Confia Em Mim, Pra Sempre Viverá…’