Maldade
Tenho medo da porta que não mais se abre...
Tenho medo da maldade...
Medo da ignorância;
Medo do nunca mais...
Tenho medo da má fé...
Da injustiça; do olhar entre os dentes...
Temo não ser amada; ser rejeitada; errar mais que acertar...
Tenho medo das expectativas;
Medo daquela primeira impressão que nunca se apaga...
Temo a covardia;
Tenho medo de deixar o tempo passar e não viver o hoje... Perder o tino... O time, a hora...
Temo gritos; grosserias; ausências...
Tenho medo das não voltas!...
Medo do que nunca vai acontecer...
Tenho medo de promessas, medo de me iludir... Medo de não perceber o caos instalado!...
Temo as perdas...
Temo a indiferença...
Temo a discórdia!...
Tenho medo da insensibilidade...
Medo de não dizer o que sinto...
Tenho medo dos dedos que apontam sem conhecer...
Medo de feridas que não cicatrizam...
Medo de não olhar nos olhos...
Tenho tantos medos...
Que saem de mim e que talvez involuntariamente atinja pessoas que amo, que não conheço, que apenas me "conhecem"...
Tenho medo do medo...
E sentir que é maior que eu, num mundo de tanto medos externos a mim!...
O medo só é superado com enfrentamento e fé!...
Na minha zona de conforto mora o medo e todo medo é um risco!...
Pausa...
O meu medo é o meu maior estímulo para superá-lo.
Sou escritor da liberdade, das rimas sem maldade, sou coração que pulsa e que bate, em forma de sabao e arte.
Sou fazedor do quebra cabeça de seis cores, menino da rua de mil dores, amigo do poeta incompreendido, que tem a sede e a fome do mendigo, não da água ou do pão, mas daquele gesto amigo , que procura em um choro ou um riso , um motivo, que me faça sentir mais vivo.
Sou a espera na Janela, a levar ao cativo lá na cela, a voz do Cristo que salva e que liberta, trazendo a esperança do que já fora e era.
Até aqui eu vivi, chorei, ri e senti, o que a vida mais tem de belo e amargo para mim.
Vinte e dois Janeiros, sem saber se virá o terceiro , com fé e anseio por aquele que é , que era e que há de vir, renovado pela marca da promessa que está sobre mim.
Nazismo Incréu
Habitamos numa nuvem de maldade
Onde não há cor, apenas negridão
Há gritos de pavor
Há tristeza e dor.
Somos rondados pelo medo
Fomos marcados
Seremos exterminados.
Chorar virou rotina
Nascer virou maldição
Viver virou sofre
Morte virou sorte.
Corpos por todo lado
Sangue, dor, assassinato.
Para a compaixão
Não há perdão.
O peso da lágrima é insuportável
O sofrimento é inenarrável
Por um lado uma maldade ilimitável
Por outro, um amor interminável.
Quem vence nesta guerra?
Vidas cretinas aqui na Terra.
Humilhados, destroçados e massacrados.
Mas no final, exaltados!
(Baseado no filme "A Lista de Schindler")
Não generalizemos...
as decepções, a maldade, a violência
são exceções e com tal, devem ser tratadas.
A regra geral é muito melhor que isso...
É o que nos dá ânimo
para levantar pela manhã
e recomeçar, sem perder a fé
na bondade do ser humano.
Cika Parolin
O que seria o medo , a maldade, a magoa, o preconceito, a tristeza , racismo, mentira, ódio, fraqueza, soberba, além de fronteiras holográficas projetadas pela irracional imaginação do produto de nossa consciência ? Lembre-se; Cabe a consciência humana a função de produzir pensamentos, e a do raciocínio... administrá-los.
Pra hoje:
Luz paz esperança e amor...
Porque de maldade e sofrimento o mundo
já está cheio.... Senhor obrigada por
mais esse lindo dia!
(Ivonete Nogueira)
Que o mal colha e coma o fruto da sua maldade e o bem desfrute das maravilhas de DEUS por que DEUS é do bem!
Não estamos piorando e vivendo um período de corrupção, de maldade, de injustiça e de brigas pelo poder...melhorando, estamos vivenciando tempos de transparência.
Popularmente se diz:
"Fulano agiu com requintes de maldade"...
Penso que é possível, também,
agir com requintes de bondade!
Não consigo imaginar nada mais requintado
do que prestar uma ajuda,
sair em defesa
ou fazer algo bom por alguém.
sem que esse alguém fique sabendo disso!
Cika Parolin 6 de março de 2016
Homem da tribo
Longe da cidade.
Cidade sem espaço
Bondade esquecida,
Maldade e intriga
De quem
Não conhece história.
Cabeça do homem
Muda.
Mas tribo
Jamais se apaga
Em mente do homem
Que vaga
Com cultura no peito
Conseguindo respeito
Em toda cidade.