Maldade
"É certo que quando procuramos refúgio, aonde o coração corre o sangue, se busca o tempo, às vezes, no percurso, eis que se faz na doçura do inesperado ou no engulho do óbvio. Tal qual seja a cor".
E chegaram na porta do céu, aqueles que cometeram atrocidades no passado, aqueles que viveram nas sombras toda a vida, aqueles tais maus, julgados pelos homens....
Olhando suas aparências os anjos os expulsaram ao inferno sem consultar a Deus.
E logo tais anjos lhes fizeram companhia.
Doente, não é quem pratica o mal.
É quem insiste em aceitar o mal que é lhe causado, permitindo a permanência das más ações por vontade própria.
Um dia de fevereiro
Há mais de um ano vejo que não só na
minha vida, mas na vida de outras pessoas, eu descobri coisas que sequer imaginava.
Era meio abstrato pensar que existia tanta maldade, ódio, ganancia, e coisas do tipo... inclusas numa só pessoa.
É impressionante, hoje, entender o que de fato é ser rancoroso, mal de coração...
Vai muito alem de uma briguinha passageira, ou coisa boba de adolescente.
A maldade existe. Ruindade existe.
E venho descobrindo da pior maneira.
Nunca no mundo seremos seres plenos e perfeitos, e é entendível que cada um possua suas dores e cargas pesadas a carregar.
O fato é que as pessoas se perdem tanto de sua origem, de seu amor, de sua pureza e bondade e se afundam no próprio eu.
Pedir por empatia num mundo egocêntrico é como contar piada. Pior é sentir um turbilhão de coisas, mas isso sequer fazer a mínima diferença pra alguém.
Acredito que tudo o que me manteve de pé até hoje, foi o amor de Deus. Amor esse que sempre foi que guiou, conduziu e cuidou.
Amor esse, tão sereno e bonito... que mesmo diante de momentos ruins na vida, em que eu me esquecia desse amor, ele ainda existia.
Fato é que é tudo tão difícil. Mas difícil mesmo é viver sem esse amor.
Espero que o amanhã seja melhor do que os “hojes”.
Eu já me acostumei com a angústia, mas não quero me perder do amor.
Desabo em lágrimas como um pedido de socorro.
É muito pesado o fardo da vida pra um ser tão frágil. Mas que de tudo, haja amor.
Chamar de Traíra alguns "amigos" e "políticos",é uma injustiça e pilantragem com o coitado do peixe!
O homem, essa criatura que aspira pelo amor e pela felicidade, é esmagado pelo peso da sua própria ambição e maldade.
Seria covardia? me alimentar tão sorrateiramente de quem nem devia desconfiar? Mas tal é a desconfiança grandiosa que me acompanha e de ninguém ressalva o mau hábito imposto à mim por garantia de distancias e solidão. Traiçoeiramente pré-julgando-os me alivio ao denotar oblíquo suas possíveis características fantasiadas como sendo maliciosas e imperfeitas pessoas. Covarde sim, julgando-te cegamente afundado na ignorância de ser um rato à espreita com medo de que tragas contigo afazeres tais que retirariam-me da confortável preguiça dos passares dos dias, esgueiro-me pelas fendas escuras para cruzar despercebido dos olhares presunçosos pairando sobre tal lealdade ao conformismo que me toma sempre em grandes goles. Escondo-me o quanto posso, alimento-me do poço da injúria que aponta-te o dedo e diz assombrosas maldades: és mentirosa, imperfeita. Desejando que sofra longe do meu conforto, para que não abale a vida boa de rato.
Purgo-te de mim, safo tardiamente da sua presença a minha. Não fite, se vá, você e suas malditas humanas características, pois sou rato, sou resto de moídas e remoídas salientes feridas postas com cautela nas costas de quem ronda-me aos passos próximos do meu lodo. Digo que sois da maldade filha e mãe, fracos os homens sucumbindo ao injusto que aos meus olhos de rato trapaceiam e mentem. Vão, pelas calhas da humanidade corrupta fomentando a deslealdade e nutrindo rancores e cativando a guerra, vossa sublime criação, que como a minha, é de grande truculência o surgir.
20190228
"Se eu tivesse inimigo... Perverso, eu seria... Aquele que tem inimigo, permite o mal dentro de si... Eu permitiria... Algo a mais em comum, além do ódio... Desprovido de amor... Sementes a compartilhar... Tão podres... Imersas no vazio... Tanta dor... Drama ou terror... Pesada colheita... Apenas uma noite... Com toda maldade desejaria... Que tu sejas eu."
O tempo passa e por vezes esquecemos: a vida é muito frágil. Em um segundo tudo pode mudar, em um dia dito normal uma pessoa já sem sua humanidade pode cessar com o teu direito a vida!
E assim penso: não só a vida é frágil, como a racionalidade do homem também é. Escolhemos ser bons, escolhemos ser maus, escolhemos ser corajosos e escolhemos ser covardes, todos devemos arcar com as nossas escolhas. O problema é que muitas vezes as escolhas más e covardes interferem nas escolhas e direitos dos outros, como o de viver, por exemplo, e é neste momento que vemos o quão frágil é a nossa existência.
Meus pêsames aos familiares das vítimas do caso Suzano.
Suzano
Me disseram que palavras não param balas
Felizmente não precisei comprovar esta teoria
Mas com palavras transmito o que meu ânimo fala
Me deixando cheio de agonia
Nunca precisaram me dizer que o mundo é cheio de pessoas más
Infelizmente eu vi esta teoria ser provada
Nestes momentos até o mais falante se cala
Pois as lágrimas tomam espaço, aconteceu o que ninguém esperava
Olhando no espelho vejo a fragilidade de nossa existência
E ainda existem os que insistem na perversidade
Mas nem que seja com palavras, podemos ajudar
Cada um começa por si, cada um faz a sua parte
Pois só assim existirá um dia em que poderemos falar:
Afinal, existe humanidade
Pois só assim poderemos nos sentir seguros
E confiarmos em nossa dita racionalidade
Pois só assim não existirão mais atos de pura maldade
Cometidos por covardes
Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir.
Mas os nossos sentimentos fazem divisão entre nós e Deus, e os nossos pecados encobrem o seu rosto de nós, para que não nos ouça.
Porque as nossas mãos estão contaminadas de sangue, e os nossos dedos, de sentimentos que não o agrada; os nossos lábios falam falsamente, nossa língua esconde a verdade e induz ao erro.
Ninguém há quem clame pela justiça, nem ninguém que compareça em ato de avaliar, entender, comparar pela verdade; confiam na vaidade e andam falando mentiras; concebem o trabalho e produzem a iniquidade.
Chocam ovos de basilisco (de forma consciente ou não; contribuem para maldade) e tecem teias de aranha; aquele que comer dos ovos deles morrerá; e, apertando-os, sai deles uma víbora.
As suas teias não prestam para vestes, nem se poderão cobrir com as suas obras; as suas obras são obras de sentimentos egoístas, e obra de violência há nas suas mãos.
Os seus pés correm para o mal e se apressam para derramarem lágrimas inocente; os seus pensamentos são pensamentos de iniquidade; destruição e tristezas há nas suas estradas.
Não conhecem o caminho da paz, nem há prudência nos seus passos; os atalhos são tortuosos, os fizeram para si mesmos; todo aquele que anda por eles; não tem conhecimento da paz.
Por isso, o juízo está longe de nós, e a justiça não nos alcança; esperamos pela luz, eis que só há trevas; pelo resplendor, mas andamos em escuridão.
Apalpamos as paredes como cegos; sim, como os que não têm olhos, andamos apalpando; tropeçamos ao meio-dia como nas trevas e nos lugares escuros somos como mortos, não temos ações nem mesmo reações.
Todos nós bramamos como ursos e continuamente gememos como pombas; esperamos o juízo, ele não aparece; pela salvação, ela está longe de nós.
Porque o não observar, não cumprir, infringir a sua lei, se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados dão testemunho contra nós; porque as nossas transgressões estão conosco, e conhecemos as nossas iniquidades; como provocando injustiças ou causando prejuízo a outrem, e o mentir contra o SENHOR, e o nos retirarmos de ti Deus, quanto o falar que causa um efeito negativo em outro e o ato de opor se a uma ordem estabelecida, apresentar resistência, tornar-se rebelde, o conceber e exteriorizar do coração palavras de falsidade.
Pelo que o juízo se tornou atrás, a justiça se pôs longe, porque a verdade anda tropeçando pelas ruas, e a equidade não pode entrar.
Sim, a verdade desfalece, e quem se desvia do mal arrisca-se a ser posto de lado, defraudado; o SENHOR o viu, foi mal aos seus olhos que não houvesse qualidade do que está em conformidade com o que é direito.
E viu que ninguém havia; maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, sua própria justiça o susteve; porque se revestiu de justiça, como de uma couraça, pôs o elmo da salvação na sua cabeça, tomou vestes de vingança por vestidura, cobriu-se de zelo, como de um manto.
Conforme forem as obras deles, assim será a sua retribuição; furor, aos seus adversários, recompensa, aos seus inimigos; às ilhas dará ele a sua recompensa.
Então, temerão o nome do SENHOR desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o “Espírito de Deus” arvorará contra ele a sua bandeira.
E virá um Redentor aos que se desviarem de causar erro de percepção ou de julgamento.
Quanto a mim, este é o meu concerto com eles, diz o SENHOR: o meu Espírito, que está sobre ti, as minhas palavras, que pus na tua boca, não se desviarão da tua boca, nem da boca da tua posteridade, nem da boca da posteridade da tua posteridade, diz o SENHOR, desde agora, para todo sempre.
Não são as atitudes dos maldosos que devem causar mais espanto, mas sim a indiferença dos bons diante delas.
O coração endurecido é uma fábrica de leis. Um conjunto de regras imperfeitas que buscam regular e confirmar a nossa maldade.