Mal
Nós iremos nos concentrar no bem para o mal acabar ou apenas quando o mal acabar nós iremos nos concentrar no bem?
Nem sempre queremos saber a verdade. Não quero saber do mal que existe no mundo. Quero saber do bem que existe. E isto não me faz um iludido, me faz um idealizador.
Algumas pessoas, quando recebem o mal, acreditam com todas as forças de que o bem não existe. Mas, por qual motivo, quando recebem o bem, não acreditam que o mal não existe?
Ser realista é algo extremamente subjetivo e variável. Se o mal existisse em seu extremo, o realista seria o pessimista. Se o bem existisse em seu extremo, o realista seria o otimista.
Apesar de nem o mal nem o bem existirem sozinhos exclusivamente, às vezes confundo quem se diz realista com quem se diz pessimista.
Quem sofre tende a ir para o mal em um relacionamento. Quem causa o sofrimento tende a ir para o bem, pois constantemente se arrepende e procura melhorar e evoluir.
Se eu revivo, na mente, um prazer passado que não existe mais, me sinto mal. Se eu revivo, na mente, um prazer futuro que não sei se vai existir, me sinto mal. Tudo me faz pensar que eu preciso somente (re)viver o presente.
Nós quase nunca temos dimensão do impacto das nossas palavras. Tanto as para o bem, quanto as para o mal.
Na luta entre o bem e o mal sempre haverá perdedores. Se sobressai e tem mais consciência da realidade quem se posiciona além.
Não se iluda, uma das pessoas mais legais que eu conheci foi a mesma que foi uma das mais tóxicas e destrutivas na minha vida. Não generalize as pessoas para o bem e nem para o mal. E lembre-se de que uma característica boa não anula uma característica ruim.
Um olhar pode significar muito, para o bem ou para o mal. Por isso, evito ao máximo de travar contato visual por muito tempo, com qualquer pessoa, nos lugares que eu vou.
Os maus políticos se comportam como os mal organizadores de festas "open bar". Enquanto o público da festa – que pagou para consumir – briga pela falta de logística com o pessoal do bar, que está ali só para ganhar uma parte, os verdadeiros responsáveis estão distantes e com o bolso cheio.
A traição e o adultério, se dividem em traição concreta e traição abstrata, que, respectivamente, se resumem em realizar o ato, e fazer coisas que induzam a realizar o ato de fato.
Acostumar as pessoas com determinadas situações, é quase que dizer que você fará aquilo em todas as vezes.