Mainha
Mãe
Mainha, você merece
tudo de melhor no mundo
em troca do que me destes
te dou o amor mais profundo
tudo que eu possa te dar
é pouco pra te pagar
igual um cheque sem fundo
Mãe que cuida bem dos filhos,
sabe a todos dar valor
ela multiplica afeto,
subtrai deles a dor,
com os seus filhos amados,
soma carinhos, cuidados,
e divide muito amor
A mãe que tem filho ausente
sente dor no coração,
vive rezando pra Deus
ao filho dar proteção,
conta as horas a chorar
sonhando um dia chegar
o fim da separação
A mãe é a professora
melhor que um filho tem
tudo que ela ensinar
esquecer nunca convém,
pois o que a mãe mais deseja
é que o seu filho seja
um feliz homem de bem
Gerar um filho no ventre
é uma missão sagrada,
mas, por Deus e a natureza,
a mulher foi preparada
qual locomotiva e trilho
vida de mãe e de filho
uma na outra é montada
Um bom filho nunca deixa
a mãe só, desamparada,
também ouve seus conselhos,
pois mãe é sempre antenada
pressente logo o perigo
Enxergando o inimigo
onde o filho não viu nada
Uma mãe que perde um filho
sente a dor mais dolorida
morrendo o que fez nascer
nessa hora tão sofrida
se ela pudesse escolher
para seu filho viver
ela dava a própria vida
Mamãe de todas as tribos
por serem mães, são iguais
todas corujam seus filhos
acham que eles são demais
pra elas, filhos são santos
uns anjinhos, uns encantos
são lindos e geniais
Tem mãe que não gera filhos,
mas é mãe de coração
dando a eles seu amor
através da adoção
dão também, um berço, um ninho
um lar cheio de carinho
cuidados e atenção
Filho precisa lembrar
das coisas que a mãe falou
o respeito aos mais velhos
valores que ela plantou
ser honesto, ser amável
um ser humano agradável
do jeito que ela ensinou
Mãe quer seu filho capaz
de ter firmes posições
tratar bem, jovens, crianças
em qualquer situações
agir de forma exemplar
pra ela se orgulhar
de todas suas ações
Mãe é aquela que cuida,
ama e dá educação
que cobra, mas estimula
que, além de dar proteção,
quer ver seu filho crescer,
prosperar e entender
que a vida é uma missão
Mãe quer ver seu filho grande,
próspero ou bem empregado,
quer que ele seja querido,
seja vivido e honrado,
que por onde ele passar,
saiba a todos respeitar
pra poder ser respeitado
Mãe de um filho especial
que com abnegação
dá a ele o bem-estar
redobrando a atenção
permitindo sua vida
ser plenamente vivida
em perfeita condição
Filhos que perderam mães
ainda com pouca idade
e tiveram a sorte grande
de encontrar muita bondade
numa madrasta querida
que lhes dedicou a vida
sendo uma mãe de verdade
Madrastas que ao amarem
homens que já tinham filhos
se afeiçoaram as crianças
nelas não vendo empecilhos
e quanto mais amor davam
mais de vida melhoravam
deus as cobriam de brilhos
Mães de meninos, meninas,
vó, que de mãe tem função,
filhos com deficiências,
gêmeos idênticos ou não,
sejam teus filhos carentes,
broncos ou inteligentes,
heroínas vocês são
Já disseram que ser mãe
é padecer no paraíso,
mesmo não sendo Chacrinha,
eu digo, rodo e aviso
que amor de mãe é tão forte,
que até na hora da morte,
gritar por ela é preciso
Mãe é palavra tão doce
linda de pronunciar
a boca fica adoçada
ao nome dela falar
porque quem tem mãe tem tudo
e mesmo quem nasce mudo
um "mamam" tenta falar
Mãe é rainha da vida
mãe é rainha do lar
mãe é rainha de tudo
do céu, da terra, do mar
Mãe é ontem, é o eterno
o hoje, o velho, o moderno
mãe é sinônimo de amar
Os dias da minha vida,
mainha, não são só meus
com os seus se misturaram
formando um nós, de dois eus,
e são a ti dedicados
porque a mim foram dados
na forma dos sonhos teus
Minha poesia é pouca
pra tentar te definir
as palavras soam ocas
quando quero exprimir
o teu grau de importância
por isto, volto à infância
para em teu colo dormir
Minha mãezinha querida,
amor do meu coração,
riqueza da minha vida,
inspiração, emoção,
ontem, hoje e amanhã
Quem não dá valor à mãe
um tolo é, com certeza,
incauto vivendo a vida
não aprecia a beleza
temos que louvar as mães,
aproveito pra lembrar
não esqueçam de louvar
a nossa mãe natureza
Maria, menina!
Dizia mainha,
Ao me olhar com olhos de desperança
Na criança que crescia cheia de expectativa na vida,
E que de nada ainda conhecia.
E saia a cantarolar:
"Ouça-me bem, amor.
Peste atenção,
o mundo é um moinho.
Vai triturar teus sonhos tão mesquinhos
vai reduzir as ilusões a pó".
[mas sempre me encorajou a continuar]
PAPINHO BAIANO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Mana;
cadê mainha?
Ela saiu
com seu Jão.
Foi na feirinha
comprar coco,
mó de fazer
cocadas
de mamão.
Mainha disse que falta leite
Piada se tornou
Mainha disse que falta o pão
Piada se tornou
Mainha disse que faltou o que comer
Piada se tornou
Pega a pasta dental
Passa na língua
Bebe água gelada, dorme menina
Com cinco anos aprendi esse macete
Tem merenda?
Hoje é farinha com açúcar
E antes? Na hora de almoçar?
Tem arroz e cinco pedaços miúdos de
carne de sertão
Que é pra combinar com sua idade e
também com o seu tamanho
Cadê o papai?
Saiu cedo para trabalhar!
Mal sabia eu
Não havia emprego algum
Papai ia na fé
Andando procurando um bico
Da cidade que morávamos
Até a cidade vizinha
Mamãe me arrumava
Colocava eu e meus dois irmãos
para ir à escola
Sempre na despedida nos dizia
"Estudem e se comportem."
Na lancheira as vezes um milagre
Cream Cracker com doce de goiaba
A noite chegava
Era a reunião familiar
Papai suado, cansado e assado
Mamãe na cozinha
Catava as migalhas para pôr no jantar
Todos unidos ao redor da mesa
Agradecemos a Deus em oração
A gente não reclamava
Simplesmente agradecia
O bom humor e a fé
Era o que nos renovava
E assim a vida a gente seguia
Foi nesse período da vida
Que aprendi com os meus sábios pais
Que rir é o melhor remédio, sim
Para cada problema que surgia
O bom humor era a solução
Agora que me fiz crescida
É assim que levo a vida
Com bom humor
Sempre com um riso pronto
Posso ser vista como imatura
Por dos problemas da vida eu sempre rir
Mas pra quem teve uma infância dura
Esse é o melhor caminho a seguir
*Gabriela Oliveira
27 de fevereiro de 2016
01:40 AM
@sejaamodaantiga
BAHIA DA POESIA
Filho:
Oxente mainha,
eu obedeço a senhora,
mas num quero comê camarão não.
Mãe:
Destá,
então vá catá coquinho na praia
porque tu num tem querer não.
— Olhou para o céu,
vestido de azul e branco,
olhou para o mar,
vestido de azul e branco.
Filho:
Vixi, hoje tem baba!
— Aperreou com a bola e partiu
com a boca cheia de dente
a caminho do mar.
O último que sair feche a tampa do caixão...
Minha vizinha escutando .. Isso é música?
”Mainha, painho eu gosto dele.... Ele já me comeu eu vou morar com ele".
E me enterre de cabeça pra baixo.
"Mainha, eu te amo. Ainda te amo muito; muito além de todo o amor que o mundo possa oferecer. Porquê eu ainda iria até o céu para te ver. E te diria num compasso gostoso de minha fala de saudade e ao som das batidas dos nossos corações, como você sempre será inesquecível em mim."
Dois Sertões
Mainha diz que Deus
Por amar demais os filhos seus
Nunca manda um peso maior
Que nóis nun pode carregar
Nesse mundo, é tanto atrito
Que a vida se desvencilha.
Sabe seu doutor, deixe que eu lhe diga:
A vida esta que caminha está a nós por um fio.
Tem criança aqui no sertão
Que vai pro canavial todo dia
Ou pras casas de carvoarias
Pra enganar a desilusão.
Pai de família bóia-fria
Acorda cedo, a fome aperta.
Os dias se espaçam e vagam na espera:
-Morte e vida Severina.
Mainha, devota de Nossa Senhora
Mãe de Nosso Senhor
Foi quem me ensinou
Ir pra roça, viver da lavoura
Mainha, que desde moça
Nem tem mais as mãos finas
Mas leva em si
A sombra dessa heroína: Coisa de mães, né doutor?
Mas a vida é um nó pra todo mundo
Escura e turva seu doutor, mas
Sem sonhar, como se levanta voo?
A vida é doce,
Mas derrete que nem
Rapadura no tacho.
E pro senhor vou dizer o que acho:
A vida vai e vem qua nem
Farinha de macaxeira
Ao vento:
Porque a sabedoria é filha única do tempo.
E é como diz mainha:
"Deus,
Por amar demais os filhos seus
Nunca manda um peso maior
Que nóis nun pode carregar'...
Mora longe de casa e principalmente de Mainha é complicado... O arroz sai meio mole, às vezes meio duro, a roupa cheia de sabão, às vezes com uma manchinha aqui outra ali, espero que isso melhore... Mas dos males o menor, quem sabe assim um dia eu monte um restaurante ou então uma lavanderia...
Natal em Nanuque... só vai faltar mãinha, que estará presente em espírito e em cada um de nós... na determinação de Andreia, nos olhos de Aurelio Ferraz, no meu jeito de ser, no jeito fashion de Juh Medina, na teimosia de Luan Oliveira, e todos nós, no amor de Guilherme e no jeito feliz que temos de levar a vida... somos felizes porque temos um ao outro, somos felizes porque escolhemos viver assim... como mãinha viveu e viverá eternamente em cada um de nós. Se no céu tivesse facebook... você estaria lendo agora e saberia que o nosso amor por você será sempre eterno!!!
A CASINHA!
Lembro as falas de Mainha
de Painho arando o chão
da charque com farinha
e o cozido do fruta pão
chega me dói na espinha
a saudade da casinha
onde vive meu coração.
Laura Minha Rainha, Mainha.
Pra minha mãe sempre fui um filho distante, um filho montanha, um filho gigante, um filho longe de seus afagos e abraços. Ela sempre imbuída de afeto e solidão. Sempre incumbida dos mais naturais cuidados zelos, preocupações pentelhas – Não suba no muro, não caia daí!.
Fui crescendo cheio de mimos por aquelas mãozinhas surradas pela labuta, labor afã.
Por aquelas palavras esbugalhadas de medo, sofrimento e dor.
Hoje crescido, minha mãe velha de pele marcada pela falta de amor e carinho. Me vejo cada vez mais distante dela porém ela ainda mais colada a mim. Debilita, limitada fisicamente, percebo que mais debilitado e limitado é o meu amor ou falta dele para com ela, um amor retroativo sabe? Eu totalmente vassalo a ela, "um grão de areia uma gota d'água", sempre fui desde da barriga, lugar aonde morrei, comi e bebi através dela. Ela que me permitiu viver junto das suas entranhas vísceras, aonde por 9 meses fui um órgão dependente de sua respiração. Onírico ao seus sonhos. "Deixar de ser óvulo, indefinição, projeto, embrião. Pra ser bebê, criança homem, varão". Enfim assim, de lágrimas no rosto e na alma, de pedra na garganta e na consciência. Reverencio você minha terna e eterna Rainha, minha mãe madre Mainha Laura. Seus feliz dia das mães.
Mãe, mamãe, mainha...ou, ainda, "pãe"
Doce nome pra adulto ou criança, até bebê
Fonte de inspiração que se impõe
Para toda vida, até o padecer
Em seu seio buscamos afeto
No sabor do seu leite, o calor
No colo seu, o seguro decreto
Que em qualquer fase da vida, tem amor
Mãe, um ser único e incomparável
Que na essência, não porsangue, tem o criar
Pois o sentir vem do coração afável
E assim tem muitas, que o amor faz adotar
Alem do parabenizar
Temos muito o que fazer,
Pois não há dia certo pra comemorar
E Todos os dias devemos agradecer
Pois muitos não a tem nem pra falar
O quanto é bom "ver você"
Um Dia feliz pra todas vocês!
Uma rotina:
Cloro.
Medicamentos de mainha e de Zé.
Mouse de Sara.
Firmo Nunes.
Colégio de Sara.
Livraria Betânia.
Cópia das chaves.
MEU FALAR: PRETOGUÊS
Não me submeto à gramática normativa.
(O papagaio de Mainha não aprendeu também.)
Mas, respeito quem a criou.
Ei!
Minha fala é potente,
Meu linguajar é fluente: meu pretoguês.
A negona Lélia Gonzalez gritou,
E a metade do mundo não ouviu.
Se meu R soa ruim pra tu,
E eu com isso!?
Meu irmão é Cráudio, e ele ama meu jeito de chamá.
Pois, meu pretoguês é assim!
Guarda pra tu teu preconceito linguístico.
Que eu não sou menino.
Porque com dialetos, eu me comunico.
Sou herdeiro das diversas línguas lindas, ricas do meu povo africano...
Sou poeta marginal, sou do cordel, sou do verso livre: Sou arte moderna!
Minha língua é culta: tu, véi, noíz, vú mermo, etc. Não me deixam à míngua.
A outra língua é elitizada.
Eu sou antigramático:
As minhas palavra não são, e não voltam vazias.
Deu errado para o português:
Tentou vestir o indígena,
Que pena, guri!
Tentou confundir
O Africano na senzala com diversas línguas,
Mas o aquilombamento resistiu, moleque.
Portanto, não existe a linguagem errada, manos!
Minha língua africana/ indígena: abrasileirada também é cheque!
Sou poliglota na minha língua, camarada.
Meu verso faz o cântico dos loucos e dos românticos.
Bença
Bença meu pai
Bença mainha
Bença meu tio
E também minha vozinha
Tomo a bença
Não por educação
Mas por que sem as bençãos
Fica um buraco em meu coração.
Alexandre C.
Poeta de Libra
Sei que é uma bela carreira,
mas não tenho a menor vocação
Se fosse tão bom assim, mainha,
não seria imposição
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