Mãe Pura Perfeição
OH! FLOR DO CÉU (*)
Marcial Salaverry
"Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!"
Flor que perfuma a mão de quem te colhe
com muito carinho e ternura,
para oferecer com amor a quem o coração escolhe...
Em sua pétalas beijos sem fim depositarei...
Beijos que amorosamente colhidos serão
pelos lábios que para sempre beijarei,
os de minha amada que conquistou meu coração...
Com esta flor, declaro meu amor apaixonado,
que vencerá o forte vento que as pétalas tem açoitado,
e que a seu sabor ao léu as espalha...
A procela enfrentarei com esforço denodado,
mesmo que fique pelo caminho, não serei derrotado...
"Perde-se a vida, ganha-se a batalha..."
(*)Soneto escrito em homenagem a Machado de Assis.
O soneto machadiano tem como primeiro verso "Oh! Flor do céu! Oh! Flor
cândida e pura!" e, como último, "Perde-se a vida, ganha-se a batalha!".
Assim estão os versos no romance DOM CASMURRO, quando o autor
lançou um desafio aos poetas para completarem o soneto, usando as duas estrofes
mencionadas.
Basta uma pequena gota de veneno para contaminar a água mais pura. Assim também é a mentira, por menor que seja, compromete toda a verdade que sustenta a confiança da relação.
— Jucelya McAllister
Deus na mais pura inspiração criou o homem
E na mais suprema sabedoria a mulher
Em sua filosofia mais intensa
Deixou-nos escolher como quiser;
Pureza!
Quero uma alma pura...
com os olhos de águia...Que possa ver de longe a minha alma... Que não enxergue apenas aparência ... Mais sim a minha alma!
REBULIÇO DE TEMPO
Oh meu espelho... Não precisava ser
tão duro! na sua pureza tão pura!
Quando sobressai, da sua tela escura,
mostrando-me como sou, fazendo rebuliço
de sentimentos em mim, empurrando-me
sobre o tempo para assistir o meu fim.
Oh meu espelho! todavia tens a mágica
de fazer o tempo escorregar pelas lacunas
dos sonhos e as vezes, até repugnar-me de
mim mesmo! Mostrando-me, de como eu era
n'aquela foto amarelada a qual está como
rede, pendurada na parede... A mesma foto
que as aranhas, telham as suas telhas, e fica
assim como se estivessem representando
as telhas da minha vida.
Falem o que quiserem falar, mas o meu
espelho é... O vermelho da sinceridade!
Ou quem sabe... O sinistro da obscuridade!
Todas as vezes que olho nele, ele mostra-me
o que meus olhos não querem ver...
As rugas da derme, as verrugas do tempo
essa carranca que desbanca o meu alento...
Mostra-me que outrora, eu era assim
como verde... Tinha ar e tinha sede...
Todo dia eu era visitado pela alegria!
Hoje tal qual como estou, assim desprovido
do amanhã. Com passos curtos pela
estrada da vida, eu estou murchando...
Murchando como se fosse folha a secar
exposta sob o ar.
Hoje o tempo que eu almejo, é o mesmo
que repugno-me, uma espécie de amor
e ódio... É meu espelho, te confesso... Que,
o mesmo tempo que eu preciso
para seguir adiante, é o tempo que você
me esboça acabando comigo,
criticando-me triunfante e triturando-me diante da esperança.
Antonio Montes
Infância pura!
Por aqui dancei lapinha
nas quadrilhas de são joão
galo brigando na rinha
bola de gude e pião
e a saudade é a espinha
dos amores que eu tinha
nos meus tempos de sertão.
Pura ilusão achar que somos auto-suficientes. Somos auto; nós nos auto locomovemos, nos auto alimentamos, nos mantemos vivos, e infelismente muitos dependem de alguém para estas tarefas.
No entanto nunca seremos Suficientes para nós mesmos.
Que a noite seja a sedução,
no glamour que deseja
seus sonhos
pura alma,
desilusão pois não
sou merecedor do seu amor,
que tenho a oferecer...
alem dos meus sentimentos...
sendo minha solidão.
SETEMBRO LINDO
___Quando nasce uma flor
O mundo se ilumina
A natureza é pura emoção
E a vida se transforma em poema.
Quando nasce uma flor
A janela se abre para o poema
O poema transforma o poeta
E as flores alegram os corações!
O poema se transforma em amor
A natureza faz o homem feliz
Setembro é um lindo poema
Quando nasce uma flor!
_________________DelzaMarques
A dor das pessoas que invejamos causa em nós a alegria mais pura. Essa é a mais genuína forma de alegria. A que sentimos quando uma limusine pega a contramão numa rua de mão única.
Eu sou pura expressão da alma
Deixo ela me guiar
Canto mesmo sem saber cantar
Danço, giro, rodopio
Para a alegria alcançar
Grito, choro e sorrio
Mesmo querendo me calar
Irei te esquecer de minha vida e como água cristalina pura e transparente será meu coração dormente de tando te amar e loucamente desejar esse corpo perdido em outros braços, essa boca carente de meus lábios, esse amor com saudade de nós dois.
pensamento da peça teatral "O devaneio dos Desesperados", voz do acaso em noites de tempestades.
O tempo! O tempo é mesmo pura invenção...
Antes de ser marcado o que era?
Apenas a espera,
sem definição...