Mãe para Filha
Por mais pobre que seja mãe é rica
De amor por mais ruim que o seja
Ela ama acarinha abraça beija
E sempre perto do filho a mãe quem fica
De onde vêm tanto amor ninguém esprica
Por que é que uma mãe só sabe amar
E a seus filhos consegue perdoar
É que o amor de uma mãe é infinito
Esse don de ser mãe é tão bonito
Que não a nada que poça comparar
Movimento industrial
Hoje vem vindo o algoz
a sombra viva, fria e fumacenta
décadas de carbono queimado
combustível para corações derrotados.
Lamento do autor
a lembrar dos funcionários
homens comuns
praticando seu trabalho
Mesmo sem saber
tiveram que escolher
ou era a mãe natureza
ou eles
sem ter o que comer.
A você, minha amada MULHER.
Na longitude do Tepeyac,
A Virgem coroada de estrela visitou,
Com brilho ardente mais que o fogo,
No manto sua imagem calcou.
De uma ebúrnea neve,
Flores mais lindas fez brotar,
Com pétalas cintilantes,
Ao índio veio dar.
Ó! Pequeno servo,
Aos altares elevado,
Sua santidade é tão airosa,
Que fiéis a ti recorrem de bom grado.
Quanta glória é dada a Deus,
Pelas mãos daquela que ao pecado corrói,
Afinal foi concebida,
Sem a malícia que me destrói.
Seu rastro inefável,
Cá na terra deixaste,
Com a mais bela Imagem,
Qual ácido que há de manchar-te?
Ó olhar tão profundo,
Ainda traz o relato,
Do dia da glória magnífica,
Que em meu coração eu oblato.
Qual pincel tão digno,
Do mais belo temor,
Nenhuma cerda tocaste,
O Teu manto de ígneo esplendor.
Guadalupe do meu coração,
A ti consagrado até a morte,
Minha vida entrego,
Para no mundo não depender da sorte.
Foi a mando de Cristo que vieste,
Para Ele ser glorificado,
E em teu nome elevar a fumaça,
Que do incenso dissipa pelo prado.
Minha Mãe da beleza morena,
Sou tão fraco longe de tua presença,
Mas Tu da pureza infinita,
Eleva a Minh 'alma à ficar longe da descrença.
Não tenho medo da morte,
Pois rejeitei ao pecado,
Respondendo a este chamado,
O sacerdócio a ti consagro.
Quanto carinho cabe dentro de um peito? No seu olhar há ternura, no seu colo aconchego.
Me ensinastes a caminhar, me levantou quando cair, repreendeu quando preciso e curou sempre que me feri.
Quanta paciência teve comigo desde o primeiro momento, te chutei, machuquei e quando me olhou pela primeira vez, não segurou de tanto sentimento.
A lágrima escorria pelo teu rosto e parecia que a felicidade que nela continha ia deixando rastro de flores. Parecia mágica, mas naquele momento tinha encontrado o mais puro dos amores.
Aquele que se doa por inteiro, sem esperar nada em troca receber. É normal tanto amor dentro de um coração conter? Na verdade, esse é um milagre da vida e ele só se concretiza quando uma mãe encontra seu bebê!
Hoje entendo que a nossa relação é única e que nada pode desatar esse laço. O teu cheiro para mim sempre será o mais agradável e o meu lugar preferido sempre será teu abraço!
Somos o capitão do nosso navio e se o abandonamos em algum momento, deixamos o navio à deriva desistindo da nossa liberdade e então renunciando a nossa responsabilidade e permitindo assim que o passado determine nosso futuro.
Estamos sempre em movimento e se quisermos ser o autor desse movimento,
precisamos escolher a direção e ir de acordo com ela de maneira bem atenta.
Somos livre para escolher ser quem somos.
Se eu soubesse o quão difícil seria me encontrar, teria tomado mais cuidado comigo pra não me perder.
Vá para o seu lugar de refúgio sem pressa. No começo pode ser difícil. Sua mente vai estar tão acelerada que você vai ter dificuldade em se concentrar. Mas com o passar do tempo, se você se entregar a esse hábito com frequência, sua mente vai ficar menos ansiosa. Deus vai se manifestar e, no silêncio da alma, você vai perceber toda a força de Sua presença. Com ela virão clareza e transformação, decisão e poder de mudança. Sua vida será iluminada por uma luz que você não conhecia e sua alma acariciada por um amor que você não previa.
Toda a noite, eu visito a casa da minha mãe
Eu falo baixinho:
- Mãe, eu estou aqui! Sou seu filho, prometo que vou cuidar de você! Eu te amo muito...
Sou um anjo que não tenho cor
Em grupos de redes sociais, tenho observado muitas reclamações a respeito de mães que deixam seus filhos com parentes. Em algumas delas, essas pessoas questionam o fato de a mãe não ter avaliado os efeitos da maternidade antes de tomar a decisão de ter um filho. Muitas argumentam que “quem pariu Mateus que balance” e dizem para não terem filhos se não podem cuidar deles. A decisão e a responsabilidade pela maternidade são, nesse contexto, consideradas como individuais. Certamente você não é obrigada a ser mãe, mas a maternidade não é individual, ela é social. Tanto pelo papel social exercido pela mãe, quanto como uma necessidade da sociedade. Se todas as mulheres acatarem o conselho de não ter filhos, a sociedade cai em ruína. O capitalismo entra em crise sem novas gerações sendo criadas para atuarem como mão de obra. No Japão, o estímulo à natalidade já é uma política pública. Então, a maternidade não pode ser um problema individual. Isso não significa que você, tia, avó, avô, amiga (o) ou madrinha/padrinho precisam ser compulsoriamente a rede de apoio de alguém ou se responsabilizar pelo filho alheio. Mas que o discurso que culpa a mãe deve ser substituído pela responsabilização da sociedade, que deve criar condições para que estas mães não vivam exaustas e sem proteção, o que torna a elas e as crianças vulneráveis. Em muitos países, já existe a opção de turno reduzido para aqueles que cuidam de seus filhos (pais ou mães), licença maternidade estendida e horário de trabalho a partir das 9h, para que os responsáveis deixem seus filhos na creche. A natalidade é um problema de Estado. E se isentar do debate ou polarizar o universo feminino entre aquelas que escolhem ou não ser mães só fortalece o patriarcado.
SOU UMA MÃE PERMISSIVA?
Quando observo meus amigos e amigas em suas vidas familiares, bem como
a minha própria experiência, percebo um número significativo de casais que entra
em conflito a respeito da educação dos filhos. De um lado, um dos pais acredita que
o outro é permissivo ou permissiva e, de outro, há aquele que acredita que os
castigos e punições são o único modo de criar um adulto responsável. Um filho, no
contexto de punições e castigos, não deve ser educado para desafiar ou questionar
as decisões dos pais. A obediência deve ser incondicional. Na minha humilde
opinião, não há receitas. No entanto, considero que faço uma escolha ao educar a
minha filha que me gera um grande esforço. Ao conversar com o seu pai a respeito
dessa escolha, explico que, ao educar a minha filha, eu não a educo para se
relacionar comigo ou com ele. Meu esforço é educá-la para se relacionar com todas
as outras pessoas do planeta quando eu não estiver lá para protegê-la ou orientá-la.
Ensino, ainda, a se relacionar consigo mesma, impondo limites às suas atitudes e
aos seus relacionamentos. Por esse motivo, busco oferecer a ela o maior número
possível de informações para que ela seja capaz de tomar decisões assertivas no
futuro, quando eu não estiver lá. Ela é informada diariamente sobre os efeitos do
consumo excessivo de açúcar, gorduras saturadas e ultra processados e do
consumo excessivo de maneira geral. É uma escolha difícil, porque nem sempre a
informação tem o efeito esperado na tomada de decisão. Mas foi uma alegria
imensurável vê-la decidir, espontaneamente, que não comeria mais nuggets ou
carne. Uma alegria maior é vê-la decidir cooperar com as tarefas domésticas ou
aprender inglês por meio de um aplicativo. Quando ensino sobre não aceitar que um
homem defina o que ela irá vestir, não estou competindo com o seu pai, mas
ensinando com ela irá se comportar com todos os homens que conhecer quando
não estivermos lá. Eu realmente não sei se estou fazendo certo ou errado e não
acredito que exista uma régua para isso. No entanto, faço uma escolha política,
ideológica e filosófica todos os dias de criar um ser humano responsável e
independente por meio de uma educação que não sei se é ou não permissiva, mas
que se esforça para ser emancipatória e não violenta.
Há dias que paramos numa mesa de restaurante e ficamos apenas observando os demais. E o que assistimos,seria um misto de sentimentos? Ou apenas pessoas vazias ali fazendo sua refeição? Hoje vi uma cena triste de uma família formada por pai, mãe e filho. No momento em que os observava pude notar o quanto o pai queria conversar, ser ouvido, até mesmo observado, porém o mais triste foi ver mãe e filho no telefone. O homem sem reação, sem jeito de chamar atenção apenas levantou-se e disse: Vamos embora! O pedido foi ouvido e aceito, mostrando que ir para outros lugares, ver outras pessoas é melhor que estar junto da própria família.
Relato de uma mãe!
Um certo dia ao colocar meu filho caçula pra dormir em meu colo, comecei a cantar a famosa cantiga de ninar "BOI DA CARA PRETA"!
Quando ele arregalou os olhos no momento em que eu iniciei a tal canção e gritou assustado "echa não manheee" então eu sem entender nada, parei e apenas ri, pois achei engraçado, logo voltei a cantar, e por incrível que pareça ele fez força para se levantar, e daí já chorando mais uma vez falou: "echa não manheeeeer" foi aí que eu prestei atenção na letra da tal música que tanto assustava um bebê, pois ele tinha menos de dois aninhos, e me surpreendi ao entender a letra, que mãe cantaria pra seu filho boi da cara preta PEGA essa criança que tem medo de careta ? Todas, ou quase todas nós mães já cantamos essa canção algum dia, só nunca prestamos atenção e após esse dia nunca mais cantei para criança nenhuma pois deu medo até em mim!
( Fato real aconteceu comigo ninando meu filho Caio!)
Autor: Elis Gumieri
A Santíssima Trindade católica imposta pela catequese "é o Pai quem gera, o Filho quem é gerado e o Espírito Santo quem realiza" mas na compreensão original nativa indígena brasileira, vem resistente até hoje pela ancestralidade. A trindade que é "um Deus em três pessoas", para cultura religiosa indígena é a Vida em substância, essência e a natureza, a Mae Terra é quem gera, todo ser que existe na natureza é gerado e o Grande Espirito Ancestral do Universo quem tudo realiza.
MÃE
Ser mãe é padecer no paraíso,
Numa jornada de amor e abnegação,
Em cada gesto, um ato de sacrifício,
Na busca da felicidade e da proteção.
É sentir na alma a dor e o deleite,
Das alegrias e das lágrimas que regam,
O jardim da maternidade, tão feito,
De esperanças, sonhos e que abraçam.
É uma entrega completa, sem medida,
Um vínculo que se estende além do tempo,
É a mais pura expressão de vida.
Que a força das mães seja nosso exemplo,
E que em cada sorriso, em cada gemido,
Encontremos o amor mais profundo e eterno
Triste infância
Minha vó faleceu
Antes de me vê crescer
Tanta coisa eu queria e não pude lhe dizer
Minha vida seria diferente
Se estivesse ao lado dela
Uma infância violenta
Crescida na favela
Uma mãe tão imatura
O pai sempre alcoolizado
Uma família sem estrutura
8 filhos sem preparo
Dai em diante vieram os padrastos...
Sempre explorando seus filhos em troca de uns trocados
Sustentando viciado
A exploração infantil foi legalizado?
Mas que diabo
Uma infância tão ruim
Pq não foi denunciado
Investigado
Todos sabiam dos abusos
Mas preferiram ficarar calados
Deixaram aquelas pobres crianças sem amparo