Mãe para Filha
MÃE (soneto)
Amar com um incondicional amor
Ser eterno que merece ser amada
Notadamente, dama predestinada
Nada espera, tudo dá. Tom maior
Duma generosidade no seu melhor
A tua paixão é sempre apaixonada
É encanto duma poesia encantada
Abraço abrigo, solução de uma dor
No louvor a mãe, o muito é pouco
O pouco é nada, a aba, tampouco
Nos ampara, e a nós eternamente
Não tem limite, da vida é imolação
Do filho comunhão de teu coração
Bondade e ternura, infinitamente!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
12 maio, 2024, 11’29” – Araguari, MG
À Virgem Santíssima Nossa Senhora
Virgem Santíssima, Mãe de Deus, ensina
A nossa fé, traga fervor, que nos levanta
A vós nossa devoção, que o louvor canta
E Agiganta na luz da vossa afeição Divina
Ante vós todo o amor, proteção. Ilumina
Nosso caminho, a nossa retidão, planta
Nos corações que por ti clamam: Santa!
Que a toda santificada verdade se inclina
Amada por vosso Filho, foste, abençoada
Seja, Mãe da Igreja, direção, a ti a glória
Aos Teus pés o todo sempre, e o agora!
Modelo de amor e de pureza toda ornada
És sujeição, candura, do combate, vitória
Ave! Virgem Santíssima Nossa Senhora!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09 julho 2024, 08’52” – Araguari, MG
POEMINHA PARA AS MÃES
Tens três letras a pronunciar
MÃE: meiga, simples e singela
Nada nem ninguém pode anelar
Dentre a criação és a mais bela
Deus a fez pra que soubéssemos
o que é amar...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Mês de maio, 2017
Cerrado goiano
À ALMA DE MINHA MÃE
Partiu-se o cordão do amor absoluto
No meu desditoso fado então trincado
E as preces no rosário assim de luto
Rezam tristuras no chão do cerrado
Lacrimoso eu, debalde na dor soluto
Soluça a baixa deste relicário delicado
Minha mãe, tão jovem em seu atributo
Pôs suspiros no meu peito instigado
Tal um ramo que seca sem dar fruto
Em um outono tão frio e desfolhado
Assim, o meu afeto se faz convoluto
E na continha de saudade, ao lado
Das lembranças dum amor resoluto
À alma de minha mãe, louvor ofertado!
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
PRESÉPIO FACTUAL
Na gruta de pedra fria
Sob o céu e a estrela guia
Nasce o Filho, da Mãe Maria...
Reiterada com tantas outras na favela
Entre os burros e os bois de todo o dia
Na casinha humilde de porta e janela
Os Josés e Marias de coragem e ousadia
Encenam seus presépios a luz de vela
Ornados de sonhos, ilusões e valentia
Rangendo no peito está endurecida tramela
Dos solavancos da labuta e da hipocrisia
É um povo simples, pastor, de puída lapela
No ontem, hoje a mesma analogia (Desigualdade)
O homem não sabe do amor ter tutela
Não quer na vida conviver com fraternidade.
És entre montanhas e flores
Amante dos amores
Unicamente mãe, mulher
Limitada em chorar, forte nas dores
Sua poesia é lírica no que disser
Nunca foi de fáceis caminhos
Em suas ruas de subir e descer
Teu rosto nos dá vastos carinhos
Na tua solitária solidão és ronda
De um amor vário, nunca de espinhos
Poetisa maior, teu nome é Verconda...
(Para a poetisa capixaba Verconda Spadarott Bullus)
Mãe não morre, ausenta...
Partiste!
Ficou o seu abraço
Ensinamento, laço
Seu amparo maternal
Lembranças sem final
Um poema inacabado
Adormecidos em sonhos
E por teu valor adubado
Fieis momentos risonhos
Nossa vida, nossos acanhos
Fortalecendo nossos passos
Inspirando superar os fracassos
E assim, por nossa existência
É amor que sempre nos acalenta
Mãe não morre, ausenta...
Rio, 02 de maio de 2010
Domingo, 11”32”
Mulher... Mãe.
Mulher... Nos gera a vida
Nos alimenta precavida
Protege os nossos passos
Ampara os nossos fracassos
Nos acolhe em seus braços
Agasalhando nossa emoção
Afagando o nosso coração.
Neste seio de esposa, amiga,
Disposta a qualquer briga
Por nós. Defensora da cria
Incansável, selvagem, amável
Arrojada no ensinamento de amar
Especial na condução de se doar...
Esta mulher sem medo, em missão
É que chamamos de Mãe...
Em nossa existência eterna razão!
Rio, 30 de Março de 2010
08’03”
A minha mãe
Mulher... Maria... Mãe!
Mulher!
Que sofre por nós
Intercede a quem recorre a vós
Acolhe um coração sem ídolo
Combate com oração o proibido
Ponto de encontro com o amor
Fonte de inspiração e louvor
Ao Pai, ao Filho, ao Espírito Santo
Protege a todos com seu manto
Estro do seio materno
Sentimento eterno
Mulher invocada
Maria de Nazaré
Mãe amada...
Mãe das Mães... Mãe da fé!
Rio, sábado, 08 de Maio de 2010
15’00” - Véspera do dia das Mães
À Nossa Senhora D'Abadia da Água Suja
Ave Maria, Senhora D'Abadia da Água Suja
Mãe eterna, essência, flor, afeto acolhedor
Maria de Nazaré, e que na nossa fé, maruja
Louvor, aumentando a confiança no Criador
Tu que és a Imaculada Conceição
Que não nos deixa sozinhos, és amor
Tua paz reina no nosso coração!
Ave Maria, mãe de Jesus
Mulher acolhedora, eterna devoção
Ser seu servo é o que nos conduz
Na verdade de seu filho, nosso irmão
A quem louvamos nos pés da Santa Cruz
Em oração de misericórdia e gratulação...
Ó Maria concebida sem pecado, volveis a nós a tua luz!
A tua proteção!
VIRGEM MARIA SENHORA do BEM
nosso guia. Te aclamamos... AMÉM.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
À MINHA MÃE
Sei que a saudade, mãe! é bastante...
A esta, que não estou mais a teu lado
O aperto no peito, sentir, é constante
Vazio em vazio, um coração repicado
Aflição! Recordação! a cada instante
Ter... Volver, é um perceber replicado
De lembrança, no suspiro soluçaste
De ti, a falta, do teu amor tão amado
Minha mãe! Minha mãe! só saudade!
Estou com saudade! Cá lamentando
Passo a passo, a mais dura realidade
E aqui nestes versos tão maltrapilho
Minhas mãos, trêmulas, chorando
Lacrimejam saudades de teu filho...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Amor incondicional só o amor de mãe
No ventre cresce um milagre, uma nova vida a brotar, Com cada batida do coração, um laço a se formar. Filho amado, joia rara, presente do Criador, Nos braços de sua mãe, encontra o puro amor.
O primeiro olhar, um brilho eterno, olhos que se encontram, No sorriso inocente, o mundo se acalma, e os corações encantam. Mãe e filho, laço sagrado, conexão sem igual, Cumplicidade e carinho, amor incondicional.
Cada passo, cada gesto, a mãe está a cuidar, Ensinando o caminho, guiando com seu olhar. Nos momentos de alegria, ou quando a dor se faz sentir, O amor de mãe é abrigo, que faz a dor diminuir.
Entre risos e lágrimas, desafios a enfrentar, A mãe sempre presente, pronta para apoiar. Nos tropeços da vida, ela estende a mão, Seu amor é luz que guia, nas noites de escuridão.
Filho, sempre lembre, que em qualquer lugar, O amor de mãe é eterno, impossível de apagar. Em cada abraço terno, em cada gesto de bem-querer, Está a força do universo, o cuidado e proteção para o seu bem viver.
Uma Mãe de Fé e Coragem
Quando eu era criança, o medo era um visitante constante em minha vida. Medo de meu pai beber e machucar minha mãe, a mulher corajosa que sempre me defendia quando ele queria me bater. Em meio a essas tempestades, minha mãe era meu porto seguro, a rocha firme que me protegia.
Ela me ensinou a acreditar que existia um Deus que cuidava de nós, mesmo quando tudo parecia desmoronar. Desde cedo, ela me guiou nas pequenas e grandes orações, mostrando-me a importância de manter a fé, mesmo nos momentos mais sombrios.
Minha mãe foi um exemplo brilhante de fé e confiança em Deus. Com sua força silenciosa e devoção inabalável, ela me mostrou o caminho espiritual que hoje sigo com gratidão. Foi através dela que encontrei a luz na escuridão, a esperança no desespero.
Seus ensinamentos e orações se tornaram um alicerce em minha vida. Ela me ensinou a enfrentar meus medos com coragem, a acreditar na bondade divina e a buscar sempre o caminho do bem. A cada passo que dou em minha jornada espiritual, levo comigo o exemplo de fé e amor que ela tão generosamente me ofereceu.
Gratidão à Minha Mãe
No jardim da vida, floresce uma rosa rara, Cujo perfume inebriante é puro amor, Mãe querida, por ti, a minha alma exala, A mais profunda e eterna gratidão em flor.
Teus braços foram meu primeiro lar, Teu colo, a morada do meu coração, Nos teus olhos, encontrei o brilho do amar, E nas tuas palavras, a mais doce canção.
És o sol que ilumina meus dias escuros, O abrigo seguro nas tempestades da vida, Com tua força, enfrenta os mares mais duros, E com teu carinho, cura toda ferida.
Cada gesto teu é um presente divino, Cada conselho, uma lição valiosa, Em ti, mãe, encontrei o verdadeiro ensino, De uma vida simples, justa e gloriosa.
Gratidão por cada sorriso, cada abraço, Por ser a guia na estrada do viver, Por ser o alicerce, o pilar, o espaço, Onde meu espírito pode crescer.
Neste poema, deposito meu amor sincero, Em palavras que são pouco para expressar, O quanto te amo, mãe, e o quanto venero, Tua presença que me fez acreditar na vida.
Mãe amorosa, sempre presente
Alegrias em cada momento
Reuniões com café todo dia, delícia envolvente
Irmã de coração, querida vó, bisa e tata
Amor que se multiplica, felicidade crescente
SONETO DE JOELHOS
Bendita, Maria, mãe do Cristo Jesus
Bendito o Teu ceio que o fez nascer
Mãe de todos, da fé que nos conduz
Rainha dos céus e da terra, és haver
Bendito aquele que crê na Vossa luz
No Teu amor... trilha com o seu viver
Confia e reza à Teu Filho no enaltecer
Bendita Senhora, doce mãe, alvorecer
Bendito sejam todos que a Te clamarem
E diante de Teu Filho crentes ajoelharem
No ato de convicção, uma grande paixão
Se, um dia, for fraco e na fé pouco refém
Oh Redentora, de Tuas mãos que caem
Graças, abrase meu coração... (com Deus!)
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro, 2016
Cerrado goiano
"Se o sangue de Jesus Cristo tem poder! Biologicamente este poder veio de Maria a sua mãe! Negar o sangue de Maria é negar o próprio Deus que se fez homem!"
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