Mãe para Filha
Um dom:
Em toda minha vida, tive um único objetivo, o de ser mãe. E toda mãe é uma fortaleza, quando se trata de um filho.
Com tudo isso,vejo que sendo uma boa mãe, posso ser o que eu quiser.
Como um pássaro livre com vôo alto, mas que sempre volta onde encontra a paz.
Como uma linda escrita que chega ao remetente, mas fica a cópia cravada na alma daquele que escreveu.
Ser mãe, é ter vontade de guardar os filhos dentro de uma caixinha longe de todos, só para não vê-los sofrer. É deixá-los livres, mas presos no coração.
É um amor que enfrenta os próprios medos e ultrapassa a escuridão.
Hoje sei o motivo pelo qual eu nasci nessa vida, eu nasci para amar os outros.
Eu nasci para ser chamada de mãe!
Autora #Andrea_Domingues ©
Por #Andrea_Domingues em 20/03/2019 às 16:40
Cheiro de infância
Oh! Aquela pequena que dizia, "mãe" eu posso ir pra rua brincar?
_ Vá lá, mas quando eu gritar, entra para tomar banho!
Quão prazer eu via no assobio do vento, na procura das três Marias no céu, e no banho de chuva.
Tempo bom, quando a felicidade agradava meus olhos e não o ego.
Hoje não preciso pedir a ninguém, permissão para sair. A paisagem mudou a cor, mas continua lá.
Há menos verde e mais cimento, mas na noite, as três Marias continuam a brilhar. Só que eu, nem me lembro quando foi a última vez que as procurei.
Ainda ouço o barulho do vento, mas ao invés de senti-lo no rosto, eu corro fechar as janelas. As vezes peço chuva, mas é automático a mania de abrir o guarda-chuva.
Pedi tanto para crescer, mas confesso que muitas vezes não sei aproveitar o meu tempo. Quem antes saia todo dia, hoje fica uma semana sem ver a rua.
O tempo pede coragem, deixa marcas no rosto e saudades na alma.
Mas não é o tempo que nos tira a liberdade.
Que saibamos nos libertar, das nossas próprias prisões.
Que o brilho dos olhos, se atraía pelo simples. Porque é alí, que está a maior riqueza do nosso tempo.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 03/12/2019 às 01:10 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
Mãe
Um dia pra você é pouco.
Eu levaria a vida inteira...
Tentando encontrar palavras,
para descreve-la.
Mãe...
É delicadeza nos gestos.
É suavidade no toque.
É oração capaz de curar.
É firmeza na voz quando necessário.
Só ela sabe o quanto dói ter que castigar.
Mas no voo, precisa orientar.
É quem salva a criança do bicho papão.
É quem trata com o mesmo carinho,
mesmo o filho já sendo grandão.
É aquela "Senhora" que não tem hora pra parar.
Clama a Deus quando o filho saí.
Não dorme, enquanto ele não chegar.
Filho não tem idade para colo de mãe.
Ela decifra, o que ele não consegue falar.
Sabe onde está tudo, quando o filho diz que não achou, ela grita! Procura direito, se eu achar vou esfregar na sua cara hahaha.
Mãe é mãe...
Se pudesse trocava de posição
com o filho, na tristeza ou na doença.
Ela é a luz no caminho.
Ela é a firmeza nos passos.
É a esperança no futuro.
É a coragem que liberta.
É os olhos que cercam.
É os sonhos que salvam.
Cria o filho para o mundo.
Mas o mundo dela, é seu filho.
Mãe é uma palavra pequenina.
Com significados absurdos.
Por tudo de mais sagrado.
Mãe é o maior "Amor" do mundo!
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 07/05/2021 às 23:00 hrs
(Homenagem pra você mãe)
Manter créditos de autoria original _Andrea Domingues
Mãe
Mãe palavra pequenina
Com sentimentos gigante
Vira fera por um filho
É a esperança de cada instante
Mãe não é eterna
Seja no céu ou na terra
Seja do coração ou da barriga
Sentimento que não encerra
Mãe seja idosa ou novinha
Merece toda sua gratidão
Guardou sua própria dor
Para doar seu coração
Amor de mãe
Amor de mãe é luz que não se apaga,
Entrega pura, sem cobrar caminho,
Nos gestos simples, na palavra que afaga,
Guia com ternura o mais frágil destino.
É força serena, silêncio sentido,
Um laço eterno, de abraço infinito.
SimoneCruvinel
Eu me ferrei todinha por seguir alguns conselhos de minha mãe, mas a maioria deles ainda tá valendo.
Cuidar de um pai ou de uma mãe na velhice (na VelhIcE) é uma questão de cidadania, é obrigação, não uma opção.
Se hoje eu tivesse que escolher uma palavra, apenas uma, para personalizar a minha mãe, eu diria “rosas”. A minha mãe plantava rosas. Ela tinha um jardim só de rosas. Uma vez ela ganhou um jardim inteiro de rosas, era um presente romântico. Houve um tempo em que ela nos levava todos os dias àquele jardim. Depois de um tempo as rosas murcharam, e o jardim morreu. E minha mãe nunca mais teve outro jardim. Mas, aonde quer que eu vá e encontre rosas, lá está ela.
Mãe sábia não fala mal dos seus filhos com ninguém, nem mesmo qdo eles a decepcionam profundamente. Isso tbm é amor incondicional.
O Brasil mais parece a casa da mãe Joana, onde tdo mundo faz o que quer, e tdo mundo mete o bedelho.
Nenhuma faculdade ensinou-me o que aprendi com você, minha mãe!
Do seu jeito, sem dizer uma palavra... Resignada, em silêncio, sem aumentar o tom da voz, com a simplicidade e a modéstia que só os anjos ostentam. Aprendi, sobretudo, a esperar, pacificar, e ser resiliente.
Minha mãe
Mulher que me pôs no mundo e nele me deixou
Porém, antes de ir, tudo que pôde me ensinou
Logo que se foi pensei: sozinha, tudo terei que aprender
Mas, como sempre, novamente veio a me surpreender
Sim, você se foi
Mas, exercícios pra casa passou
E nomeou a vida a ser meu novo professor
Pois sabia que assim como você
Ela iria cobrar e corrigir
Para que quando eu errasse, soubesse reconhecer
E então evoluir.
Muitos foram os momentos em que me perguntei:
Por que me deixas-te só?
E por muitas vezes chorei
Só depois de muito tempo, que então entendi
Teve que fechar os olhos, para que os meus pudessem se abrir!
Muito do que aprendi está escrito aqui, no livro da minha vida.
Aprendi com minha mãe que não sou todo mundo e a ficar em silêncio quando necessário. Aprendi a ser mãe como ela, a ter educação e a agradecer por isso.
Aprendi com a Cora Coralina a fazer doces (como brigadeiro) e a escrever poemas.
Aprendi com a Clarice Lispector que sou companhia, mas também posso ser solidão. Que sou tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. E também a guardar minha dor no bolso e a cuidar das amizades, dos familiares e dos parentes quando for necessário.
Aprendi com a Frida Kahlo a cerrar as sobrancelhas quando algo não me agrada ou quando me sinto mais feliz do que imaginava.
Aprendi com a Cecília Meireles a escrever sobre a lua e suas fases, assim como sobre as minhas fases, boas e ruins.
Aprendi com a Rachel de Queiroz a gostar de cada detalhe de mim, sem me preocupar para que os outros gostem.
Aprendi com a Lígia Fagundes Teles a ficar sozinha, pois tenho a necessidade de me libertar de tudo e todos.
Aprendi com a Adélia Prado que não tenho tempo a perder, pois ser feliz me consome. Caso contrário, ou eu “viro doida, ou santa”.
Aprendi com a Hilda Hilst a escrever, a falar, a sentir e a recitar o amor.
Aprendi com a Carolina Maria de Jesus que temos um quarto de despejo dentro de nós, onde jogamos tudo, inclusive o amor que nos falta.
Aprendi com a Ana Maria Machado que devemos escrever, aprender a falar e lidar com a criança interior, principalmente com aquelas pessoas que esquecem de crescer e amadurecer.
Aprendi com a Lya Luft que podemos ser mais irmão, mais amigo, mais filho, mais pai ou mãe, mais humano, mais simples e mais desejoso de fazer os outros felizes.
Aprendi com a Martha Medeiros a brincar seriamente de “faz de conta”.
Aprendi com o Fernando Pessoa, meu xará, que “o que chega, chega sempre por alguma razão”. Tenho certeza de que todos que chegaram até mim foram por causa da minha própria maravilhosidade e da minha linda pessoa. Agradeço por fazerem parte da minha vida, e se alguém partiu, foi porque “tudo o que é bom dura o tempo necessário para ser inesquecível”.
Também aprendi muito com Machado de Assis, Carlos Drummond, Mário e Oswald de Andrade, José de Alencar, Castro Alves e outros escritores que li na infância e adolescência. Eles ajudaram na construção do meu saber e do meu ser, tornando-me mais humana e menos ignorante.
Aprendo até hoje com meus pais, irmãos, filhos, parentes, amigos e até inimigos o ato de pedir perdão, me retratar, me desculpar e amar incondicionalmente, independentemente dos defeitos e erros.
E aprendo demais com Chico Xavier, Allan Kardec, Paulo de Tarso, Lucas e toda a Espiritualidade Amiga que se faz presente em minha vida. Principalmente com Jesus, o nosso Mestre, que me ensina a ser eu mesma, a aceitar minha condição de espírito inacabado e imperfeito, mas que posso e devo ser melhor a cada dia da minha existência, ora humana, ora espiritual.
Gratidão!
Lição da Cozinha
Observando minha mãe enquanto cozinhava, aprendi algo muito importante.
Para chegar no tempero certo, ela nunca coloca uma única quantidade de sal. Ela vai colocando pitadinhas, até encontrar o ponto ideal.
Ao refletir sobre essa experiência, percebi uma comparação com a vida. O diabo não lança suas armadilhas de uma vez; ele coloca uma pitadinha de cada vez no coração da pessoa. Uma vaidade aqui, um sentimento ali, um pensamento acolá. No final, seu objetivo é claro: desviar a pessoa dos bons caminhos.
E se você se deixar levar, pensando que um pouquinho não tem problema, lembre-se: é de grão em grão que a galinha enche o papo.
Aprendi a amar a poesia com minha mãe, a ler notícias com meu pai, gostar de livros com meu avô... com Deus aprendo a ouvir pessoas.
Da minha mãe aprendi que nunca é tarde,
que sempre se pode começar novamente.
Agora mesmo podes dizer "basta" aos hábitos
que te destroem, às coisas que te prendem
ao cartão de crédito, às notícias que te
envenenam desde a manhã, aos que
querem dirigir tua vida pelo caminho
perdido.
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