Mãe para Filha
Um dia minha mãe me falo que com mulher não se brinca, com mulher não pode trata mal, eu fiquei me perguntado o que ela quis dizer. Mas um dia encontrei o amor da Minha vida aí entende o que minha mas quis dizer, com mulher deve-se amar cuida E dedicar tudo amor do seu coração de todo teu entendimento.
Hoje o sol nasceu
O menino morreu
A mãe se padeceu
O pai enlouqueceu
A família se contorceu
Mesmo assim o sol
Resplandeceu.
Meu Pai biológico fugiu quando eu nasci
Minha Mãe criou-me com todo amor que mereci
Na casa dos meus avós, local em que cresci
No bairro da Mafalala que até hoje vivo aqui
Tudo aquilo que sei e tudo que aprendi
Dou graças a eles e amizades que colhi
E não a um deus que nunca se quer o vi
Que diz que me ama e que morreu por mim
Santa ignorância isso não faz sentido
Pare com essa arrogância não sejas fingido
Durante sua infância eras um ser temido
Ficavas todo comido quando fosses desobedecido
Matavas quem quer que fosse, sem dó nem piedade
Velhos, mulheres, até menores de idade
Não tinhas limites ao praticar crueldade
Desculpa lá, és mesmo uma divindade?
Falas sempre de amor naquele livro seu
Mas só patrocinas a dor, ainda exiges o meu
Respeito a si senhor, não, estou feliz como ateu
Folgo aos domingos e saio para beber «maheu»
Criaste-me do nada sem a minha permissão
Com liberdade de escolha como sinal de compaixão
Sou feito à sua imagem mas censuras-me a razão
Por que me deste então? Responda-me a questão
Sei que não podes do momento, tens de ouvir uma oração
Anotar um juramento, escutar outra confissão
Assistir ao sofrimento do mendigo deitado no chão
Que dorme ao relento cobrindo papelão
Por que permites o mal, se és «todo-poderoso»?
Se não acabas com o diabo é porque és medroso
E não me venhas com a falácia que seu pensar é misterioso
Acabe com essas tretas e prove que és manhoso.
Crias regras, absurdas de compadecer
Se és único ser supremo, não há lógica no seu proceder
Cá entre nós, diga-me o que estava a acontecer?
Quando criaste o Homem, estavas a um passo de enlouquecer?
Qualquer um ficaria, eu não te vou julgar
Sozinho no vasto universo, sem ninguém para conversar
Sei que é insuportável mas tu devias superar
Enfrentar seus problemas e tentar se acalmar
E não se rebelar pôr-se nervoso a criar
Um mundo para governar, um homem para te adorar
Dia e noite te louvar, de joelhos a implorar
Por um mundo novo sem o mal para atormentar
Egoísta, estúpido, egocêntrico, arrogante
Invejoso, maldoso, orgulhoso, ignorante
Malicioso, impiedoso, ser supremo principiante
De «todo-poderoso» não passas de um amante.
Tudo que falaste, tudo que escreveste
Todo ódio que demostraste com os crimes que cometeste
Não passavam de um teste (foi a resposta que me deste)
Eu não te devo nada pois, foi tudo que me deste
Se queres ser louvado procure outro burro
Que anda atrás da luz como se estivesse no escuro
Amizade e amor seguro, por hoje é o que procuro
Se não podes ajudar suma, que já não o aturo
E avise suas ovelhas que este carneiro virou lobo
Não me abordem na rua, não me façam de bobo
Não me deem folhetos, revistas nem amuletos
E não me falem de um deus que incentiva incestos
Para mim basta, estou indiferente a tudo
Acordo, carrego a pasta, vou a busca do meu canudo
A fome em África é vasta por um motivo absurdo
Para mim já basta rezar a um ser mudo.
Pai-nosso que estás no céu, o que fazes por aí?
Vem a nós o seu reino no Iraque, no Haiti
Seja feita a sua vontade tanto no céu como aqui
Livrai-nos do «malamém» e do fanatismo por si.
Obrigada Deus, Obrigada mãe natureza, Obrigada universo, Obrigada anjos que me cercam. Só tenho a agradecer por tudo que faz e que és em minha vida. Obrigada pelo alimento que sempre como, Obrigada pela disposição que eu sempre tenho, Obrigada pela saúde maravilhosa que eu tenho, Obrigada por cada dia me colocar pessoas boas na minha vida, Obrigada por protejer minha família, sempre. Obrigada por me mostrar o caminho que tenho que trilhar, Obrigada por mostrar o meu propósito aqui na terra, Obrigada pelos meus braços, pernas, coração, rins, pulmão e todos órgão do meu corpo funcionar tão bem... Obrigada pela sabedoria que eu busco a cada dia, Obrigada pelos amigos que eu tenho, Obrigada por me protejer, Obrigada por eu ter um teto sobre a minha cabeça, obrigada pela agua que eu bebo. Obrigada pelo meu corpo, irei cuidar dele todos os dias, mostrando o quanto sou grata. Obrigada por existir, luz, energia, seres celestiais, dinvindade. Obrigada pelo dinheiro que eu faço. Obrigada por tudo de bom que tu és em minha vida desde o meu nascimento. Amém!!!
Se existe amor maior no mundo
Só minha mãe pode me falar
Afinal ela sabe o quão profundo
É preterir o receber ao doar.
Viva
Quando olhares, olhe bem
Enxergue, vá além;
Tua mãe te deu os olhos
Pra ver beleza em outro alguém
Quando ouvires, ouça fundo
Escute cada segundo;
Tua mãe te deu os ouvidos
Para ouvires a canção do mundo.
E quando cantares, cante o trauma
Sinta, não tenha calma
Tua mãe te deu a voz
Para falares a tua alma.
Por fim, quando viveres
Ame, sinta, deixe ser;
Porque tua mãe te deu a vida
Para que possa amar viver.
A prudência, como nos ensinam os antigos, é a mãe de todas as virtudes, não madrasta de todos os vícios e vilanias.
A paciência, como a própria vida nos ensina, é a mãe de todas as virtudes, e não a madrasta de todos os vícios.
Vê se toma juízo garoto. Ouça as palavras de sua mãe. Apague-se em Deus e vire um homem de verdade! E não se esqueça que dinheiro, fama e reconhecimento não é tudo na vida, de uma hora pra outra tudo isso acaba. Lembre-se que você tem um filho que futuramente se espelhará em você então seja um exemplo para ele.
A vida da rainha órfã
Dando-lhe o nascimento, mãe visionária.
Distração sombria do destino!
Um ano... é muito pequena para ser pária;
criança negra errada em nascer sem tino.
Então, uma senhora aceitou esse pobre ser;
A avó levou a criança nos braços
E tornou-se materna. Coisa estranha de se conhecer.
Salvar o que uma pessoa morta deixou estilhaços.
Instintivamente, o oprimido sofrimento sem encolher,
nas mãozinhas que se estendem na sombra;
Alguém deve estar lá para o dever;
deve ser bom sob o escuro céu assombra.
Teme que a lágrima nos corações seque;
É preciso alguém grande para dizer: Vamos amar!
Isso cobre a vida com doçura em xeque,
Quem é velho, quem é jovem e quem é de brigar;
É por isso que Deus, este mestre oculto,
Às vezes, substitue a mãe pela avó
E julgando o inverno sozinho capaz de indulto,
Na alma da velha choca o coração em dó.
Logo, a humilde rainha nasceu, ficou órfã,
Tinha seus grandes olhos de sombra e luz plena,
Gaguejou as palavras da linguagem cortesã,
Foi a inocência, desavergonhada da pena.
este anjo, mulher antes de ser completa;
E a avó, pelos anos, contemplou
Como se contempla um céu que se projeta.
Como esse pôr-do-sol, o amanhecer adorou!
A avó construiu um lar com parcos recursos
Nos prados, de onde se pode ver a cerração
Que uma criança sozinha inunda com sorrisos.
Planícies verdes com todos os tipos de respiração.
Teve um grande jardim e este festejo
todos esses perfumes e toda essa rasteira
Acariciou a criança; as flores não têm desejo.
Neste jardim cresceu a laranjeira, a macieira.
As margaridas, os ramos foram separados para andar;
Transparências da água tremiam sob as araucárias;
Da inocência perdida para a vida adulta afundar
face a face com o egoísmo, miséria ordinárias.
A vertigem da ganância a rainha ensurdece
O medo do sofrimento cegou seus atos medianos.
Entre a cobiça, a inveja, aos outros oferece
e desfruta o destino de ouro e prazeres mundanos.
Cuidado com a sedução das trevas. Tome cuidado!
Onde quer que chore e grite um cativo, Deus aparece.
A liberdade que tiramos dos pássaros, soldado.
O destino leva de volta ao injusto que padece.
O feitiço segura a sua valente letargia.
Este condenado, lança-te uma sombra escrava.
A consciência humana está morta; na orgia,
Ela se ajoelhou; no cadáver que lhe deprava;
A prostituição do juiz é o recurso.
Os clérigos fazem o honesto estremecer;
Eu não vou recuar! Sem queixa no decurso,
Luto no coração, despreza o rebanho desfalecer,
Eu vou te abraçar no meu amável exílio
Eu aceito o amargo retiro, se não tivesse fim,
Sem tentar saber e sem considerar auxílio
Pensando mais firme ajoelhados, Senhor do Bonfim?
E se muitos forem embora, quem deve ficar?
Se somos apenas cem com a espada da Justiça,
Eles são mil com maldade na nação mestiça,
eu ainda tenho coragem de lutar!
E a gaiola pendurada nos sonhos da sua casa
Viva, cante e tire as algemas da prisão.
Como podes uma mãe um beijo o filho negar
As vezes sou ignorante só para me aliviar
Meus pensamentos vai além da minha própria imaginação
Me sinto um filho excluído até então
As vezes não consigo nem pensar somente ignorar
Queria que as pessoas tivesse mais visão
Como posso eu esconder o meu próprio eu em meio a população?
Queria ser liberto para dizer e fazer oque penso
Mas todas as vezes acabo libertando meu ódio intenso
Queria saber me expressar sem brigar
Mas infelizmente enquanto meu eu me dominar só me resta digitar
Escrevo poemas não por que sou " viado " e sim porque sou apenas mais um homem frágil
Queria eu poder falar oque penso sem ser julgado
Mas oque me resta é escrever poemas no anonimato !
Quem ainda tem mãe nessa vida
Ame, abrace, beije, preze bem
Porque na vida nada igual tem
Nunca a deixe de lado esquecida
Que ela te cuidou desde a barriga
Te educando,alimentando,dando amor
Nunca maltrate, trate como uma flor
Deixando para trás sua rebeldia
Pra depois não chorar de quando a tinha
Depois que a perde se perde o valor
Quando nasci
saí do ventre de minha mãe
para o colo de Obaluaê.
E desde então
nunca soube o que era a falta
pois nunca nada me faltou
e a falta nunca me fez;
Obaluaê me completou
me embalou
me protegeu
me amou.
E o amor de Obaluaê
foi o mais puro e verdadeiro
que nessa vida pude sentir.
Ele é meu pai.
Ele é meu caminho.
Ele é dono de mim.
Com pipoca e com dendê
ele me cuidou,
nada nunca me pegou.
Uns dizem temê-lo,
eu não!
Eu digo amá-lo.
Silêncio!
O Rei está entre nós.
Atotô!
Já sofri muito, já tive muitas alegrias, já vivi muita coisa. A vida é como aquela mãe que bate para aprender. E nós somos os filhos da vida. Caímos, sofremos, levantamos, aprendemos e caímos de novo. É uma grande roda que não pode ser parada.
A mãe de Miranda lhe ensinara que, embora os olhos fossem importantes, a música era a verdadeira janela para a alma de alguém.