Mãe Irmã
Minha mãe descobriu que eu sou gay. (1994)
-Vou te colocar em um internato para você aprender a ser homem, disse. (1994)
Ano 2000:
-Vim buscar meu filho, disse na portaria.
-Interne ele novamente, disse ao me ver.
Quando eu disse que passei no vestibular, minha mãe me abraçou toda feliz. Quando disse que era em publicidade ela quase aproveitou o abraço para me dar um mata-leão.
Quando um HOMEM quer não tem mãe, trabalho, amigos, futebol, reunião, unha encravada, tempestade, celular sem bateria, computador sem rede, estudo, falta de carro, distância, falta de grana que o impeçam de estar com você. Então na boa, não vem com desculpinha que isso não cola
O filho nunca entenderá o amor de mãe, como também a mãe nunca saberá o amor de filho. Ambos são fortes, um amor sem morte :)
" - Mãe, estou apaixonada. - Filha, então lava a louça que passa..."
Esta citação acima, me fez lembrar de um momento com
meu Mestre Angoleiro:
Ru Aisó,folha formosa, tupy - Eu, Maria Teixeira - Apaixonada!
"
- Mestre estou apaixonada.
- Vamos pra roda, que passa.
- Certo. E fui...
- Oxe! Mestre. Passou nada! Tomei foi uma rasteira, estava desligada e apaixonada.
Mas cai bem, na negativa e noutra em queda de rim, ainda apaixonada, fui 'angolar' capoeira.
- Ele: conselhos mil...
- Vi e percebo sempre, que todo Mestre, é no fundo e no topo um grande pai. Portanto, zele e acalante seu Mestre(pai/mãe), eles sempre cuidam de nós."
A minha mãe sempre me disse. O céu é o limite e eu sempre acreditei, quando era pequena tudo parecia mais fácil, vivi os meus sonhos, passei uma infancia feliz, não posso dizer que agora tenho uma vida triste, mas á medida que o tempo passa, as coisas mudam, parece que o mundo perde um pouco do seu encanto
Você percebe que ta ficando velha(o), quando você ou sua mãe, faz um bolo, e você não sente nenhuma vontade de passar o dedo na vasilha
Rosa de minha vida
Minha mãe diva de minha vida, fonte dos meus conhecimentos da estrada, porta para o mundo, a força no fraco.
Existem pessoas que não precisam de concordância ou interagir sempre em conjunto. No certo, a discordância traduz o amor. Somos assim ela e eu, sempre em pontos opostos da reta, porem com um vinculo siamês perfeito, onde as palavras perdem os sentidos e o afeto ruma sempre absoluto. Comparo-a com o vai-e-vem das ondas que tentam escapar do mar, mais no fim arrastam tudo para seu interior. Um ser iluminado, primeiro por ser mulher, beleza delicada, segundo por ser mãe, dádiva divina, terceiro por ser minha mãe, minha bênção de deus. E quarto por que ela é apenas comum, tão comum que não existe igual dotada de elementos que todos achamos que temos, coisas banais hoje esquecidas, mais que na realidade em poucos são encontradas: força, dignidade, honestidade, igualdade, amor, fidelidade e reciprocidade com o mundo. Não estou aqui para cantar a perfeição nela, todos temos defeitos, o que nos torna belos.
Enfim procedo com avidez, contrariando-a, discutindo, resmungando, pedindo, necessitando, abraçando-a, decepcionando-a, só para poder ouvi-la falar que me ama demais para concordar comigo, só para ouvi-la dizer q eu estou errado, para senti-la me acariciando e me ensinando o que ela sempre vai achar que não consegue ensinar, mais não desiste por que me ama e acredita em mim. Então indizivelmente acima de tudo Francisca Dilma de oliveira leite, amando-a. Infinitamente.
21/03/2007
No meu jardim nascem flores
Que a mãe da terra plantou
Do meu jardim brotou cores
Quando a borboleta voou
Desse jardim nascem musicas
Que um poeta escreveu
Em um cerrado distante...
Árido,
Que o meu mundo esqueceu
Paisagem seca, torcida
Em vida de cada flor
Três meses de chuva castiga
Em nove sofre de dor
Povo do gueto querido
Sofre é carência de amor.
Eu preciso tanto de você,o seu amor é o que me faz creçer.
que conheçe como a propia mãe,cada medo do meu coração.
hoje pensei tanto em nós dois,que não podia deixar pra depois,e eu vim aqui só pra dizer....que eu sou louco por você.....
Minha mãe sempre dizia que eu seria um grande homem! Hoje sei que ela acertou: tenho mais de um metro e oitenta.
LOUCURA DE UMA MÃE AO PERDER SEU FILHINHO
Minha querida mãe, um dia me contou;
Já eu rapazinho e com todo temor;
Atento ouvi, uma história medonha;
De fundo macabro, mas cheio de amor...
Conheci uma jovem, - disse mamãe,
Que no auge de sua dor, perdera o lindo bebê
O primeiro, o infante; sucumbindo em loucuras;
Deixando exposta, a grandeza de seu amor!
Diante da perda, a dor, dor terrível;
Dor dilacerante! Meu Deus! Meu filho único!
-Meu filhinho querido! Acorda filhinho!
Respira, volta, chora pelo menos um pouquinho...
Loucura terrível, raiva, ódio da morte!
Morte maldita, - Não te aceito, te rejeito!
Angústia de mãe, dor de mãe, ardendo n’alma
Agitando o infante ao seu corpo, que terrível...
Todos lamentavam; ela não aceitou;
Consolos inúteis, vãs palavras,
Quiseram a ela impor, porém a jovem
Não se prostrou! Não se prostrou!
Hoje, dizia ela, desafiarei a senhora morte!
E naquela noite; contrariando o padre,
Os parentes, os amigos, os avós, o doutor,
A mãezinha em sã loucura; toma o cadáver frio do infante;
Agasalha-o em seus braços; com lenços finos e brancos;
Embala o pequeno ente; e no leito de sua cama,
A mãe dorme tranquilamente o sono final
Dormindo em paz com seu filho, o sono dos inocentes...