Mãe Irmã
Sou a favor do aborto
porque considero que nenhuma criança
merece ser filha de uma mãe que não a quer.
Poucas pessoas conseguem entender o que é a decepção de mãe com filho... Criar alguém com todo o amor e carinho e depois perceber que essa pessoa nos abandonou é a maior tristeza que um coração de mãe pode sentir.
Uma mãe magoada com o filho tem a capacidade de perdoar muitas vezes, mas nunca esquece os sofrimentos que passou.
"Se tem algo que me orgulho é ter me tornado o homem que minha mãe me ensinou a ser." David Luz filho
Sabia que no fundo a mãe tinha apenas as melhores intenções, que a amava. E o amor era recíproco. Na verdade, até Daphne chegar à idade de ser desposada, Violet com certeza havia sido a melhor das mães. Ainda era, quando não estava desesperada pelo fato de que, depois de Daphne, tinha mais três filhas para casar.
O duque e eu
Pai, mãe e irmãos você não escolhe. Mas amigos sim! A vida é feita de escolhas, então se permita trazer ao seu convívio pessoas melhores que você, que agregam, que ensinam e que acima de tudo possam trocar maturidade de vida (CLARIANO DA SILVA, 2019).
Ser pai é fazer tudo o que uma mãe faz, menos gestar, parir, amamentar e ter um sentimento que eu não sei explicar.
Cultue a parcimônia e negue a egolatria. A primeira é mãe da prudência e a última, inferno desolador, único e verdadeiro.
Mãe, ele é a única pessoa no universo que eu amo. Não havia ninguém antes dele e não haverá ninguém depois dele. Embora ele possa não ser uma pessoa comum, para mim ele é apenas uma pessoa que eu amo.
O amor que uma mãe sente por um filho, por maior que seja o aborrecimento, é impossível de arrancar do coração.
Oração da Mãe para o filho distante.
Senhor, quando meu filho não estiver sob meus olhos, que ele esteja em Suas mãos.
Quando não for possível que ele me escute, que o Senhor seja, em sua mente, a voz que o aconselha.
Quando eu não estiver presente para apontar-lhe o caminho, que o Senhor guie suas pernas.
Quando não for possível dar-lhe um colo de mãe, que o Senhor acalme o coração do meu filho.
Quando eu não puder dizer “leve o casaco”, que o Senhor seja o manto que aquece a sua alma.
Quando eu não puder fazer o curativo, que o Senhor cure suas feridas.
Quando não for ao meu alcance enxugar suas lágrimas, que o Senhor evite que elas caiam.
Quando ele se sentir sozinho, que o Senhor seja a sua companhia trazendo luz a sua solidão.
E, quando ele estiver feliz, que o Senhor sopre uma suave brisa sobre seu rosto para que meu filho se lembre do meu carinho e que, onde ele estiver, eu sempre o amarei.
Amém.
CHAMAMENTO (soneto)
Mãe Senhora, das boas obras benfeitora
Mãe Senhora, do manto de esperanças
De ti a ternura da graça as almas mansas
De ti o perdão nascido na manjedoura
Doce olhar, e no auxílio não descansas
Em toda a parte, és a virgem protetora
Em teu seio o meio à urgência vindoura
És frugal vereda das bem-aventuranças
A mim, pois, filho de escareado desatino
Que aflige o coração em ingrato engano
Olhai com sua piedade o meu vil destino
Assim, neste chamamento de filho insano
Advogue por este pecador, ao Pai Divino
Soberano, nas aperturas deste mundano
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Julho de 2016
Cerrado goiano
Casa de mãe depois que os filhos se vão
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um oratório. Amanhece e anoitece prece. Já não temos acesso àquelas coisinhas básicas do dia a dia, as recomendações e perguntas que tanto a eles desagradavam e enfureciam: com quem vai, onde é, a que horas começa, a que horas termina, a que horas você chega, vem cá menina, pega a blusa de frio, cadê os documentos, filho.
Impossibilitados os avisos e recomendações, só nos resta a oração, daí tropeçamos todos os dias em nossos santos e santas de preferência, e nossa devoção levanta as mãos já no café da manhã e se deita conosco.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é lugar de silêncio, falta nela a conversa, a risada, a implicância, a displicência, a desorganização. Falta panela suja, copos nos quartos, luzes acesas sem necessidade...aliás, casa de mãe depois que os filhos se vão vive acesa. É um iluminado protesto a tanta ausência.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre o mesmo cheiro. Falta-lhe o perfume que eles passam e deixam antes da balada, falta cheiro de shampoo derramado no banheiro, falta a embriaguez de alho fritando para refogar arroz, falta aroma da cebola que a gente pica escondido porque um deles não gosta ( mas como fazer aquele prato sem colocá-la?), falta a cara boa raspando o prato, o "isso tá bão, mãe". O melhor agradecimento é um prato vazio, quando os filhos ainda estão. Agora falta cozinha cheia de desejos atendidos.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um recorte no tempo, é um rasgo na alma. É quarto demais, e gente de menos.
É retrato de um tempo em que a gente vivia distraída da alegria abundante deles. Um tempo de maturar frutos, para dá-los a colher ao mundo. Até que esse dia chega, e lá se vai seu fruto ganhar estrada, descobrir seus rumos, navegar por conta própria com as mãos no leme que você , um dia, lhe mostrou como manejar.
Aí fica a casa, e nela, as coisas que eles não levam de jeito nenhum para a nova vida, mas também não as dispensam: o caminhão da infância, a boneca na porta do quarto, os livros, discos, papéis e desenhos e fotografias – todas te olhando em estranha provocação.
Casa de mãe depois que os filhos se vão não é mais casa de mãe. É a casa da mãe. Para onde eles voltam num feriado, em um final de semana, num pedaço de férias.
Casa de mãe depois que os filhos se vão é um grande portão esperando ser aberto. É corredor solitário aguardando que eles o atravessem rumo aos quartos. É área de serviço sem serviço.
Casa de mãe depois que os filhos se vão tem sempre alguém rezando, um cachorrinho esperando, e muitos dias, todos enfileirados, obedientes e esperançosos da certeza de qualquer dia eles chegam e você vai agradecer por todas as suas preces terem sido atendidas.
Porque, vamos combinar, não é que você fez direitinho seu trabalho, e estava certo quem disse que quem sai aos seus não degenera e aqueles frutos não caíram longe do pé?
E saudade, afinal, não é mesmo uma casa que se chama mãe?
para a mãe que já não está entre nós
hoje é o dia de visitar a recordação,
onde a celebração da vida é saudade.
do vazio o meu, parabéns, em oração,
e neste abraço que se faz pela metade,
minha saudação.
nesta data querida, de descontinuidade...
a gratidão, o amor, em contas dum rosário,
de lembrança, de afeto, onde a dor brade.
onde estiver, mãe, feliz aniversário!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
julho
Cerrado goiano
Eu já errei muito, na verdade eu erro todo santo dia...
Nem sempre eu consigo ser a melhor mãe do mundo, melhor esposa, melhor professora ou melhor empreendedora.
Já errei como filha, já errei como mãe, já errei como esposa, já errei por excessos, já me perdi inúmeras vezes... E sei que ao longo da minha jornada eu vou errar pra caramba.
Mas o que quero te dizer com isso tudo?
Que você também vai errar e ESTÁ TUDO BEM!
Quem erra tem chances de acertar, quem erra não está no comodismo, de fato, faz algo diferente.
Me sinto grata por cada tapa na cara que a vida me deu, melhor sim, do que ter uma vida monótona e sem lembranças.
O medo não te levará para lugares extraordinários! Erre mas não permaneça no erro.
Saiba o que você quer e por favor, não desista de ter uma vida extraordinária!
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