Macarrão
"Domingo tem um gostinho de queijo parmesão, tem cheiro de manjericão no ar, tem macarrão no fogo, tem flores na mesa, tem campainha tocando, tem criança correndo, tem pudim de leite na mesa, tem encontros, tem sabor....tem alegria".
Minha avó uma vez pediu-me para comprar uma tesoura, um escorredor de macarrão e um vidro de azeite no mercado, em Niterói, quando eu tinha 12 anos. A rua era Cel. Gomes Machado. Quando eu saí de casa, lembro que também ficaram aguardando duas tias, que ajudavam ela naquele sábado, na cozinha. Esse pedido caía do céu para mim que estava de castigo. A casa ficava na Rua Coronel Senador Vergueiro da Cruz, ao lado do escadão que sobe para o morro do Cavalão. A razão do castigo já não lembro. Lembro-me, sim, que só poderia sair para comprar as coisas e voltar. Fiquei feliz com a tarefa libertadora. E mais feliz fiquei quando, ao dobrar a esquina da Rua São Pedro com Visconde de Itaboraí, verifiquei que se tirava “par ou ímpar” para jogar uma “pelada”, no trecho compreendido entre a Rua de São Pedro e a Cel. Gomes Machado, justo no caminho do mercado. Entrei no páreo e fui escolhido para jogar em um dos times. A galera era sempre a mesma; os amigos da rua que moravam por ali. Só quando a partida acabou lembrei-me da encomenda e fui correndo para o mercado. Lá chegando peguei as coisas e, ao procurar o dinheiro que vovó tinha deixado comigo não o encontrei no bolso. O dono do mercado, Milton Duarte de Castro, percebendo o meu embaraço, perguntou onde eu morava e de qual família eu pertencia. Por minha sorte, dispensou-me do pagamento, não sem antes puxar a minha orelha, com bom humor, para que eu tivesse noção da responsabilidade que um menino deveria ter na execução de um mandado. E que o bom negociante além de ser amigo da família, percebera, também, que suado como estava e com os pés imundos, só podia ser em razão dos folguedos da própria idade. O dinheiro, certamente, caíra na rua.
Agora, a história avança vinte anos...
O mercado já não existe mais. Há agora, na Rua José Clemente, uma loja de instrumentos musicais. Lembrei desses momentos quando era garoto e resolvi entrar naquele lugar fazendo uma pauta para O GLOBO-NITERÓI que foi capa daquela edição de sábado, e que falava sobre a diversidade musical da cidade. Ao olhar para o balcão, fiquei surpreso: Já mais velho, “seu Duarte”, o responsável pela loja, era o mesmo bom homem que, há vinte anos atrás, me desembaraçara de uma dívida de poucos cruzeiros na época. Pedi licença e resolvi me apresentar novamente, depois dos vinte anos, para contar-lhe esta história da qual, como não poderia deixar de ser, ele já não se lembrava. Foi um encontro agradável e, da minha parte, muito comovente. Eis a razão desse texto relacionar-se à amizade. “Seu Duarte” só lembrou de mim depois que falei o nome do meu avô. Ao perguntar se eram amigos, ele ficou com os olhos cheios d´água e respondeu: “fomos grandes amigos”. Não entrei na questão, apenas retribuí o sorriso e lembrei que, há vinte anos, ele não me cobrou o dinheiro quando falei o nome do meu avô. Disso tudo ficou uma lição: o importante numa amizade não é reconhecer somente o amigo, mas também o que é parte dele.
Eu não tenho um carrão
Não toco violão
E muito menos sei fazer macarrão
Só sei que tenho um coração
Que insiste no errar
Que insiste em te amar...
"Estou achando minha mulher muito feia!" Trata dela melhor! Não vivam somente de macarrão branco.(03.01.18)
Eramos um e dividiamos até o macarrão e o pedaço de bolo, gostavamos até do mesmo refrigerante!
Não, nem sempre o parecido é o ideal, não há nada além do já conhecido e esperado te ver esquecer de ligar o som e não prestar mais atenção na minha coreografia idiota que te fazia rir feito criança e me imitar.
Já não era mais importante acordar mais cedo e atravessar meia cidade só pra me ver com cara de sono.
Nem o meu abraço de urso te convencia mais a ficar até depois das 22h, muito menos o meu colo durante o seu sono da tarde de domingo.
Os dias de surpresas ao acordar com sua presença na minha sala passaram a acabar e quando te atendia, não ouvia mais o "minha vida" ou "meu amor", só perguntava como estavam as coisas meio desinteressadamente e nem fazia mais questão de me ouvir até o fim, sempre tinha o que fazer com mais urgência.
Até que comecei a perder a vontade de continuar tentando voltar ao que fomos um dia. Não valia mais a pena esperar e havia muita distância até quando sentava de costas para mim no sofá.
Eu me culpava, sentia estar sendo incoveniente ou inapropriada o tempo todo, mesmo quando eu ficava em silêncio.
Sempre procurava meus erros e deixava de perceber o lógico, você não conseguia mais me olhar nos olhos, havia muita coisa escondida no seu silêncio e seu olhar distante e parado revelava a preocupação de não saber como resolver a situacão.
Havia muito a se perder no risco de abrir o jogo e de mudar o que estava ruim para muito pior.
Então, eu cortei a corda e deixei seu balão subir, dizendo-te para jogar todos os pesos para fora e sumir no céu lilás.
Foi a atitude mais impulsiva e prática que tomei desde que te conheci, desconhecer-te dói ainda hoje.
Não! É a resposta a sua pergunta de hoje sobre meus sentimentos terem mudado a cerca de você, ainda te amo e por isso mesmo te quero livre.
Não! Não existe ódio, apenas tristeza e já ficou no passado, com tudo o que morreu em nós muito antes da despedida.
Eu te amo, como poderia te odiar?! Mas, não voltaremos. Eu quero transbordar felicidade e me apaixonar por um livro novo da minha vida com um capitulo sobre eu e você.
#semeadoresdesentimentos
Algumas pessoas são como macarrão instantâneo. O cérebro cozinha muito rápido e elas usam apenas a parte mal cozida.
O promotor diz agora que o Macarrão ta enrolado... Lógico, pq se em vez de macarrão ele fosse miojo, estava soltinho em 3 minutos.
Moço's me adota? Falo MUITO, beijo bem, faço macarrão, não lavo, não passo, mas durmo agarradinha...
bom dia acordei com fome
E não recomendo
Fruta salada, macarrão
Pão de queijo,
Dobradinha, feijoada meus desejos
Aí que fome
Um poeta de barriga vazia
É um poeta sem fantasias
Tudo que o poeta come
é poesia
seja pão, macarrão
qual grão, melancia 🍉
Tudo que o poeta faz
é poesia
Seja arpão pra pescar
violão pra tocar
ou cordão que se fia.
Tudo que o poeta pensa
é poesia.
Quem diria
que um dia
eu vivesse
esta magia.
Tudo que o poeta fala
é poesia
Qualquer hora
Seja noite
Seja dia.
Tudo que o poeta quer é fantasia
Faz do sonho seu quinhão
Seu bordão de euforia.
A casa do poeta é a poesia
onde mora a liberdade
longe das amarras
da senzala
ele canta e nunca cala
sua ode à alegria
Tudo que o poeta come
é poesia
seja pão, macarrão
qualquer grão, melancia 🍉
Tudo que o poeta faz
é poesia
Seja arpão pra pescar
violão pra tocar
ou cordão que se fia...
Tudo que o poeta faz
é poesia
Tudo que o poeta quer é fantasia
Faz do sonho seu quinhão
Seu bordão de euforia.
A casa em que o poeta mora é a poesia.
Conquistou liberdade
Sem pedir alforria
Após comer macarrão com lingüiça no jantar, sentei-me na poltrona e comecei a ler o jornal. Infelizmente, com muita freqüência, leio sobre seqüestros feitos com a maior tranqüilidade. O pior é que os delinqüentes que organizam esses crimes são vistos como vítimas da sociedade. Isso eu não agüento!
Em seguida, leio uma matéria sobre pingüins e descubro que muitos desses animais aquáticos vivem na região da Patagônia (Argentina). Ainda na mesma página, constato que o sagüi é um animal pequeno de cauda comprida e popularmente é usado como sinônimo de mico, porém são dois animais diferentes com tipos sangüíneos também distintos.
Para finalizar, leio que lingüistas e bilíngües eloqüentes vão se reunir em um encontro para falar sobre o fim do trema na língua portuguesa. Se você percebeu que todas as palavras escritas com esse sinal gráfico não estão de acordo com as novas regras ortográficas, nem precisa participar do evento. Caso contrário, fique tranqüilo, pois as inscrições ainda estão abertas com o valor promocional de cinqüenta reais.
Sol, solidão, cachorro, alegria, macarrão, vento, amigos, distância, bicicleta, noite, estrelas, música, espinha, sonho, chão, céu, mãe, pai, perfume, margarina, infância, sorte, Deus, ilusão, tristeza, velocidade, leitura, acaso, proteção, dor, escuro, tempo, inocência, benevolência, segredo, chocolate, mistério, borboleta, horizonte, saudade, arco-íris, férias, descanso, passado, mar, ônibus, bola de sabão, reencontro, beleza, ventilador, chiclete, lágrima, alívio, sorriso, sábado, clube, computador, maçã, calor, alô, amor, medo, abraço, árvore, paixão.
É a vida.
"Em tempos líquidos, não podemos mais esperar o ponto do macarrão, precisa ficar pronto rápido, instantâneo, mesmo que o gosto não seja lá essas coisas..."
Não estou morto, tenho certeza, porque há um fio de macarrão no chão de ladrilhos verdes. O que acontece após a morte pode ser ruim ou bom, mas não haverá macarrão derramado.
A vida é um combinação de inúmeros caminhos que se entrelaçam, imagine o macarrão no seu prato e que cada tira que se cruza nele é um destino. Então ... quantos destinos se cruzaram? Quantas pessoas passaram pela sua vida sem você nem perceber, todas as vezes que você mudou o destino de alguém sem nem se importar. Você ainda acha que sua vida e suas ações só importam pra você?